sexta-feira, 3 de novembro de 2006
Um poema ao amanhecer
Ao som do vento
Me dou ao tempo
Das madrugadas,
Se a chuva vem
Vou-me nas águas
Por si deixadas.
Para trás o que ficou.
A sombra longe,
A pele rasgada.
No orvalho, um calafrio,
Um tudo ou nada.
Se a lua se dilui,
Vestem-se os campos
De vértices de luz,
Magos da noite
Inventam velas,
Acendem cantos.
Braços abertos,
Abrigo o dia
Que vem de viagem
E traz do outro lado
A rima virgem
De um outro Fado.
Poema de Jorgg - Publicação nº 133
Sino tocado em
novembro 03, 2006 -
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