O PLÁGIO CONSTITUI CRIME punível com pena de prisão até 3 anos pelo artº197 da lei 16/2008,de 01 de Abril, a mesma que, no seu artº1, ponto 1, refere que estabelece medidas e procedimentos necessários para assegurar o respeito dos direitos de propriedade intelectual.
O artª180, no seu ponto 3, diz: "Presume-se artista,intérprete ou executante,aquele cujo nome tiver sido indicado como tal nas cópias
autorizadas da prestação e no respectivo invólucro ou aquele que for anunciado como tal em qualquer forma de utilização lícita, representação ou comunicação ao público."
This work is licensed under a Creative Commons License.
sábado, 31 de março de 2007
Trancoso, o sapateiro e o prior
Hoje, transporto-vos em viagem até Trancoso, uma das mais jovens cidades portuguesas já que apenas em Dezembro de 2004 foi elevada a essa categoria.
Situada a norte da Beira-Alta, a uma vintena de Km de Celorico da Beira, a cidade é das mais interessantes do ponto de vista histórico.
A ela se ligam vários reis, desde D. Afonso Henriques que a conquistou aos mouros, até D. Dinis que a escolheu como local do seu matrimónio com D.Isabel de Aragão, a Rainha Santa, e que sempre lhe dedicou especial cuidado, quer usando-a como centro da sua actividade política, quer preocupando-se com a sua defesa como posição chave na linha de fronteira com Castela. E era tão forte a influência deste concelho junto de D. Dinis, que na contenda com Sabugal, por causa da duração dos seus certames, o monarca dá razão a Trancoso e por carta de 27 de Janeiro de 1314, são confirmados todos os privilégios da sua feira e a proibição de nenhuma outra localidade realizar a sua enquanto enquanto durasse a de Trancoso. (à feira de Trancoso se referiu Gil Vicente no seu «Auto da Mofina Mendes», “…Vou-me à feira de Trancoso, Logo, nome de Jesu…”).
Entre muitas outras figuras da nossa História, O Magriço, de nome completo Álvaro Gonçalves Coutinho, era filho de Gonçalo Vasques Coutinho, alcaide-mor da Vila de Trancoso e herói da Batalha de S. Marcos, que terá levantado a moral para a futura batalha de Aljubarrota. Nasceu na Vila de Trancoso, presumidamente nos meados ou terceiro quartel do século XIV.
Este cavaleiro fez parte da famosa expedição a Inglaterra, tendo acompanhado outros 11 companheiros naquela que foi imortalizada como a saga dos Doze de Inglaterra, referida por Camões em “Os Lusíadas”.
Mas duas figuras são, hoje, conhecidas de todo o povo:
Gonçalo Anes, O Bandarra
Este famoso sapateiro-profeta de Trancoso, Bandarra por alcunha, terá nascido em Trancoso nos inícios do século XVI, ou mesmo em 1500 e pode ser considerado uma das maiores figuras portuguesas de todos os tempos, já porque as suas «Trovas» são universalmente conhecidas e investigadas, tendo circulado durante séculos de forma manuscrita, em diferentes versões, já por se tornar num símbolo de uma época historicamente dramática para Portugal. O Bandarra, sapateiro, poeta e profeta, um “Nostradamus” português, foi homem que sofreu a perseguição da Inquisição.
Bandarra faleceu em Trancoso, onde foi sepultado, estando o seu túmulo na Igreja de S. Pedro em Trancoso. Crítico de Costumes, poeta, profeta, Bandarra foi lido, temido e perseguido pela Inquisição. Bandarra profetizou em termos bíblicos o Quinto Império, interpretado e comentado pelo Padre António Vieira e Fernando Pessoa. O Padre António Vieira viria a escrever: “Bandarra foi verdadeiro profeta, pois profetizou e escreveu tantos anos antes tantas cousas, tão exactas, tão miúdas e tão particulares, que vemos todos cumpridas com os nossos olhos”.
Uma dessas profecias diz respeito ao próprio, judiciosa e relevante:
“Em dois sítios me achareis, Por desgraça, ou por ventura: Os ossos na sepultura, A alma, nestes papéis.”
Bandarra chegou a prever que D. João ou “D. Fuan”, será esse “novo rei alevantado" aclamado em finais dos “anos quarenta”. De facto D. João IV seria aclamado em 1640, com coroação no Terreiro do Paço. Nessa época, o retrato de Bandarra foi então exposto na Sé de Lisboa.
Sobre ele escreveu Fernando Pessoa:
“Sonhava, anónimo e disperso,
O Império por Deus mesmo visto,
Confuso como o Universo
E plebeu como Jesus Cristo.
Não foi nem santo nem herói,
Mas Deus sagrou com Seu sinal
Este, cujo coração foi
Não português, mas Portugal.”
O PRIOR DE TRANCOSO (séc XV)
Outra figura ligada a Trancoso deverá constituir, se não o maior, pelo menos um dos maiores garanhões da Historia de Portugal. Trata-se do Prior de Trancoso, o Padre Francisco da Costa.
No Arquivo Nacional da Torre do Tombo, pode ler-se a sentença proferida em 1487, no processo contra o Prior de Trancoso - Autos arquivados no armário 5º, maço 7:
"Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de 62 anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido com 29 afilhadas e tendo delas 97 filhas e 37 filhos. De cinco irmãs, teve 18 filhas; de nove comadres 38 filhos e 18 filhas; de sete amas teve 29 filhos e cinco filhas; de duas escravas teve 21 filhos e sete filhas; dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas, da própria mãe teve dois filhos. Total: 299, sendo 214 do sexo feminino e 85 do sexo masculino, tendo concebido em 53 mulheres".
A pena não foi cumprida porque El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou pôr em liberdade aos 17 dias do mês de Março de 1487 e guardar no Real Arquivo da Torre do Tombo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo.
Para abrir este Sábado, um pedido de desculpas a todos, mas muito em especial ao Marius que me fez chegar o aviso e repensar...
A carta atribuída a G.G.Márquez não passará de algo que não foi, DE FACTO, escrito por ele.
Segundo se pode ler em alguns sítios da Net, o próprio G.G.Márquez considera que nunca escreveria um texto "tán malo...". Embora não concorde com ele, o texto parece-me bom e talvez por isso mesmo o tomei como legítimo, sou levado a pensar que na realidade a autoria não lhe pertence...
Não tenho absoluta certeza, mas apenas suspeitas muito fortes...
O texto, que eu não conhecia, fora-me sido enviado por uma colega, professora, que, pelos vistos, terá sido tão ingénua como eu fui.
O que me fez repensar depois do comentário do Marius foi:
1 - A constante alusão a Deus, o que, em Gabriel G. Márquez , é realmente muito estranho...
2- O Marius, que não é "professor" mas é equilibrado e honesto, e mais atento do que eu, não iria enviar-me o "lençol" que enviou se não estivesse certo do meu erro involuntário.
Mas, na verdade, quantas vezes os homens se reconvertem quando o fim está próximo? Foi o que pensei numa primeira fase! Mas fui investigar.
