O PLÁGIO CONSTITUI CRIME punível com pena de prisão até 3 anos pelo artº197 da lei 16/2008,de 01 de Abril, a mesma que, no seu artº1, ponto 1, refere que estabelece medidas e procedimentos necessários para assegurar o respeito dos direitos de propriedade intelectual.
O artª180, no seu ponto 3, diz: "Presume-se artista,intérprete ou executante,aquele cujo nome tiver sido indicado como tal nas cópias
autorizadas da prestação e no respectivo invólucro ou aquele que for anunciado como tal em qualquer forma de utilização lícita, representação ou comunicação ao público."
This work is licensed under a Creative Commons License.
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007
A festa de S.Valentim
É um pouco obscura, indefinida, a origem e vida deste padre que deu origem ao Dia de S.Valentim, hoje celebrado em tantas partes do mundo. Mas o que é certo é que a festa é de alegria e celebra o amor entre os casais. VIVA S.VALENTIM !
Uma das lendas à volta da vida de S.Valentim, afirma que ele foi um mártir romano do séc.III, que teria sido solicitado para curar o filho de um notável da época. E ainda que tenha tido êxito na tarefa, teria recebido a decapitação como recompensa, pelo facto de ser cristão.
Mas uma outra lenda conta que Valentim era um padre do séc.III que serviu em Roma e que , quando o Imperador Claudius II decidiu que os solteiros davam melhores soldados do que os casados, ilegalizando o casamento para os jovens – a sua melhor fonte para potenciais soldados – Valentim, perante a injustiça do decreto, desafiou o Imperador e continuou a realizar em segredo casamentos entre gente nova. Quando tal se descobriu, Claudius condenou-o à morte.
Outras histórias sugerem, ainda, que Valentim pode ter sido morto por tentar ajudar os cristãos a escapar das prisões romanas onde eram frequentemente espancados e torturados.
Ainda de acordo com outra lenda, o santo terá sido o primeiro a enviar um “postal de S. Valentim”. Quando estava preso, crê-se que se se apaixonou por uma jovem – que pode ter sido a filha do seu carcereiro – que estudava as escrituras, e o visitava durante a sua reclusão, fazendo-lhe companhia nas suas orações. Cega desde a nascença, um dia, durante as suas preces ficou miraculosamente curada da cegueira. Diz-se que que ele lhe escreveu uma carta, na véspera da sua decapitação, assinando-a “Do teu Valentim”, expressão que ainda hoje é usada. Embora a verdade por trás das lendas de S.Valentim seja pouco clara, as histórias sobre si realçam-no como uma figura simpática, heróica e sobretudo romântica. Por isso, não é de admirar que na Idade Média ele tenha sido um dos santos mais populares em Inglaterra e em França.
Valentim e o amor
Diz-se que os Ingleses da Idade Média terão feito de Valentim o santo patrono dos enamorados, pois pensavam que a sua festa coincidia com o princípio da época do acasalamento entre as aves. Assim terão nascido as « valentinadas » (danças de aldeia em que os casais se constituíam por tiragem à sorte). Esta tradição, atestada pelo poeta Chaucer em 1381, depressa foi seguida em terras de França.
Em 1401, o rei Charles VI – O Louco deu-lhe um acréscimo singular, escolhendo o dia de S.Valentim para fundar uma “cour d’amour”, isto é um círculo poético destinado a prolongar a tradição medieval e aristocrática do amor cortês.
No séc. XIX, a tradição renovou-se com o aparecimento dos « valentines », bilhetes postais ornamentados com corações e que os jovens utilizavam para declarar as suas “chamas” amorosas.
A Igreja católica esperou até 1496 para fazer de S.Valentim o patrono dos enamorados, condenando as tais “valentinadas”. Hoje em dia, aproveita o êxito popular do dia de S.Valentim para reuniões festivas e espirituais destinadas a reflectir sobre o sentido do amor conjugal.