O PLÁGIO CONSTITUI CRIME punível com pena de prisão até 3 anos pelo artº197 da lei 16/2008,de 01 de Abril, a mesma que, no seu artº1, ponto 1, refere que estabelece medidas e procedimentos necessários para assegurar o respeito dos direitos de propriedade intelectual.
O artª180, no seu ponto 3, diz: "Presume-se artista,intérprete ou executante,aquele cujo nome tiver sido indicado como tal nas cópias
autorizadas da prestação e no respectivo invólucro ou aquele que for anunciado como tal em qualquer forma de utilização lícita, representação ou comunicação ao público."
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terça-feira, 23 de outubro de 2007
Os COMANCHE
As minhas desculpas, mas "O LUGAR ao SOM" está nomeado esta semana para Blogue da Semana, à semelhança do que ainda há pouco sucedeu com "Os Bigodes do Gato". Assim, se quiserem votar nele, agradeço que façam o mesmo que fizeram com os Bigodes: entrar no Blogstars e, do lado esquerdo, em cima, marcar o Lugar ao Som e depois clicar em votar. Desculpem o incómodo e muito obrigado. -Jorge G.
Os Comanche, uma ramificação nómada dos Índios Shoshoni do leste, viveram nas grandes planícies do sul durante os anos 1800 até à entrada do séc.XX O seu nome pode ter surgido da palavra kohmahts que significa aqueles que estão contra nós ou os que querem combater-nos. Mas os Comanche chamam-se a si mesmos Numunuh, que significa O Povo.
Os primeiros exploradores conheciam-nos como Padouca. Antes de recorrerem à utilização do cavalo e migrarem então, gradualmente, para as grandes planícies do sul, a partir das primeiras décadas dos anos 1700, eles moviam-se atacando e conquistando territórios ocupados por outras tribos como os Crow, os Cherokee, os Creek, os Choctaw e os Apache. A área que controlavam ficou conhecida por Comancheria.
Tudo indica que os Comanche foram a primeira tribo das grandes planícies no uso do cavalo para as suas deslocações e conquistas. Exímios cavaleiros e ladrões de gado, deles se sabe que forneceram os primeiros cavalos aos garimpeiros da Febre do Ouro de 1848. Eram guerreiros ferozes e comerciantes hábeis e bem-sucedidos. Presentes nas feiras de comércio da altura, os seus líderes andavam vestidos frequentemente com roupas europeias, adornos de prata e botas de bom cabedal. E tinham dinheiro. Para as feiras organizavam-se em grupos onde havia sempre um Comanche que falava espanhol, inglês e vários dialectos índios. O líder desses grupos era um hábil mercador e diplomata. Mas, acontecia que a maioria do que comerciavam era produto de roubos. Vendiam os cavalos roubados e as mulheres e crianças que haviam raptado. Os seus parentes deslocavam-se a essas feiras para os recuperarem. O rapto para “revenda” traria mais tarde aos Comanche problemas sérios com os colonos americanos, muito menos tolerantes do que os espanhóis ou os índios das aldeias. Dependiam do búfalo para a alimentação e manufactura de vestuário. Não eram uma tribo unificada. De facto mal eram uma tribo, já que se dividiam em 8 a 12 sub-nações autónomas, às quais faltava naturalmente a organização de chefia, e militar, que possuíam as demais tribos das planícies.
Devido às constantes baixas ocasionadas pela sua vida belicosa, a população Comanche foi sempre conhecendo variações quanto ao número de habitantes. Calcula-se que hoje existam cerca de 11.000 descendentes de Comanche vivendo nos Estados Unidos, sobretudo no Oklahoma. Durante a 2ª Grande Guerra, um grupo de 17 jovens referidos como “The Comanche Code Talkers" integraram o exército dos USA para enviarem mensagens com informações secretas que não podiam ser decifradas pelo inimigo.
* - "Code talkers" eram soldados nativos norte-americanos que transmitiam mensagens secretas por rádio ou usando os códigos telefónicos centralizados nas suas línguas nativas.
Quanah Parker, o último grande Chefe Comanche, (1845 -1911). Filho do Chefe Peta Noconee e de Cynthia Ann Parker, uma branca, capturada em criança e criada entre os Comanche. Quanah acrescentou ao seu nome o apelido de sua mãe.