Honestamente, aqui me encontro a pedir desculpas a todos e a prometer que vou passar a ter ainda mais cuidado com o que circula pela net.
Aprendi esta lição e espero que ela sirva a todos nós!
Ao longo destes 9 meses de vida, O Sino da Aldeia, foi granjeando visitantes. Felizmente sempre numa curva ascendente, o que me leva a concluir (não sei se bem, ou mal) que o trabalho aqui feito tem levado mais gente a querer conhecê-lo. Vamos (não vou sozinho!) a caminho das 25 mil visitas de que retiro, como sempre tive o cuidado de dizer, cerca de 20% que são entradas (hits) minhas.
Estaremos, assim, TODOS de parabéns, se for caso disso!
Mas o que hoje quero REALÇAR é que todos os blogues que tenho na lista de amigos são, para mim, de qualidade! Aqui, não incluo qualquer "bicho careta"!
Todas estas pessoas, os meus amigos, trabalham com a maior honestidade intelectual nos seus "mundos", que mantêm à custa de esforço, trabalho, disciplina das suas próprias vidas, qualidade, qualquer tipo de qualidade. Há os mais visitados, os de mais imediata leitura e aceitação, aqueles em que as imagens falam e atraem só por si, há os que fazem do humor a sua arma principal, os que nos recordam de factos e pessoas de que dificilmente nos lembraríamos, há os que são administrados por quem tem mais tempo, por quem inventa tempo, por quem publica diariamente, ou de vez em quando,...
TODOS, para mim, têm qualidade e merecem ser vistos, comentados, divulgados, estimados, incentivados.
Quando há poucos dias vos disse que "já sinto falta de falar convosco", foi o coração a falar, não apenas a cabeça que, no entanto, pretendo que se mantenha sempre fria e lúcida, distinguindo o conveniente do inconveniente, o oportuno do oportunista, o satírico e mordaz do alarvemente parolo e insultuoso, o sentido estético do espalhafatoso, o essencial do supérfluo.
Peço, pois, a todos que nos visitemos e ajudemos todos, já que neste grupo de amigos tenho observado muito em comum.
A força de um homem está na força da sua razão! E nós, têmo-la!
Do vosso, Jorge Guedes
P.S. - Hoje não publico nada mais antes de vos visitar a todos, onde espero encontrar novidades e aprender sempre um pouco mais porque "Sou um eterno estudante."
Gabriel José García Márquez nasceu pobre (eram 11 irmãos) a 6 de Março de 1928 em Aracataca, cidadezinha bananeira do norte da Colômbia, onde foi criado pelos avós maternos numa casa cheia de tias e de rumores de fantasmas. A avó, tal como as tias, era extremamente crente em histórias de fantasmas, superstições e crenças populares. O avô materno era um veterano liberal da Guerra dos Mil Dias cujas histórias deliciavam o pequeno Gabito. Homem extremamente respeitado pelos costeños, pois ajudara ele mesmo a fundar Aracataca e recusou o silêncio aquando dos massacres infligidos em 1929 na crise das bananas ao entregar no Congresso uma denúncia dos assassinos. Aos 8 anos, a morte desse avô levou a família a deixar a cidade, por causas económicas relacionadas com a crise da plantação das bananeiras. Estudou, então, em Barranquilla e em Zipaquirá, passando a juventude entre livros de contos e a Metamorfose de Kafka que muito o impressionou. Fez-se jornalista e disso foi vivendo e de pequenos contos que publicava, até que em 1967 escreveu "Cem anos de solidão", o seu primeiro grande e imediato sucesso literário. Em 1982 venceu o Prémio Nobel de Literatura. E a partir dessa data, inúmeros êxitos se seguiram: "O amor nos tempos de cólera" ; "Crónica de uma morte anunciada"; "Memórias de minhas putas tristes" ; "Viver para contar" (autobiografia); ...
Este homem, humanista e liberal "desde a nascença", construiu depois uma obra literária rica e sem par na América latina.
Fontes: Wikipedia e "themodernword.com" - Texto e Publicação nº 324 de JPG
Neste dia, os "nacionalistas" espanhóis fazem o desfile da vitória perante o seu chefe, ou “caudillo”, Francisco Franco y Bahamonde, um general de 46 anos. É o fim de uma guerra civil de três anos que terá custado à Espanha 400.000 mortos e outros tantos exilados. E é também o fim da «República democrática dos trabalhadores de todas as classes», nascida em 1931. Hitler e Mussolini haviam apoiado a rebelião «nacionalista» ao passo que os governos democráticos de Londres e Paris tinham evitado intervir oficialmente, contentando-se em fornecer armas ao legítimo governo.
A 1 de Abril de 1939, Franco publica um lacónico comunicado de vitória : “A guerra terminou .” Duas semanas antes, a 15 de Março, Hitler entrara em Praga. De seguida, a 7 de Abril, Mussolini lança as tropas ao ataque contra a Albânia. A Europa e o mundo estão nas premissas de uma imensa tragédia…
As instituições tomam a forma de uma monarquia…sem rei (como se passara uns anos antes na Hungria com o regente Horthy). Para assegurar a sua autoridade, Franco apoia-se nos militantes da Falange, o partido para-militar fundado por José Antonio Primo de Rivera. A princípio anti-monárquico, o partido vê-se constrangido a alinhar com o poder. O seu presidente é justamente o cunhado do Caudillo, Serrano Suner. E a Falange conta então com meio milhão de membros, a maioria deles oportunistas e mercenários.
Como se a guerra não tivesse já causado demasiado mal, Franco vai multiplicar as execuções sumárias. A repressão irá causar tantas vítimas como a própria guerra! Alguns conseguem fugir da repressão franquista, para o México, para a União Soviética atraídos pelas boas promessas de Estaline, outros mais felizes foram bem recebidos em França. Mas só em Alicante, em cujo porto esperavam poder embarcar para fora do país, cerca de 15 mil espanhóis foram encurralados pelas tropas fascistas do aliado Mussolini, suicidando-se muitos à vista de toda a população enquanto outros foram massacrados e enviados para campos de concentração.
O Caudillo vai instaurar em Espanha um regime autoritário, à semelhança de Mussolini em Itália, mas com uma presença mais marcante da hierarquia católica. Franco, que a princípio nunca deu grande importância à Igreja, vai usar o fantasma dos “comunistas ímpios” para a ter como grande aliada.
Invocando o esgotamento do seu país motivado pela guerra civil, o ditador coloca-se à parte da Segunda Guerra Mundial. E fica sem saber bem o que fazer quando Hitler lhe vem pedir permissão para atravessar o país para tomar Gibraltar aos ingleses. Acabará por enviar algumas tropas para combater “as hordas soviéticas”.
E foi esta reserva que valeu ao franquismo sobreviver ao afundamento do eixo Berlim-Roma, embora à custa de um longo isolamento diplomático.
CUIDADO! Estes dois seres não são o que parecem nas imagens!
