OS MÉTODOS POUCO MUDAM! - "Dinero a cambio de una manifestación pro Junta
Soldados birmanos peinan las calles de los barrios más pobres de Mandalay, la segunda mayor ciudad del país, en busca de ciudadanos a los que ofrece dinero para que participen en un acto público a favor del régimen, ha informado hoy la radio opositora Mizzima. Miembros de grupos paramilitares progubernamentales como la Asociación para el Desarrollo y la Solidaridad de la Unión ofrecen a los residentes 3.000 kyat (unos 2,20 dólares) si participan en la manifestación, que presumiblemente se celebrará hoy o mañana y que pretende contrarrestar las protestas contra la Junta Militar que lideran los monjes budistas."
in "El Pais" de hoje.
Cadáver de um monge encontrado num rio de Rangoon
A IMPUNIDADE CONTINUA NA BIRMÂNIA
Depois da Junta usurpadora do poder ter levantado o cerco policial a dois templos em Rangoon por estar certa de que a "Revolta do Açafrão" estava esmagada, com cerca de 1500 pessoas desaparecidas nos útimos dias, ouvem-se as primeiras vozes, de Mr.Bush e de Mr. Brown, e dão-se os primeiros passos por parte das Nações Unidas no sentido de encetar conversações com os ilegítimos detentores do poder na Birmânia.
Ibrahim Gambari, um antigo ministro nigeriano dos Negócios Estrangeiros, chegou este sábado ao país, voando directamente para Naypyidaw, a capital-fortaleza recentemente estabelecida pelo regime, bem no interior da selva birmanesa.
A cor das túnicas levou ao nome de "A Revolta do açafrão
Mas o Sr. Gambari foi forçado a regressar a Rangoon sem lhe ter sido concedido um encontro com o General superior Than Shwe. Em lugar desse meeting, o enviado das NU entregou uma mensagem condenando as acções do primeiro-ministro, do ministério dos negócios estrangeiros, e dos ministros da informação e da cultura.
O ministro da informação afirmou que um meeting com a junta militar no poder está agora agendada para amanhã, terça-feira.
Entretanto, Gambari já se encontrou com a Senhora Aung San Suu Kyi, a líder da oposição birmanesa ( na 1ª foto).
Miss Suu Kyi foi levada da sua casa na University Avenue, onde passou 12 dos 18 anos de prisão domiciliária a que a condenaram os militares, e conduzida para o extremo oposto da rua para uma guest house do governo, onde se encontra o enviado das Nações Unidas.
Quase universalmente admirada pela sua integridade, passou muitos dos recentes anos num quase completo isolamento, sendo por isso um líder político ainda sem um teste de fundo efectuado.
Contudo, alguns diplomatas ocidentais consideram o nigeriano um fraco negociador. Um comentador apontou igualmente o facto de que a Junta apresenta fortes e profundas atitudes racistas, o que provavelmente prejudicará as negociações com um "black man".
Não é a chuva que afasta da luta os manifestantes
Diplomatas estrangeiros acreditam que pelo menos várias centenas de monges budistas e de activistas políticos foram postos fora de cena no auge da sangrenta repressão da última semana contra a maior manifestação pro-democracia em quase 20 anos.
A Thailand-based Assistance Association for Political Prisoners (AAPP) calcula que mais de 1500 pessoas tenham sido eliminadas do palco dos acontecimentos na semana passada.
Os mais sinistros relatos que circulam nas casas de chá das ruas da capital falam do modo como mais de 200 pessoas foram mortas desde 6ª feira, com os seus corpos alegadamente incinerados em local secreto, a duas horas de carro ao norte de Rangoon.
"We heard that one of the victims turned out to be still alive when they started burning them, and began screaming, but the soldiers just continued regardless, because they had their orders," afirmou Mr Kyaw, um manifestante.
(Ouvimos que uma das vítimas estava ainda viva quando a começaram a queimar, começando a gritar, mas os soldados continuaram indiferentes, porque essas eram as ordens que tinham.)
Fontes: Telegraph U.K., Sic, D.D. - Texto e Publicação nº 471 - J.G.