De vez em quando lemos notícias de descobertas "científicas" que não percebemos, ou eu não percebo, para que servem. Gasta-se dinheiro e tempo, sem que dali venha mal ou bem ao mundo. Agora, foi o caso de um estudo efectuado em Inglatera e que a BBC News publicou hoje na sua página on-line.
A teoria de que “os baixinhos” são mais agressivos que “os calmeirões” foi desmentida por um estudo científico da University of Central Lancashire encomendado pela BBC.
Homens de diferentes alturas foram postos em luta com paus, provocando um deles deliberadamente o outro batendo-lhe nos nós dos dedos. Monitores cardíacos revelaram que os altos perdiam as estribeiras e respondiam mais rapidamente. O estudo destinou-se a testar a “Síndrome do “Baixote” – ou “Complexo de Napoleão” – teoria que afirmava serem os pequenos mais agressivos para dominar os maiores. Nele foram envolvidos 10 homens de estatura média (para ingleses, claro!) e o mesmo número de altura inferior a 1,70m. O provocador tinha sido industriado a sê-lo pelos cientistas, enquanto que os outros acreditavam estar em testes de atributos físicos, tempos de reacção e coordenação de movimentos. Um dos cientistas afirmou: “Os resultados foram consistentes com o ponto de vista de que a Síndrome dos Baixinhos é um mito." Ora digam-me lá qual é a utilidade desta conclusão a que chegaram os cientistas e que fundo científico tem uma amostragem com 10 pequenos e 10 grandes? Quem souber, diga-me por favor!
P.S. - Acabei de obter os resultados de um estudo que fiz sobre as pulgas. Em 15 pulgas testadas, todas comprovadamente saudáveis, concluí que a maioria delas se infiltra nas nossas casas através da porta de entrada.
Foram 11, contra apenas 4 que entraram por outras vias de acesso! ( Uma veio no bigode do canalizador, outra no sovaco esquerdo do empregado do Continente e duas chegaram de táxi.)
Cai por terra, com este meu estudo, a velha teoria de que as pulgas entram em nossas casas maioritariamente agarradas a um hospedeiro!
Bonecos de H.Monteiro - Texto e Publicação nº 322 de JPG
Hoje, duas notícias me deixaram particularmente preocupado. Não, nenhuma tem a ver com o programa de Tv em que Salazar foi votado pelos seus apaniguados e outros ignorantes semelhantes como "o maior português de sempre".
Das raríssimas vezes em que me referi ao assunto, sempre disse que um programa daquele tipo iria ser aproveitado por grupos mobilizados para fazerem parecer o que não é.
De resto, houve uma vantagem na votação. Cerca de 41% dos votantes, entre os 210 mil telefonemas, segundo dados não confirmados pela apresentadora, correspondem a perto de 86.000 números de telefone usados para a eleição do ditador. A vantagem é que ficámos agora a saber melhor quantos são eles. Bem poucos, como se poderá concluir!
Apesar do falhanço claro na aplicação de direitos e deveres democráticos por parte do sistema capitalista neo-liberal que a todos nos (des)governa, recuso-me a acreditar e a aceitar que a votação seja um sinal de saudade pelos métodos e política do Estado Novo.
Preocupado, sim, fiquei com as duas notícias que a seguir transcrevo:
1 -Lista "apolítica" na Faculdade de Letras de Lisboa. Extrema-direita quer entrar nas secundárias e universidades - in " PÚBLICO" de 26.03.2007
Nas escadas que dão acesso ao bar novo da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa estão uns fachos pretos pintados no chão. Os sentidos proibidos vermelhos, posteriormente marcados por cima dos fachos, dão uma pequena ideia do que se passa entre os estudantes daquela escola. No primeiro patamar, confirma-se que há grupos políticos que rivalizam: uns escrevem "a chama vive", outros respondem "a chama queima", ao que os primeiros acrescentam "e o comunismo mata". A palavra final vai para "Fascismo nunca mais"? Não, porque o substantivo foi riscado, deixando o advérbio sozinho. Os estudantes de Letras têm dois dias para decidir se querem uma Associação com dirigentes simpatizantes do Partido Nacional Renovador (PNR) e do movimento da Frente Nacional, a Lista X; ou ligados ao PCP, a Lista U. Para Rita Vaz, dirigente da Juventude Nacionalista (JN) do PNR, a Faculdade de Letras pode ser a primeira de muitas associações que o partido pretende conquistar. A lista, acrescenta, apesar de ter simpatizantes do PNR, é "apolítica", porque também há elementos da Frente Nacional, um movimento nacionalista, e do Bloco de Esquerda (???), para "mostrar que todos podem participar". "No próximo ano formaremos uma lista nossa", promete. Porque é esse o objectivo do PNR: "Actuar junto dos meios juvenis, nomeadamente escolas secundárias e universidades, disseminando as ideias, princípios e programa do PNR", está escrito na página de Internet da JN. ........... Além da Faculdade de Letras, a JN quer conquistar Direito e as universidades da Beira Interior e do Porto; e as secundárias do Algarve, Beira Interior e Lisboa, onde "há núcleos mais fortes".A ideia é "transmitir aos jovens uma mensagem nacionalista sadia, opondo às ideologias esquerdistas da morte e da anarquia os valores da pátria, da família, do mérito e da natureza", continua o site. "Pretendemos chegar a cada escola, formando aí um escol ideologicamente preparado e disposto a actuar politicamente de um modo radical e decisivo", determina.
Na Faculdade de Letras há ameaças e intimidações, dizem alguns estudantes contactados pelo PÚBLICO. "Parece haver ameaças por parte de apoiantes da Lista X, que nem sequer é contra a Lista U", confirma Álvaro Pina, presidente do conselho directivo,(meu antigo professor de Literatura Inglesa) mas ainda não foram apresentadas queixas formais, acrescenta. Um dos espaços onde os estudantes alegam ter sofrido ameaças é o bar novo. Álvaro Pina sabe que, de há uns meses para cá, o bar tem servido de "local de encontro para cerca de meia centena de alunos de direita, extrema-direita e também pessoas estranhas" à universidade. Os funcionários e seguranças da escola estão atentos a eventuais problemas. A organização SOS Racismo denuncia que um dos elementos da Lista X foi um dos condenados pelo assassinato de Alcindo Monteiro, em Lisboa, em 1995. Rita Vaz, da JN, conhece a pessoa, diz pertencer à Frente Nacionalista, mas não sabe se está na lista. O presidente do directivo confirma que "há um elemento activo na Lista X que tem cadastro", mas não sabe se é essa pessoa.
O reitor António Nóvoa está "preocupado e atento", mas "confiante no espírito democrático dos estudantes", informa o assessor da reitoria, António Sobral.
~~
2 - Os processos fiscais que estão em risco de prescrever elevam-se a "largos milhões de euros", alerta o presidente do Supremo Tribunal Administrativo (STA), Santos Serra, que acusa a administração fiscal de não ter capacidade para resolver litígios com os contribuintes. ............................................................................... Para o presidente do STA, é "a gritante insuficiência de meios humanos e materiais" com que se confrontam os tribunais fiscais que provoca a demora no julgamento dos processos tributários.
Santos Serra diz que os tribunais tributários têm sido "os parentes pobres" do sistema, acrescentando que a anunciada reforma da legislação do contencioso tributário não surtirá os efeitos pretendidos caso não se consiga "limpar a casa, uma casa que se encontra hoje verdadeiramente 'entulhada'".
Acrescem ainda os problemas de instrução dos complexos processos relacionados com a prática de crimes fiscais, que frequentemente impedem a administração fiscal de vencer litígios em tribunal, avança o magistrado.
Dificuldades que, segundo Santos Serra, só serão "superáveis por via da modernização da administração", designadamente pela criação de unidades especializadas integradas por "equipas de juristas altamente qualificados". - in "O Público" de 26-03-2007
Classificado como Monumento Nacional - DL. de 16/6/1910. Sofreu obras de renovação, cerca de 1228, reinado de D. Sancho II, e posteriormente foi remodelado nos reinados de D. Dinis, de D. Fernando e de D. Manuel e ainda em 1640. A sua origem está efectivamente rodeada de lendas, na sua maioria relacionadas com bruxas. Mantém-se ainda a cintura de muralhas que contorna a vila e as suas três portas, sendo uma delas a porta falsa. A porta de acesso à cidadela é protegida por mata-cães (apoios dos balcões ou varandas) e exibe o escudo, coroa real e esferas armilares. Lateralmente a esta observa-se outra porta falsa em arco de ferradura e possui seteiras cruciformes. Pode ver-se a Torre de Menagem de planta quadrada no seu interior. Os afloramentos graníticos funcionam como contrafortes naturais.
Encavalitado no cimo da serra o castelo da Sortelha domina toda uma paisagem a perder de vista onde o verde é dominante. Construído no meio de penedias parece que estas se intrometem nas suas muralhas tornando-o indestrutível e eterno. Cheio de lendas, histórias de fantasmas e mistérios fabulosos, diz-se que está encantado. Foi construído pelos Muçulmanos, bastante destruído pelas guerras em que esteve envolvido, foi mandado reconstruir por D. Sancho I e as obras só terminaram com D. Manuel I. Actualmente bastante abandonado, este castelo suspira e anseia pelo respeito que merece e pelo restauro que lhe é devido e que lhe permita reavivar as memórias do seu passado de forma digna, como o foi a sua historia.
ACONSELHO VIVAMENTE UMA VISITA A SORTELHA, que não é só o seu castelo!
Para além do Castelo monumento, classificado como Monumento Nacional desde 1910, em Sortelha encontra-se um vasto património edificado, tal como a Igreja Matriz, a Capela de São Sebastião, o Antigo Hospital da Misericórdia, a Casa Um, a Casa Setecentista, a Casa dos Falcões, a Fonte de Mergulho, a Casa das Almas, a Casa do Vento que Soa e a Fonte da Azenha.
Restauração:
- Restaurante Alboroque - D. Sancho - O Celta
Onde ficar:
- Casa da Vila - Casas do Campanário - Casa da Cerca - Casa de Árabe - Casa de Santa Rita - Casa do Pateo - Casa do Quartel
Depois dos alentejanos se terem sentido uma vez mais descriminados e haverem já requerido ao Governo a alteração do nome do seu projecto para ALLQUEVA, também eu pretendo internacionalizar a minha página, blogue, seja o que for, e reivindico que passe a chamar-se internacionalmente 'O SINO da ALLDEIA'. Isto numa acção globalizante. Entretanto, encontro-me já em negociações com empresas de marketing nos países nórdicos e na Alemanha, Áustria e Suiça. No primeiro mercado, este blogue será 'O SINO da AºLDEIA', com a bolinha em cima do ‘A’. Para o mercado de língua alemã, terá o nome de 'O SINO da ÄLDEIA'.
Estou certo de que estas acções publicitárias trarão até nós uma enchente de visitantes dos aludidos mercados. Espero igualmente não ofender a consciência nacional de todos os amigos portugueses, para os quais se mantem o nome em português.
Toda esta campanha só é possível graças à sagacidade, à inteligência, ao génio de um homem que showed me the way e que aqui vos deixo retratado num trabalho admirável de Henrique Monteiro para o 'Semanário Económico'.
Estou ansioso de vos responder. Acreditem! Há comentários muito importantes sobre um tema que considero primordial quando se fala de um país, de uma sociedade... Talvez já hoje seja possível fazê-lo...ou começar...ou responder a uns e visitar outros. Verei o que posso fazer. Mas já tenho saudades de conversar convosco. Um grande abraço a todos. Jorge.
Il padre Biagio Arcimboldo o Arcimboldi era pittore presso il Duomo di Milano. E' ancora un problema irrisolto la versione corretta del nome dato che lo stesso Giuseppe si firmava in modo diverso di volta in volta. L'origine del nome è alemanna e la storia del casato risale ai tempi di Carlo Magno al cui seguito c'era un nobiluomo d’origine alemanna Saitfrid Arcimboldi.
Il precoce contatto di Giuseppe con l'arte e la letteratura fu favorito dall'amicizia del padre con Bernardino Luini allievo di Leonardo da Vinci anche se non è documentato un contatto diretto con i due artisti. In ogni modo grazie al Luini Arcimboldo ebbe l'opportunità di venire in possesso degli appunti e dei quaderni con gli schizzi di Leonardo. Arcimboldo coltivò contatti anche con filosofi e altri scienziati dell'epoca e debuttò come pittore nel 1549 a soli 22 anni come aiutante del padre presso il Duomo di Milano per alcuni disegni per le vetrate.
Molti lo conoscono per le sue raffigurazioni di volti formati dagli oggetti più disparati come animali piante libri e altro ma presso la corte dell'imperatore Ferdinando I d'Austria fu molto ben veduto e ben pagato anche per molte sue altre invenzioni come giostre giochi e decorazioni per matrimoni e altre feste.
~~
Não se trata apenas de "tocar muitos burrinhos", como disse com o seu proverbial humor corrosivo o nosso amigo JLF. Como tentei dar-vos a entender, mais razões do que apenas essa me levam a não ter tempo para vos visitar ou sequer responder aos vossos saborosos comentários, como sempre fiz questão de fazer. Mas também espero que, em breve, tudo volte ao normal. Entretanto, sempre vou lendo o que me querem transmitir com a amizade habitual. Por isso tenho de agradecer, sim, a todos!
Ainda uns minutos para vos transmitir que, na Jukebox, já foram acrescentadas algumas sugestões vossas e que o Nick Cave já lá mora. Hoje, para que não fiquem "a seco", deixo-vos mais uma vez o que obrigatoriamente publiquei no Blogue-Jornal da minha Escola. Obrigatoriamente, porque a tal me comprometi desde o início dessa empreitada.
Um grande abraço e especialmente ao Sazinho, todos compreenderão porquê!
P.S. - Não se admirem se algumas imagens nos meus blogues não abrirem, por minha exclusiva burrice.
~~
Segue-se a tal publicação:
Socorro! Já não sei o que fazer ao meu filho!
Perante as dificuldades quotidianas de se educar os filhos, é necessário agir com maior rigor, utilizando-se um planeamento a ser compreendido e discutido entre todos aqueles que convivem com as crianças. É importante criar um método que ajude no processo educacional dos filhos. Agir organizadamente traz mais harmonia para dentro dos lares, além de gerar a agradável sensação de se estar cumprindo a vital missão: educar o ser humano para uma vida mais plena.
A educação infantil deve acontecer em casa, e à escola compete primordialmente a formação académica, acrescida de alguns valores. Portanto, é um casamento de forças educacionais e não "um jogo do empurra", no qual a criança deixa, no fundo, de ser educada.
A educação leva tempo, não ocorre da noite para o dia. Ela é um processo. Não somos máquinas programáveis, somos gente, que necessita de desenvolvimento e maturidade para tornar a vida melhor. Os últimos tempos têm dado amostras de resultados desastrosos de uma educação com baixos limites na sua estrutura, além da bola-de-neve dos
Existem alguns pontos-chave no processo de educação. Eles determinam o grau de êxito em cada caso. 1. SACRIFÍCIO: A tarefa da Educação requer sacrifícios como o da paciência, perseverança e firmeza. Tudo tem um preço na vida. Compreender o resultado do sacrifício ajuda a tornar o custo mais leve. Há demasiado tempo que as pessoas evitam os sacrifícios, cujo termo significa: privação de coisa apreciada. 2. ACORDO: Todos os educadores precisam de estar de acordo, e agir em parceria. Assim, a força estará concentrada na união e na aprovação sobre a forma de se educar, em comum acordo. A criança percebe o conjunto coerente. 3. OBJECTIVOS: Estas tarefas de Educação visam educar a criança e, consequentemente, trazem mais harmonia para o lar. Todos devem ter conhecimento acerca do que se pretende com a educação. 4. CONHECIMENTO: A criança, a partir dos 2 anos de idade aproximadamente, testará e contestará os pais, utilizando-se da famosa birra (choro, esperneação, etc) como instrumento para esta finalidade “Quem não chora, não mama”. 5. PACIÊNCIA: Sem a paciência desistimos de nossos projectos, com ela, alimentamo-nos diariamente, dando forças para a firmeza. 6. FIRMEZA: Manter a prática firme da educação e criar o seu hábito levam à consistência e à segurança da criança. 7. PERSEVERANÇA: No dia-a-dia é que se constrói a educação, portanto, a sua manutenção persistente é fundamental. A constância permite um resultado bem melhor. Vale lembrar a questão humana presente na vida familiar: o quanto se está envolvido com os filhos e as influências causadas nos pais em virtude de seus comportamentos. Ou seja, tolera-se ou não certos comportamentos infantis de acordo com algumas experiências passadas dos pais, tais como o choro, as dificuldades, etc. Os pais podem estar “cegos” mediante certos comportamentos dos filhos.
Outra questão é o sentimento de culpa que é comum nos pais, em virtude do pouco tempo que passam juntos com os seus filhos, pelo baixo ânimo e paciência que oferecem após um dia de exaustivo trabalho. No entanto, a culpa apenas dificulta a educação, diminuindo as chances de se praticar o que é necessário. Os pais acabam invertendo as prioridades, dando o que não devem. Não compre os filhos com coisas, compartilhe a educação!
Algumas regras colaboram no processo da educação infantil:
1. Estar disposto a certos sacrifícios. 2. Manter comunicação constante. As conversas fazem parte da educação. 3. Não atender às birras, mas aos pedidos. 4. Explicar à criança que só será atendida se pedir em tom de voz normal. 5. Evitar usar os personagens de televisão para amedrontar ou punir os filhos, faz mais sentido alegar que são os pais ou os educadores que estão educando. 6. Não voltar atrás com uma decisão anunciada. 7. Oferecer algum tempo diário para se dedicar aos filhos, carinho, brincadeiras 8. Evitar a contradição entre o que é dito pelos pais. A criança sente-se confusa e dividida. 9. Os pais são o modelo a ser seguido. Pense que tipo de modelo é o seu. 10. Não acreditar em que o tempo, por si só, ajuda na situação.
Quero agradecer os comentários bem estruturados que deixaram nesta última publicação.
Aproveito igualmente para vos pedir desculpa, mas vários acontecimentos da minha vida particular e profissional me obrigam a não conseguir visitar as vossas "casas", por falta de tempo.
Esta semana tem sido muito complicada para mim.
Em breve, espero regressar ao activo. Até lá, um grande abraço a todos. Jorge.
O artigo hoje por mim publicado no Blogue-Jornal da escola da área da Grande Lisboa onde profissionalmente trabalho, entendi não dever limitá-lo a uma simples comunidade escolar mas abri-lo a uma plateia mais vasta. Dir-se-á, certamente, que o fenómeno nele tratado nada tem de novo e que sempre se praticou em escolas, nos bairros de residência ou em outros locais onde "maiores e mais fortes" se misturem com "mais pequenos e fracos". Alguns, entenderão, até, que o bullying é aplicável e aplicado a países e governantes. Aceito, pois, que se diga que "eu também já fui vítima disso quando era miúdo". Porém, entendo que o Homem deve crescer e não repetir todas as épocas os mesmos erros ou desmandos de outras gerações. A coacção psicológica ou física é um crime. E tanto maior quanto mais indefesa fôr a vítima. É crime nas escolas, como nos empregos ou na casa de cada um. É crime, se exercida por adolescentes, patrões, colegas, maridos, pais, filhos,... E, como crime, deve ser denunciado e punido!
Segue-se, então, parte do artigo de que vos falei.
Para quem não saiba, "bullying" é a palavra inglesa e internacionalmente usada para definir qualquer forma de intimidação, agressão, ou dor física ou moral infligidas por alguém supostamente mais forte em relação a outra pessoa mais fraca, levando-a a cometer actos por ameaça directa dos seus mandantes.
O fenómeno tem vindo a crescer, não apenas em Portugal mas por toda a parte. As ameaças, actos de humilhação, perseguições e agressões de vária ordem praticadas por jovens adolescentes sobre companheiros de escola, são hoje algo que nos preocupa a todos: pais, educadores, alunos e toda a comunidade escolar. Do "Portugal Diário on-line", transcrevemos o seguinte texto de 6 do corrente mês.
"Humilhação, ameaças, gozo ou agressões afectam 50 por cento dos jovens"
"Metade dos alunos portugueses estão envolvidos de alguma forma na violência escolar chamada Bullying. Isto é, a intimidação, humilhação, ou mesmo agressões, que alguns alunos com mais poder exercem sobre outros, de uma forma repetida. Uma análise a vários estudos realizados, em Portugal, permitiu concluir que esta realidade atinge 50 por cento dos alunos, entre agressores, vítimas e ambos. As conclusões foram apresentadas, esta tarde (6 de Março), na Assembleia da República, por Sónia Seixas, doutorada em psicologia e autora de uma dissertação sobre este tema. A apresentação decorreu no âmbito de uma audição parlamentar, promovida pela Comissão de Educação, Ciência e Cultura, (CECC) que está a estudar a problemática da «Segurança nas Escolas», com o intuito de elaborar um relatório final. Sónia Seixas fez uma exposição sobre a problemática do Bullying com base em vários estudos. «É possível concluir que metade dos alunos estão envolvido em alguma forma de Bullying, seja como vítima, agressor ou ambos». A autora explica que em geral «o número de vítimas é superior ao de agressores», já que normalmente um aluno com poder hostiliza várias vítimas. Há ainda os casos de jovens que exercem o seu «domínio» sobre outros «mais pequenos, ou mais novos», mas que depois acabam por ser também vítimas de outros alunos com mais «poder».«Se contarmos os observadores passivos, aqueles alunos que assistem às intimidações, então a dimensão do fenómeno é muito maior». «Uma violência secreta».
Os vários estudos internacionais já efectuados permitem estabelecer padrões de comportamento que não variam em Portugal. Assim, o 8º ano é considerado o mais problemático, ou seja, por volta dos 13 anos. Já os locais perigosos para as vítimas estão normalmente relacionados com zonas longe da supervisão de adultos, como: recreios, balneários, ou corredores. Esta conduta agressiva na escola tem também como característica o facto de ser uma «violência secreta». «Na realidade, as vítimas não se queixam. O que nos leva a pensar, se os valores que temos como referência são verdadeiramente indicadores da realidade», questionou Sónia Seixas. A falta de queixas por parte das vítimas está, para a autora, relacionada com a «desvalorização» que é dada a este fenómeno. «É comum ouvir de pais, professores ou funcionários, que este tipo de situações fazem parte do crescimento, do desenvolvimento e como tal não têm assim tanta importância, no entanto, já sabemos que não é bem assim», afirmou. (in Portugal Diário de 06-03-2007)
Hoje, 17 de Março, desde Dublin a New York, ou Auckland, ou um qualquer pequeno pub num país com forte imigração irlandesa, há festa da rija e gargantas bem molhadas pela cerveja.
É dia de St. Patrick!
Deste, e de quem lhe deu o nome, vos contarei de seguida.
Aquele que se viria a tornar St. Patrick, santo patrono da Irlanda, terá nascido em Gales por volta do ano 385 a.D., e a quem foi dado o nome de Maewyn. Por pouco não seria bispo da irlanda porque lhe faltava a requerida escolaridade. Longe de ser um santo, considerava-se a si próprio, até aos 16 anos, como um pagão. Aliás, com essa idade, foi vendido como escravo por um grupo de saqueadores irlandeses que chegaram à sua cidade.
Durante o cativeiro tornou-se próximo de Deus. Ao fim de seis anos, escapou da escravatura e foi para a Gália onde estudou num mosteiro sob a tutela de St. Germain, bispo de Auxerre, por um período de 12 anos. Durante esta instrução ficou ciente de que a sua chamada era para converter os pagãos ao Cristianismo. Deseja então regressar à Irlanda pata converter os nativos pagãos mas os seus superiores enviaram antes St. Palladius. Porém, dois anos depois, com a transferência deste para a Escócia, Patrick, que entretanto já adoptara este nome cristão, foi designado como segundo bispo da Irlanda. Patrick teve muito êxito na sua tarefa e este facto perturbou os druidas celtas, que por diversas vezes o prenderam, tendo ele fugido outras tantas e viajado por toda a Irlanda fundando mosteiros, escolas e igrejas que o haveriam de ajudar no seu alvo da conversão do país ao Cristianismo. Esta missão irlandesa durou 30 anos, após os quais se retirou para County Down, onde morreu em 17 de Março do ano 461.
A partir de então, este dia passou a ser comemorado como o Dia de St. Patrick.
Algumas lendas sobre St.Patrick incluem a crença de que este teria feito erguer mortos e de haver um dia pregado um sermão do alto de uma colina que levou todas as serpentes para fora da Irlanda. ( Claro está que nem havia serpentes na Irlanda e muitos pensam que se trata de uma metáfora para a conversão dos pagãos).
Um ícone tradicional do Dia é o trevo de três folhas( the shamrock), que se diz ter sido utilizado por St. Patrick nos seus sermões para representar o modo como o Pai, o Filho e o Espírito Santo podiam todos existir como elementos separados da mesma entidade. E foi então que os seus seguidores adoptaram o costume de usar um trevo no dia da sua festa.
O Dia de S. Patrick chegou à América em 1737, ano em que foi publicamente celebrado pela primeira vez em Boston. Hoje em dia, é festejado com paradas de autênticos carnavais, em que as pessoas se vestem de verde e bebem muita cerveja. Uma razão para que se tenha tornado tão popular é que ocorre apenas uns dias antes da entrada da Primavera, podendo dizer-se que se tornou num símbolo do primeiro reverdescimento da Estação.
Outro símbolo característico é o Leprachaun, um gnomo fugidio das florestas a quem St. Patrick, segundo a lenda, teria incumbido de guardar um pote com moedas de ouro que se encontraria no fim do arco-íris.
Teve pouco mais de três séculos de vida activa. Mandado edificar por D. Dinis, em 1310, logo em 1613 já os oficiais da câmara se queixavam que"se desfaz a fortaleza e mais casas que estão dentro do castelo, e os homens moradores da vila vão desmanchar as casas e muros da dita fortaleza para fazerem as suas obras".
Em 1217, D. Afonso II fez a doação da sua Herdade de Arraiolos, como então se chamava a terra, ao bispo de Évora, D. Soeiro, para nela se construir um castelo, mas tal permissão do rei não vingou. Apenas cerca de cem anos mais tarde, D. Dinis -O Lavrador, autêntico construtor e reformador das fortificações do país, com mais de 50 obras executadas, de raiz ou não, ordenou o levantamento de mais um dos seus redutos militares, no alto do monte de São Pedro.
O castelo tem a forma de uma elipse e é rematado no seu ponto mais elevado e central pela Igreja do Salvador, mais tarde chamada Igreja do Senhor dos Passos,a antiga matriz, construção quinhentista, muito desfigurada pelas obras de 1874, mas em que se pode ainda admirar a abóbada reticulada. Seis torres rectangulares interceptam as curvas da muralha, na qual se abriam duas portas e uma outra, já desaparecida, a Porta da Barbacã, voltada para a vila. Em defesa desta porta construiu-se a Torre do Relógio, enriquecida com coruchéus no tempo de D. Manuel I.
Figura central do Castelo de Arraiolos foi D. Nuno Álvares Pereira, segundo conde de Arraiolos (o primeiro fora um irmão de D. Inês de Castro), senhor da vila pelos préstimos a D. João I na guerra com Castela. O Condestável lá passou largas temporadas, sobretudo de 1415 a 1423. A longa Guerra da Restauração provocou enormes prejuízos à edificação, mas já antes o declínio se iniciara. Até hoje, pois tudo o que resta são ruínas.
BOMBAIM - Uma das principais escolas de engenharia da Índia restringiu o acesso à Internet, dizendo que o desempenho dos estudantes estava sendo prejudicado porque eles estão viciados em navegar pela rede, jogar online e escrever blogs, o que os torna reclusos e até suicidas.
As autoridades do Instituto Indiano de Tecnologia (IIT), uma escola de elite localizada em Bombaim, disseram que os estudantes abandonaram os seus relacionamentos sociais e que muitos se atrasavam para as aulas matinais, ou dormiam nas aulas.
"Agora, os alunos nem sabem quem vive ao seu lado, porque estão demasiado ocupados com a Internet" - disse Pakrash Gopalan, director de assuntos estudantis.
"A velha cultura de camaradagem e de relacionamento sociável entre os estudantes acabaram. Isso não é saudável, em nossa opinião..." - acrescentou.
O IIT de Bombaim, com cerca de 5 mil alunos, é uma das sete unidades do IIT no país, e tem a reputação de ser uma das melhores escolas de engenharia do mundo. Os seus alunos representam uma reserva de talento explorada pelos gigantes da tecnologia mundial. Mas o currículo exigente, a competição acesa e o estilo de vida introspectivo do complexo universitário causam problemas aos estudantes.
Depressão e estilos de vida disfuncionais são problemas comuns entre os alunos do IIT, e pelo menos nove deles suicidaram-se nos últimos cinco anos. A unidade de Bombaim registou dois suicídios e diversas tentativas.
Os alunos têm acesso ilimitado à Internet nos seus quartos, para ajudá-los nos estudos, mas muitos usam a rede para navegar, conversar, baixar filmes e música, manter blogs e jogar.
"A partir da próxima semana, o acesso à Internet será proibido entre as 23h e as 0h 30m, nos 13 dormitórios que servem de alojamento ao IIT de Bombaim, para encorajar os estudantes a adormecerem cedo e tentar forçá-los a sair das suas "conchas", disse Gopalan.
O desempenho académico caiu e a participação nas actividades desportivas, culturais e sociais também se reduziu - disse ele.
Mas a medida não tem a simpatia dos estudantes, que afirmam que odeiam verem as suas vidas reguladas.
“Agora vão dizer que nós precisamos de ouvir uma canção de embalar para irmos para a cama…” - afirmou Rajiv, estudante de Electrónica que deu apenas o primeiro nome.
Mas Gopalan argumenta que representantes de outros complexos da IIT estão a estudar medidas similares de restrição da Internet nos seus dormitórios.
Eric Clapton, aliás Eric Patrick Clapp, nasceu em 30 de Março de 1945 em Ripley, uma pequena cidade situada a 45 km de Londres. Aos 3 anos, os avós ofereceram-lhe a sua primeira guitarra.
Na adolescência descobre os blues e mais particularmente Muddy Waters. Esse facto dá-lhe a ideia de formar uma primeira banda que terá uma existência efémera, os Roosters.
No ano seguinte, em 1964, integra formações mais consagradas. Assim, junta-se aos Yardbirds, com os quais grava dois álbuns: Five Live Yardbirds e Sonny Boy Williamson & The Yardbirds.
Depois separa-se deles, sendo substituído por dois outros guitarritas lendários: Jeff Beck et Jimmy Page (futuro Led Zeppelin).
Em 1966 junta-se a John Mayall e aos seus Bluesbreakers, com os quais se afirma como um virtuoso da guitarra.
Nova mudança em 1967. Clapton forma o grupo Cream com Jack Bruce e Ginger Baker. Resultado: três albuns inesquecíveis.
Durante três anos, porém, entra no mundo da droga.
Cria depois as formações Blind Faith e Derek & The Dominos. E é com estes últimos que concebe a famosa composição Layla. Uma homenagem a Pattie Boyd, a mulher do seu amigo George Harrison, da qual se enamorou. (Título publicado em Novembro de 1970)
Tornando-se vocalista , é igualmente um ídolo para numerosos guitarristas, conhecidos ou não. Jimi Hendrix presta-lhe um verdadeiro culto...
Apelidado a partir de então como "God", lança-se a solo. Álbuns como 461 Ocean Bvd ou Slowhand, êxitos como Cocaïne ou I Shot The Sheriff - reprises de JJ Cale e de Bob Marley, muito fazem pela sua popularidade.
Os anos 80 parecem ser uma travessia do deserto para Clapton que, no entanto, se reconstrói pouco a pouco. Eric é o feliz papá de um rapazinho, Connor, que tragicamente desaparece a 20 de Março de 1991 ao cair de uma janela do 53º andar de um prédio de New York. E, deste dramático acontecimento, nasce a comovente canção Tears In Heaven, extraída da banda sonora do filme "Rush".
Regressa ao primeiro plano já previsto com um magnífico álbum acústico, Unplugged, que vende perto de 10 milhões de unidades e que contem especialmente uma versão sublime de Layla.
Nos anos 90 Clapton sossega e amadurece. Usa óculos e encontra uma certa forma de serenidade.
Em 2001, surge Reptile que precede uma tournée mundial e que é gravada no DVD "One More Car, One More Rider", captado no Staples Center de Los Angeles.
Em 2004, este monumento do rock'n'roll presta homenagem a um dos seus mestres do início, o bluesman Robert Johnson , a quem saúda em Me & Mr Johnson.
Publico hoje , 13 de Março, as respostas às adivinhas. Vêm junto de cada uma delas neste mesmo artigo. Lamento a pouca adesão a este passatempo.
Hoje, apeteceu-me vir a Miranda, essa Miranda na margem direita do Douro, a ver Espanha e a amar Portugal, elevada à categoria de cidade e de sede de diocese em 1545, em tempos de D.João III. A Miranda-do-Douro da sua Sé iniciada em 1552, dos Pauliteiros e do mirandês.
A história da cidade foi bastante atribulada, pela sua condição de fronteira. Em 1710, por exemplo, caiu em poder espanhol, o que de novo ocorreu em 1762. Terá sido esta ocupação estrangeira o motivo principal para a mudança do bispo para Bragança, cidade menos exposta a ameaças externas. A posição do titular da diocese e respectivo cabido deu início à decadência de Miranda enquanto sede episcopal.
Diz o padre António Carvalho da Costa, "Coreografia Portuguesa", que Miranda foi uma cidade importantíssima no tempo dos romanos, que lhe deram o nome de Conticum, depois de Paramica, e por fim de Seponcia. Conquistada pelos Árabes em 716, estes deram-lhe o nome de Mir-Andul, que depois se corrompeu no actual de Miranda. Com as guerras entre os Lusitanos e os Árabes foi tomada e destruída, de modo que no tempo do conde D. Henrique, estava em completo estado de ruína e quase deserta. Foi nesta miserável situação que D. Afonso Henriques a encontrou, o qual, vendo a importância militar e estratégica deste ponto, por ser fronteiro aos turbulentos Leoneses, com quem teve várias encarniçadas lutas, tratou de a tornar uma praça de guerra, construindo-lhe um forte Castelo e uma pequena cerca de muralhas, em 1136; nesse mesmo ano, a 9 de Novembro, concedeu-lhe foral com muitos privilégios, sendo um dos principais o de ser couto do reino ou de homiziados, para atrair mais facilmente povoadores.
Na porfiosa luta da Restauração da nossa independência no século XVII, durante 27 anos muito padeceu a cidade de Miranda. Foi esse o primeiro, mas terrível golpe na sua prosperidade. Estando situada na raia de Espanha, por vezes os castelhanos ali entraram e fizeram grandes saques.
No dia 8 de Maio de 1762 a cidade foi vítima de uma horrorosa catástrofe, uma explosão de 1.500 arrobas de pólvora que derrubou o castelo e muitas casas, ficando sepultadas nas ruínas perto de 400 pessoas. Ignora-se se a explosão foi acidental ou de propósito, mas é tradição em Miranda que o governador do castelo, comprado pelos espanhóis, lançara fogo ao paiol da pólvora, e que depois da explosão fora visto fora das muralhas, em direcção do campo inimigo.
O clima é de tal forma áspero, que é tradicional dizer-se: Em Miranda há nove meses de Inverno e três de inferno.
Na área artesanal , e por todo o concelho, podemos encontrar: Confecção de Traje Regional - Em saragoça, buréis e linho.
Confecção de Colchas, Tapetes, Carpetes, Alforges, etc - em lã de ovelha e linho. Encontram-se em Constatim, Duas Igrejas, S.Martinho, Sendim, Póvoa, e Picote. Confecção de Gaitas de Foles - Miranda, Sendim, Constantim, Freixiosa e Vale de Mira. Trabalhos de Madeira - Miranda, Sendim, Palaçoulo, Freixiosa, Teixeira. Trabalhos em Ferro Forjado - Miranda e Paladouço. Cestaria - Sendim, Miranda e Póvoa. Rendas e Bordados - Sendim e outras Aldeias do Concelho.
A cultura mirandesa tem, de facto, uma componente etnográfica que a língua por sua vez, expressa. Assim sendo, dá sentido aos "Lhaços da dança dos Pauliteiros", que vem da dança Indo-Europeia de Espadas; às danças paralelas e de roda; às cantigas da segada e demais rimances; às cantigas dos ciclos da lã, do linho e das mondas; às cantigas de ronda; às cantigas religiosas (Natal, Reis, Páscoa); aos jogos de roda, etc.
Os mirandeses têm uma lingua característica, a língua mirandesa, finalmente reconhecida através da Lei nº 7/99 de 29 de Janeiro.
O Mirandês é falado numa área de cerca de 500 Km2, no extremo Nordeste de Portugal, ao longo da fronteira a sul de Alcañices, entre a ribeira de Angueira, a poente e sul, e o rio Douro, a nascente, num conjunto de aldeias dos concelhos de Miranda do Douro e Vimioso.
Em mirandês, essa adorável mistura de idiomas mas com uma identidade própria, deixo-vos aqui umas adivinhas:
1
Conheço ua sinhora
Mui assinhorada Nunca sal a la rue
I sięmpre stá molhada.
Que cousa yę?
* Resposta: La lhengua (a língua)
~~ 2
You cuôrro i nun tengo pięrnas
Assobio i nun tengo boca
Mas nunca naide me biu
I tengo bastante fuôrça.
Que cousa yę?
* Resposta: L aire ( o ar)
~~
3
Ua casa cun doze damas
Cada dama ten quatro quartos Todas eilhas ténen meias
I ningua ten çapatos.
Que cousa yę?
* Resposta: L reloijo (o relógio; a hora)
~~
4 Que yę, que yę
Yę cumprido cumo ua strada Mas cabe nua mano cerrada?
Há dias, o El País trazia à estampa um artigo a partir do qual elaborei o seguinte texto:
Há já algum tempo que se tornou evidente não reflectirem os cadernos eleitorais as reais mudanças na população portuguesa. Deste modo, é tarefa impossível o cálculo da abstenção real de cada vez que há eleições. Dois jovens politólogos e mestrandos de Política Comparada do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, revelaram que os cadernos eleitorais portugueses têm, no mínimo, 785.111 eleitores-fantasmas, isto é, 8,92% do total de inscritos. De acordo com o estudo, que cruza dados de várias fontes oficiais,o caso mais gritante é o da Madeira no qual 20% dos inscritos já lá não vive ou talvez tenha morrido. Ninguém sabe ao certo. Ora, o recenseamento falseado permitiu à Região que esta elegesse 6 deputados nas Legislativas de 2005, em vez de cinco. A última vez que o Estado limpou os cadernos eleitorais de forma exaustiva foi em 1998, quando 443 mil pessoas foram apagadas das listas.
Assim , segundo um dos autores do estudo, Luís Teixeira, “desde então, ninguém voltou a purgar o recenseamento, pelo que os falecidos, muitos dos emigrantes que saíram do país e os trabalhadores que mudam de cidade continuam inscritos”. Mas a Madeira não é a única beneficiada artificial do peso demográfico das circunscrições. Outras zonas de emigração, como Bragança, Castelo Branco e Viana do Castelo, também obtiveram, em 2005, mais um deputado do que deviam fazer eleger. L. Teixeira pensa que a causa fundamental da sua descoberta se prende com a “inércia dos cidadãos” e com o financiamento das autoridades locais: “Os salários dos vereadores e presidentes de juntas de freguesia dependem, entre outros factores, do número de eleitores. Assim, não convém a muitas autarquias regularizar os cadernos eleitorais”. A importância desses quase 9% de eleitores-fantasmas é crucial, por exemplo, nos referendos. Ainda de acordo com o mesmo investigador (o outro é José António Bourdain), no recente referendo "a abstenção teria ficado perto dos 50% , e não dos 54% que oficialmente registou, se o recenseamento estivesse na altura corrigido". É que, mortos e migrantes somaram quase 9% à abstenção!
E eu ainda acrescento: Obviamente que os cadernos eleitorais não podem ser deixados sem uma constante actualização. Há quase 10 anos que a última profunda e real foi feita. Em 10 anos, a população muda de número, de cidade, de país. Assim, os resultados eleitorais são, evidentemente, falseados. Mas o que é isto?!
Sem muitas palavras sobre o significado e a história da escolha desta data para Dia Internacional da Mulher, pois em inúmeros sites se poderá ler sobre o assunto, não quero nem posso ficar indiferente a este dia tornado especial.
Ele terá nascido a 8 de Março de 1857, há precisamente 150 anos, quando operárias de uma fábrica de tecidos, situada em New York, fizeram uma grande greve, ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num acto totalmente desumano.
Porém, só em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de Março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem às mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU.
Apenas em 1862, e em eleições municipais, as mulheres puderam votar pela primeira vez num país considerado, e justamente, como um dos mais avançados na matéria de igualdade de direitos e de oportunidades entre os sexos - a Suécia. Por aqui se poderá imaginar como seria em outros lugares...
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. O esforço deve continuar para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, horário excessivo de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito já foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado.