O PLÁGIO CONSTITUI CRIME punível com pena de prisão até 3 anos pelo artº197 da lei 16/2008,de 01 de Abril, a mesma que, no seu artº1, ponto 1, refere que estabelece medidas e procedimentos necessários para assegurar o respeito dos direitos de propriedade intelectual.
O artª180, no seu ponto 3, diz: "Presume-se artista,intérprete ou executante,aquele cujo nome tiver sido indicado como tal nas cópias
autorizadas da prestação e no respectivo invólucro ou aquele que for anunciado como tal em qualquer forma de utilização lícita, representação ou comunicação ao público."
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segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
EDIÇÃO da NOITE - Para > 18 anos !
GRAZIE, CARISSIMA!
RESTOS DE NATAL
EDIÇÃO DA TARDE
MEUS AMIGOS:
Antes de se mudar mais uma página do calendário do tempo, não posso deixar de ter uma palavra muito especial para os pais, avós, responsáveis caseiros pela educação dos vossos garotos. Faço-o enquanto pre-avô, professor, pedagogo e cidadão deste Portugal onde a Educação em geral, e a educação para os valores em particular, tão mal vêm sendo tratados por quem deveria auxiliar na formação cívica e cultural das próximas gerações.
Ofereço-vos hoje uma página conjunta, para pais/avós e filhos/netos.
Leiam-na, conversem e divirtam-se juntos! - Jorge Guedes, Professor há mais de 30 anos e Pai há 27.
PARA OS PAIS
15 Coisas Simples que qualquer Pai ou responsável pode fazer para ajudar os seus filhos/educandos a aprenderem mais.
1 - Escute-os e preste mais atenção aos seus problemas ou "probleminhas";
2 - Leia com eles;
3 - Conte-lhes histórias da família;
4 - Limite o seu tempo de ver TV ou Internet e zele pelos conteúdos visionados;
5 - Tenha sempre livros e outros materiais de leitura espalhados pela casa;
6 - Ajude-os a encontrar "as palavras difíceis" no dicionário;
7 - Motive-os a usar e consultar uma Enciclopédia;
8 - Compartilhe as suas histórias, poemas e canções favoritas com eles;
9 - Leve-os à Biblioteca para que tenham o seu próprio cartão de acesso aos livros;
10- Leve-os aos Museus e Lugares Históricos, sempre que possível;
11- Discuta as novidades do dia ou o que achar mais interessante com eles;
12- Explore as coisas juntamente com eles e aprenda sobre plantas, animais, história, geografia...
13- Arranje um lugar sossegado para eles estudarem;
14- Faça sempre uma revisão nos seus "trabalhos de casa" e leia a Caderneta do Aluno;
15- Mantenha um contacto regular com a Escola / Director de Turma.
PARA OS FILHOS
Os casos do Inspector Arruda
"O RAPTO DA CACHORRA DE MADAME RIKALHAÇA"
O Inspector Arruda foi chamado à casa de Madame Rikalhaça pois a sua cachorra de estimação fora raptada. Chegando lá, ela entregou-lhe o bilhete que era um pedido de resgate, e que dizia:
A sua Fifi bebeu, pensando que era água, gasolina misturada com um veneno de que, apenas eu, tenho o antídoto. Se não pagar um milhão de euros, ela "já era", e não avise à polícia!
Depois de analisar o bilhete, o Inspector foi falar com os frequentadores da casa.
Chamou as pessoas que frequentavam todos os dias a casa e que tinham contacto directo com a cachorra. Eram elas: o Veterinário da família, o Advogado e o Motorista, que não sabia ler.
Após conversar com cada um saparadamente, o Inspector Arruda concluiu que já sabia quem era o autor do rapto.
De quem suspeita o Inspector e o que foi que o levou a chegar a essa conclusão?
Poucas vezes apresento poemas de autores consagrados. A sua obra está publicada e quem os quiser ler vá aos livros, porque é nas folhas de papel que mais se sente a poesia.
Mas Jorge de Sena é pouco conhecido em Portugal e ainda menos lido. Cansado das reuniões clandestinas em casa de António Alçada, Sena exilou-se em 1958, com 39 anos, dizendo: "O problema não é salvar Portugal mas salvarmo-nos de Portugal." O Brasil foi o seu primeiro destino mas rapidamente passou a trabalhar e a viver nos Estados Unidos, até morrer em Junho de 1978. Foi engenheiro de formação académica, poeta, ensaísta, dramaturgo, tradutor, professor. Tido como intolerante e de mau feitio, Jorge de Sena foi acima de tudo um insubmisso que um dia se cansou de viver e de tentar lutar numa paróquia de 90 e tal mil metros quadrados. Maltratado antes e depois de 1974, Sena viveu os seus últimos anos amargurado por não lhe encontrarem nenhuma utilidade em Portugal. Tido como um sem-pátria, a sua dor veio confirmar que também ele, no fundo, amava a terra onde nasceu, embora desprezasse tudo o que nela o obrigou um dia a deixá-la.
Dois meses antes de morrer, em Abril de 1978, recebeu o único convite para o regresso. Surgiu da parte de António Reis, tendo a sua mulher, Mécia de Sena, revelado em Outubro ao DN: "... apesar do estado em que se encontrava, o convite comoveu-o tanto que ainda aventou: «vamos?». Uma espécie de consolação amarga para a tristeza profunda em que viveu desde Abril de 1974 por ninguém lhe ter encontrado utilidade."
- A Jorge de Sena, texto de Jorge G.
A PORTUGAL
Esta é a ditosa pátria minha amada. Não. Nem é ditosa, porque o não merece. Nem minha amada, porque é só madrasta. Nem pátria minha, porque eu não mereço A pouca sorte de nascido nela.
Nada me prende ou liga a uma baixeza tanta quanto esse arroto de passadas glórias. Amigos meus mais caros tenho nela, saudosamente nela, mas amigos são por serem meus amigos, e mais nada.
Torpe dejecto de romano império; babugem de invasões; salsugem porca de esgoto atlântico; irrisória face de lama, de cobiça, e de vileza, de mesquinhez, de fatua ignorância; terra de escravos, cu pró ar ouvindo ranger no nevoeiro a nau do Encoberto; terra de funcionários e de prostitutas, devotos todos do milagre, castos nas horas vagas de doença oculta; terra de heróis a peso de ouro e sangue, e santos com balcão de secos e molhados no fundo da virtude; terra triste à luz do sol calada, arrebicada, pulha, cheia de afáveis para os estrangeiros que deixam moedas e transportam pulgas, oh pulgas lusitanas, pela Europa; terra de monumentos em que o povo assina a merda o seu anonimato; terra-museu em que se vive ainda, com porcos pela rua, em casas celtiberas; terra de poetas tão sentimentais que o cheiro de um sovaco os põe em transe; terra de pedras esburgadas, secas como esses sentimentos de oito séculos de roubos e patrões, barões ou condes; ó terra de ninguém, ninguém, ninguém: eu te pertenço. És cabra, és badalhoca, és mais que cachorra pelo cio, és peste e fome e guerra e dor de coração. Eu te pertenço mas seres minha, não
- Jorge de Sena -
Publicado já em 1979, este poema terá sido escrito nos finais de 50 ou mesmo nos anos 60. Em cerca de 50 anos, o que mudou radicalmente neste amargo e "anti-patriótico" retrato do Portugal de Sena?
Sem que saiba explicar como aconteceu, o certo é que hoje fui dar a um site da PSP! Nem mais! Logo eu, que adoro polícias sejam eles quais forem ...
Mas até gostei! A tal ponto que não resisto a falar-vos dos "QUADRILHEIROS", sim, deles, que as quadrilheiras são outra coisa e com essas não desperdiço tempo.
Ora passo a transcrever, esperando não ter de pagar nenhuma coima, ou multa, ou o que quer que seja que tenha que pagar.
"O primeiro corpo de agentes policiais foi criado por D. Fernando I, os chamados Quadrilheiros, com um efectivo de 20 elementos, tendo recebido um Regimento, datado de 12 de Setembro 1383, que refere no seu preâmbulo a grande criminalidade que grassava na cidade de Lisboa. Estes Quadrilheiros (recrutados à força, entre os homens mais fortes fisicamente) ficavam subordinados à Edilidade, por três anos consecutivos, e obrigados por juramento a terem as suas armas (uma Vara, que devia estar sempre à porta de cada um deles, a qual representava o sinal de Autoridade para prenderem e conduzirem o criminoso perante a Justiça dos Corregedores). Mas, como não recebiam pagamento por este trabalho, bastante perigoso, que lhes era imposto, muitos elementos fugiam a essa função.
Chegaram a ser intoleráveis e a gozar de nenhum prestígio, sendo várias vezes espancados e feridos na execução das suas missões, principalmente nos alaridos entre as peixeiras da “Baixa” e os vendilhões ambulantes. Assim, em 1418, já não eram obrigados a rondar a cidade. Posteriormente, D. Afonso V, em função da anarquia criminosa, dá aos Quadrilheiros, em 10 de Junho de1460, alguns privilégios de âmbito social e económico, de que ressalta a dispensa de trabalharem nas obras públicas. No entanto, com o tempo, estes privilégios foram desaparecendo. Impotentes pelas ameaças e pela desautorização que recebiam dos próprios nobres e das autoridades camarárias, donde dependiam, a sua moral para o trabalho forçado que exerciam era muito baixa."
Como resultado de toda uma atmosfera de desagrado, muitos deles eram autoridades de dia e proscritos de noite.
A oferta d'O Sino a quem gosta de ópera. Aos que não contam com este género de música entre as suas preferências, peço apenas que, em silêncio, sem ninguém por perto, fechem os olhos e deixem passar algumas notas musicais pela vossa sala. Andrea Bocelli empresta a sua voz a muitas árias de Puccini, compositor italiano dos mais famosos, vindo de uma geração de músicos, um toscano da belíssima cidadezinha de Lucca, no cimo de um monte, cercada de altas muralhas e uma das mais bem conservadas cidades medievais de Itália. Fechem os olhos e deixem-se levar até lá.
Porque amanhã é Dia de Natal e porque a comunidade crente é muito numerosa em Portugal, quero partilhar convosco esta obra de mestre André Gonçalves (1686-1762) a que terá dado o nome de Adoração dos Magos e que constitui, na minha pouco conhecedora opinião, uma das obras de motivos religiosos mais belas da pintura portuguesa do séc. XVIII.
Aqueles que, como eu, não são crentes, por certo que a apreciarão como obra de arte.
Porque o Natal, para mim, é alegria e o renascer de adiadas esperanças
...e atendendo a que poucos terão ouvido e visto no "Lugar ao Som", trago-vos uma das minhas canções natalícias numa versão moderna e excelente do Billy Idol.
Comam bem, mas não abusem das rabanadas nem da champanhota!... Sejam Felizes! O meu abraço. - Jorge
Castanea sativa Miller - O castanheiro português ILEGAL Sou um produto ilegal. O rei manda e eu assobio, não ouço. Tenho cá dentro muito de louco e muito pouco de mouco.
Mandam aplaudir o rei. Meto a mão no bolso. O rei proíbe e eu digo - Sou livre! Quando ele acorda, eu adormeço e não esqueço, não tenho preço.
O rei faz calar, eu falo, dá voz de marchar, eu paro, ao chão me agarro. Não me deixa ele fumar, acendo mais um cigarro.
O rei decreta: "todos iguais menos Eu" porque Sou Rei! E eu sou diferente porque sou gente.
Sou um produto ilegal.
E se um dia o rei me fizer prender, Eu um dia hei-de fugir. E se um dia o rei me mandar matar quem há-de para sempre viver não é o rei, sou eu. - Jorge G.
Já que, das mais de 40 pessoas, entre bloguistas e outras, a quem enviei este postal de Boas-Festas, apenass duas ou três confirmaram a sua recepção, e ainda porque uma me afirmou nada lhe ter chegado, deixo-o aqui para que se sirva quem quiser. Clique sobre a imagem e depois pode alojá-la nas suas pastas.É de boa-vontade. -Jorge
Meus amigos:
Após uns dias atafulhado em papéis, eis-me finalmente mais liberto para poder enviar-vos um postalzinho de Boas Festas por mail (dos que consegui descobrir) e para mais uma publicação d' O Sino da Aldeia! Ufa! LIBERDADE!...
Pois não vos vou maçar com críticas ao Sócrates, não!
Este é um caso que clama por justiça. Não é único, infelizmente, nem no Brasil nem em outros lugares. O meu desejo e apelo é que finalmente a justiça actue.- J.G.
De seguida aqui fica a história da Flávia, nas palavras da sua própria mãe.
"Este blog existe, porque minha filha Flavia, que em poucos dias completará 20 anos de idade, está em coma vigil há quase 10 anos, desde que um acidente com RALO DE PISCINA lhe interrompeu a infância saudável. Este blog existe porque o acidente acontecido com Flavia já havia acontecido com outras crianças e continuou a acontecer, no Brasil, em Portugal, nos Estados Unidos, Na França, na Rússia... E este blog existe porque apesar da ação devastadora dos acidentes causados por ralos de piscina, locais e empresas responsáveis pela venda, instalação e manutenção desses ralos que compõem os sistemas de sucção de piscinas, continuam indiferentes à sorte das vítimas, continuam na impunidade, mesmo muitos anos depois da ocorrência das tragédias.
É preciso urgência na fiscalização da venda, instalação e manutenção dos sistemas de sucção de piscinas. É preciso punição exemplar para quem cometeu ou venha a cometer negligências com a segurança dos sistemas de sucção de piscinas. É preciso cobrar agilidade da justiça na proteção das vítimas.
Como eu disse no post anterior, sozinhos fica difícil, mas juntos, somos poderosos. Por isso, peço a adesão de vocês na blogagem coletiva que estará acontecendo no próximo dia 17 de Dezembro, para aumentar a visibilidade da história de Flavia que é apenas um exemplo, não só no Brasil mas no mundo, da negligência, da impunidade e do desrespeito aos direitos humanos de todos nós. Muito obrigada.
EM TEMPO: A empresa fabricante do ralo de piscina que causou o acidente que deixou Flavia em coma irreversível e que até hoje não foi condenada pela justiça brasileira a indenizar Flavia, conforme venho mencionando em posts anteriores, é a JACUZZI DO BRASIL." - TEXTO de ODELE SOUZA
Distraído e /ou concentrado em outros afazeres, escapara-se-me um pormenor de que agora vou dar conta, se bem que acredite que já quase todos saberiam, menos eu.
Então não é que o ministro Pinho, Manuel, que apenas por acaso é casado com a responsável pelo BESphoto, contratou um craque da fotografia para uma campanha de publicidade sobre Portugal?! Ora nem mais! 800 mil euros é quanto nos custará o trabalhinho do rapaz inglês, um dos grandes da fotografia publicitária, Mr. Nick Knight, Director do SHOWstudio.com, que durante uma semana executará a obra, da qual constarão paisagens e figuras de topo portuguesas como o Mourinho, a Mariza ou o inevitável Cristiano Ronaldo. Constou-me até que o senhor, quando lhe falaram na encomenda, terá dito: - Portugal? Oh, Sócrates! Of course, it's my pleasure! E de seguida haverá adiantado que faria mesmo um preço jeitoso, tal a honra que sentia!
Até ao momento não consegui apurar qual a espécie de papel que, seguramente, o sr. Sócrates não deixará de desempenhar nesta aventura de novo-riquismo de um país empenhado.
Também desconheço se, após a execução do trabalho e da sua divulgação, Mr. Nick Knight continuará a ser pretendido pelos seus habituais clientes: Christian Dior, Lancôme, Swarovski, Levi Strauss, Calvin Klein ou Yves Saint Laurent, assim como as revistas British Vogue, Paris Vogue, Dazed & Confused, ... ou se prosseguirá na colaboração com desenhistas da moda como Yohji Yamamoto, John Galliano, Alexander McQueen,...
Em 2004, ano do 40º aniversário do famoso Calendário Pirelli, Nick Knight fotografou e afirmou: "Este calendário retrata um mundo imaginário. Por isso, quis que as imagens evocassem fantasias, simplesmente insinuando formas e situações. O calendário contou com fotos de algumas das mais célebres modelos de então. Entre elas estão Alek Wek, Karolina Kurkova, Natalia Vodianova e Carla Boscono. Dos fotógrafos profissionais portugueses, que os temos e bons, aguardo um pedido de explicações.
É com a capa desse número do Calendário que termino, interrogando-vos: já pensaram no que este cavaleiro pode fazer por Portugal? Ó Pinho, obrigadinho!
Há dois tipos de posts. Um, a que eu chamo "o post rápido", feito a partir de uma imagem ou de um texto recolhido e que é mais ou menos colado para ser comentado; e outro, que eu chamo de "artigo", resultante de pesquisa e sobre a qual se elabora um texto e se complementa com imagens a propósito. É neste segundo tipo de post que surgem mais dificuldades, naturalmente. Resumir de forma atraente uma boa quantidade de informação, nunca ultrapassando uma dezena e meia de linhas de modo a que as pessoas leiam mesmo o que lá está, é por vezes uma tarefa impossível de levar a bom termo. Este é exactamente um tema paradigmático do que afirmo. Mas, com toda a boa-vontade, lá vou tentar não maçar, ainda que me tenha alongado para lá do que pretendia.
Provavelmente levado para o novo mundo pelos colonos holandeses, o culto a S.Nicolau instalou-se em New Amsterdam, a actual Manhattan, e existem vários relatos de que a festa de S. Nicolau se manteve, sabendo-se que este "visitava" os holandeses de New York na véspera do Ano Novo. Depois da Revolução Americana, os nova-iorquinos lembraram-se com orgulho das suas quase esquecidas raízes holandesas e a verdade é que a New York Historical Society realizou o seu primeiro jantar de aniversário de S. Nicolau em 6 de Dezembro de 1810. O artista Alexander Anderson foi encarregado de criar a primeira imagem americana de Nicolau para essa mesma ocasião. Mostrou, então, S. Nicolau a meter presentes dentro de meias penduradas numa lareira, com um poema que me abstenho de traduzir para não lhe retirar o mínimo sabor: "Saint Nicholas, my dear good friend! To serve you ever was my end. If you will, now, me something give, I'll serve you ever while I live."
Ora, esta imagem, teve um "boom" fantástico em 1823 com um poema destinado a ser imensamente popular, "A Visit from St. Nicholas", hoje mais conhecido como "The Night Before Christmas". E foi esse S. Nicolau de Washington Irving que fortemente influenciou a imagem de um velhinho gorducho, a fumar cachimbo (pasme-se, hoje!) e com um aspecto de elfo.
Da esquerda para a direita: 1848 - T. C. Boyd A Visit from Saint Nichola - Facsimile, St Nicholas Center Coll 1862 - F. O. C. Darley - A Visit from Saint Nicholas Image: Guttenberg Project
1869, aprox. - Thomas NastSanta Claus and his Works First red suit for a Nast Santa St Nicholas Center Collection 1881 - Thomas NastHarper's Weekly , January 1, 1881 - Val Berryman Collection
Outros artistas e escritores continuaram a mudar a imagem do "elfo" "Sancte Claus", ou "Santa Claus", daquela que tinha o inicial bispo europeu . Até que, em 1863, o cartunista politíco Thomas Nast iniciou uma série de desenhos anuais a preto-e-branco na Harper's Weekly, baseados nas descrições encontradas no trabalho de Washington Irving. Neles se estabeleceu um Santa Claus rubicundo, de longas barbas brancas, roupas de pele e um omnipresente cachimbo de barro. Nast desenhou o Pai Natal até 1886 e o seu trabalho teve considerável influência na formação do SANTA CLAUS AMERICANO. E, a par da transformação da aparência, deu-se a do nome através de uma natural alteração fonética do Sankt Niklaus alemão e do Sinterklaas holandês.
Em 1931, Haddon Sundblom começou uma série de 35 anos de anúncios do Santa para a Coca-Cola, que popularizou e estabeleceu firmemente "este" Pai Natal como um ícone da cultura comercial contemporânea. Não foi, pois, a Coca-Cola quem inventou o moderno Pai Natal nem que o vestiu de vermelho pela primeira vez. Deu-lhe foi imagem mundial e decisivamente estabeleceu a figura tal como hoje a conhecemos.
Da esqª. para a dir.ª - 1931 - Haddon SundblomFirst Sundblom Coke SantaPermission courtesy of the Coca-Cola Company
1955 - Haddon SundblomTime December 12, 1955 - St Nicholas Center Collection
Explicada, assim, a origem do moderno Pai Natal. S. Nicolau e o Pai Natal são a mesma personagem, sendo o segundo uma evolução da imagem do primeiro. Mas há diferenças entre eles, é claro! Repare-se:
O Pai Natal "pertence" às crianças; S. Nicolau é um modelo para todos.
O Pai Natal, tal como o conhecemos, desenvolveu a mensagem comercial das vendas de Natal; S. Nicolau contou a história de Cristo e falou de paz e boa-vontade difundindo a mensagem natalícia da Esperança.
O Pai Natal encoraja o consumismo; S. Nicolau encoraja a compaixão.
O Pai Natal aparece todos os anos durante um curto espaço de tempo; S. Nicolau faz parte da comunhão de santos, rodeando sempre os crentes com orações e o seu exemplo.
O Pai Natal voa nos ares desde o Polo Norte; S. Nicolau caminhava pela terra compadecendo-se e cuidando dos necessitados.
O Pai Natal, para alguns, substitui o menino de Belém; S. Nicolau, para todos, aponta para o Menino de Belém.
O Pai Natal apresenta a figura de um membro secular, um avôzinho de todos. S. Nicolau era um bispo, e sempre o foi, com o seu báculo e mitra e vestes eclesiásticas.
Com o nascimento de Cristo o ritual das oferendas tornou-se quase sagrado pois repetia anualmente, no dia do nascimento de Jesus, a oferta de prendas feita pelos Reis Magos ao Salvador. Deste modo ficou a tradição de dar e receber prendas nesta época. A partir da Idade Média (de meados do século XIII até meados do século XVI) tornou-se costume os pais darem presentes aos filhos no dia 6 de Dezembro, o dia atribuído pelo calendário litúrgico a São Nicolau. Assim fez-se acreditar as crianças em que São Nicolau vinha pessoalmente colocar os presentes para os meninos na noite de 5 para 6 de Dezembro. Nessa altura, durante as representações teatrais e outras festas em honra do Santo que se realizavam a 6 de Dezembro, escolhia-se um criado que saía para a rua e distribuía prendas às crianças que se haviam portado bem durante o ano e aproveitava-se a ocasião para fazer reprimendas e advertências às que tinham feito muitas diabruras.
Esta tradição de oferecer algo às crianças neste dia foi rapidamente transferida para a noite do 25 de Dezembro, no reinado de Henrique VIII quando o monarca entrou em choque com o papa, em sequência de um segundo casamento. Rompidas as relações religiosas com Roma, as comemorações de 6 de Dezembro foram transferidas para o Dia de Natal, já que Inglaterra passou a ter costumes religiosos distintos daqueles praticados no resto do mundo cristão. Os presentes passaram a ser entregues no dia de consoada enquanto o resto dos europeus dava os seus presente no dia de São Nicolau. A transformação de São Nicolau em Pai Natal teve a sua origem mais remota na Alemanha, no seio das Igrejas Protestantes, sendo a sua figura associada à grande festa do Natal e à tradicional troca de prendas no dia 6 de Dezembro. Mas no período da Contra-Reforma (1545-1563) a função da distribuição de prendas foi atribuída ao Menino-Jesus, na noite de 24 para 25 de Dezembro.
A tradição diz que São Nicolau, bispo de Mira, é proveniente de Petara, na Ásia Menor (Turquia), onde nasceu na segunda metade do século III, e faleceu no dia 6 de Dezembro de 342. A ele foram atribuídos vários milagres. Daí sua popularidade em toda a Europa como protector dos marinheiros e comerciantes, como santo casamenteiro e, principalmente, amigo dos mais pequenos. Dele se conta que teria ressucitado crianças postas na salgadeira por um cruel estalajadeiro. Muito querido ainda hoje na Rússia, na Polónia e nos países germânicos, assim como na Lorena, Alsácia, Bélgica e Holanda. A primeira menção ao santo, remonta ao séc. XIII na Bélgica (Wallonie) e por volta de 1380 na Flandres. Nestes países é o patrono das crianças e dos pescadores.
Na Polónia, as crianças colocam de véspera os sapatos junto à porta dos seus quartos. Ao acordar, encontram pequenos presentes, sobretudo chocolates. Recebem também um diabinho forrado de pele de coelho, com uma fita dourada, símbolo da punição. Na Lorena, de que é o patrono, e também na Alsácia, há o costume de fazer S.Nicolau percorrer as ruas no dia da sua festa acompanhado do père Fouettard. O primeiro recompensa os meninos ajuizados, enquanto que o outro ameaça os desobedientes de os levar no seu saco de trapeiro.
O moderno Pai Natal foi desenvolvido nos Estados Unidos a partir destas tradições. E a Coca-Cola vestiu-o com as actuais vestes vermelhas. De São Nicolau, bispo de Mira (Lícia) no século IV, temos um grande número de notícias, mas é difícil distinguir as autênticas das abundantes lendas que germinaram sobre esta figura muito popular, cuja imagem todos os anos é reactivada pelos comerciantes nas vestes de Pai Natal (Nikolaus na Alemanha e Santa Claus nos países anglo-saxões), um velho corado de barba branca, trazendo às costas um saco cheio de presentes. A sua devoção difundiu-se na Europa quando as suas relíquias, roubadas de Mira por 62 soldados de Bari, e trazidas a salvo subtraindo-as aos invasores turcos, foram colocadas com grandes honras na catedral de Bari a 9 de Maio de 1807. As relíquias eram precedidas pela fama do grande taumaturgo e pelas coloridas lendas: "Nicolau – lê-se na Lenda Áurea – nasceu de ricas e santas pessoas. No dia em que tomou o primeiro banho, levantou-se sozinho da bacia...", menino de excelentes qualidades e já inclinado à ascese, pois conforme acrescenta a Lenda, nas quartas e nas sextas-feiras rejeitava o leite materno. Um pouco mais crescido, desprezava os divertimentos e vaidades e frequentava mais a igreja. Elevado à dignidade episcopal por inspiração sobrenatural dos bispos reunidos em concílio, o santo pastor cuidou do seu rebanho, distinguindo-se sobretudo pela sua generosa caridade. "Um vizinho seu chegou a tal extremo de pobreza que mandou suas três filhas virgens venderem o próprio corpo para assim não morrerem de fome..." Para que fosse evitado esse pecado, São Nicolau, passando três vezes à noite diante da casa do pobre homem, deixou de cada vez uma bolsa cheia de moedas de ouro e com esse dote cada uma das filhas teve um bom marido.(...) Quando, no reinado do imperador Diocleciano (284-305) houve perseguições a membros da sua Igreja, São Nicolau foi encarcerado. Na prisão esquecia-se de si mesmo, indo ao encontro dos mais fracos e necessitados, animando os que com ele sofriam com as suas palavras e o seu exemplo.
Mas, certamente, não era desígnio e vontade de Deus que ele sofresse o martírio.
O novo imperador Constantino, benévolo para com os cristãos, deu-lhes o direito de abertamente confessarem a sua fé e as suas convicções religiosas. São Nicolau pôde, assim, retornar ao seu povo.
Com o passar dos anos e com as ajudas que dava a todos os que o rodeavam, principalmente crianças sem protecção e abandonadas, São Nicolau ficou para a História como um homem bom e generoso. Nuns locais dizia-se que se deslocava num trenó puxado por oito renas, noutros a figura do velhinho de longas barbas brancas aparecia num burrinho, trazendo um saco cheio de presentes. Mais tarde a lenda e as palavras do povo acreditavam que este santo homem descia pelas chaminés das casas, de noite, para deixar os seus presentes, nas meias e sapatinhos das crianças (principalmente na Suécia e Nortuega). A sua figura viveu até aos nossos dias, por diversas razões, como o Pai Natal, símbolo de dádiva, amor e fraternidade, que também caracteriza o Natal Cristão.
(…)São Nicolau morreu já muito idoso em meados do século IV, mas com a sua morte, não cessou a sua ajuda aos que a ele recorrem. Durante mais de 1500 anos, muitos são os que lhe atribuem grande ajuda em atenção às suas orações e pedidos de intercessão. Estes testemunhos constituem uma vasta literatura, e o amor dos cristãos ortodoxos por este Santo cresce a cada dia. Quando, em 1087 a província de Lícia foi devastada, o Santo apareceu em sonho a um padre em Bari, na Itália, pedindo que as suas relíquias fossem trasladadas para aquela cidade. Esta solicitação do Santo foi rapidamente atendida e, desde aquela época, as suas relíquias repousam na igreja de Bari. Delas vertem um bálsamo que cura os doentes. Este acontecimento é comemorado em 22 de Maio de cada ano (9 de Maio no antigo calendário, dia da colocação das relíquias na igreja de Bari).
Fontes: net(várias); bispo Alexander Mileant in ecclesia.com; Salome Joanaz ,regiaocentro.net Tradução e adaptação: Jorge G
Longe vão os tempos das casinhas chinesas com aqueles telhados rendilhados e tlim-tlins nas portas baixinhas, que os chineses não são altos... A China modernizou-se na economia e na arquitectura, pelo menos, que em outras questões civilizacionais e que dizem respeito a direitos humanos ...estamos conversados.
O que aqui vos deixo, e que alguns até já conhecerão, é o Edifício do Povo de Shanghai, uma urbe que começou por ser uma cidadezinha piscatória para hoje ser a maior da China e com o maior porto de carga do mundo, situada a Este do país nas margens do delta do rio Yangtze e onde vivem uns 17 milhões de almas, cerca de 2 700 por Km2. Trata-se do centro económico da China moderna, com arranha-céus dos maiores do mundo e um centro financeiro e industrial de fazer pasmar.
Pois este Edifício do Povo é um projecto dinamarquês de um colectivo de 85 arquitectos, designers, construtores e projectistas - o chamado BIG (Bjarke Ingels Group). Construído sobre o rio HuangPu, o princípio de Yin e Yang e os cinco elementos de Feng Shui estão contidos na arquitectura, criando uma ligação entre a antiga sabedoria e a euforia contemporânea da cultura chinesa. O verdadeiro nome da monumental construção é REN, que significa "povo", e o seu perfil assemelha-se ao caracter caligráfico do alfabeto chinês que designa "pessoas". Mas a sua forma contém também um simbolismo: o corpo do edifício que emerge da água é dedicado a actividades físicas e engloba um centro de desportos aquáticos enquanto que o que nasce da terra destina-se a práticas de "enriquecimento cultural" tais como centros de conferência, por exemplo. No ponto em que os dois corpos se juntam situa-se um hotel com 1000 quartos e 250 mil m2 de área construída. Convenhamos que é bem grandinho! E esta é a moderna China, cujo crescimento económico ameaça já as tradicionais economias reguladoras dos mercados, como a americana e a japonesa. O gigante adormecido acordou e não tarda que governe o mundo. - texto de J.G.
Quem quiser ver o vídeo de apresentação, vale a pena! São 02:40 min.
Alunos portugueses na cauda da Europa. Quem adivinha de quem é a culpa?
Dois diários desta manhã, pelo menos, o CM e o Meia Hora, fizeram manchete da notícia da Lusa que referia que os resultados deste ano do estudo PISA (Project for International Student Assessment), da responsabilidade da OCDE, revelou que o desempenho dos estudantes nacionais na casa dos 15 anos é francamente negativa comparativamente com o de alunos de outros 56 países. Matemática, Ciências e Leitura são os campos em que os nossos alunos apresentam um desempenho mais baixo do que a média dos seus colegas. No campo das Ciências, os portugueses ficaram em 37º lugar entre os 57 e só 0.1% conseguiu atingir o nível mais elevado, ou seja, teve o pior resultado entre os países da OCDE. Também se concluiu que "o desempenho alcançado pelos portugueses de meios mais favoráveis chegam a superar em mais de 100 pontos os conseguidos pelos colegas
oriundos de famílias com menos recursos, sendo que, no caso da ensino da língua materna o mau resultado assenta no facto de que os alunos com pais com formação académica consegue resultados manifestamente superiores aos daqueles cujos pais não foram além do 3º ciclo.
Naturalmente, Jorge Pedreira, secretário de estado da educação referiu que "os resultados ficaram aquém do que seria desejável", o que a não ser uma verdade lapalissiana, anda lá muito perto. Mas não afirmou apenas essa evidência. O senhor acrescentou, pressuroso, que a ‘culpa’ dos resultados do PISA 2006 é da taxa de retençãoe considerou ainda “não haver ainda a percepção dos professores que a retenção é apenas a última solução, não é eficaz na recuperação dos jovens”. Já o presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática, Nuno Crato, defendeu “alterações profundas” nos currículos. No estudo participaram alunos portugueses, dos 7.º ao 11.º anos de escolaridade, de 172 escolas.
Ora muito bem!
Em vez de reconhecer com lucidez e honestidade intelectual que há falhas, e grandes, no sistema educacional português desde há muitos anos, e de que as diversas "políticas correctivas" que têm sido introduzidas por cerca de 30 ministros da Educação nos últimos 33 anos, conduziram aos resultados agora mostrados, o senhor secretário de estado atira para cima dos professores, uma vez mais, com as culpas. Os professores, quer ele dizer, ainda não perceberam que têm de fazer os alunos transitar de ano quer eles saibam ou não o mínimo julgado necessário para que essa transição se faça naturalmente e se possam ir adquirindo gradualmente novos saberes.
- Não são, para o senhor secretário de estado Pedreira, os currículos que estão errados;
- não é o método de análise dos resultados;
- não é o desrespeito e desconsideração constantes pelos professores que nomeadamente o ministério de que o senhor faz parte sempre deu mostras;
- não é o manifesto desinteresse da maioria dos pais com menor formação, sobretudo;
- não são as assimetrias socio-culturais entre as famílias portuguesas que vêm aumentando exponencialmente;
- não é a massificação do ensino com as mesmas bases programáticas de há 40 anos que está mal e que leva tantos a perguntarem aos professores: mas eu vou ter que aprender Inglês ou Matemática, ou o aparelho sexual das flores, para quê? ;
- não é sequer a possibilidade do aluno não ir ás aulas e passar de ano com uma prova ad-hoc já no verão...
O medo político de dar lugar, de novo, à evidente necessidade de um ensino técnico capaz e motivador, gerador de esperança de uma futura integração no mercado de trabalho, tem tolhido todas as reformas que têm sido ensaiadas.
Porém, não é nada disto que levou ao caos actual. Não para o senhor secretário de estado e, por certo, para os seus superiores hierárquicos.
O que está mal, para este alto responsável ministerial, é que "os professores ainda não se aperceberam que a retenção é apenas a última solução, não é eficaz na recuperação dos jovens". Ora aí está mais um convite para que o professor não retenha ninguém! Se este for aceite por larga maioria, não duvido de que de ano para ano os resultados sejam diferentes, graças evidentemente à "boa política educacional do governo", e apesar dos professores... chatas e incapazes criaturas!
No da esq. os portugueses confiam, no outro ao meio...assim-assim, mas nestes dois à gargalhada...nem pensar!
Estudo conclui que maioria das pessoas desconfia dos sorrisos dos políticos 01.12.2007 - (13h50 Lusa)
As pessoas desconfiam do sorriso dos políticos, sendo essa desconfiança maior quanto mais eles sorriem, conclui um inédito estudo científico realizado pelo Laboratório de Expressão Facial da Emoção, da Universidade Fernando Pessoa, no Porto.
As conclusões desta investigação referem que “oito em cada dez pessoas consideram que os sorrisos exibidos pelos políticos são quase todos falsos”.
O estudo envolveu 2610 cidadãos portugueses, em número igual de homens e mulheres, com idades entre 18 e 70 anos.
“A desconfiança é idêntica em todas as classes etárias, mas tem uma incidência significativa nos jovens e nos adultos”, salientam as conclusões deste estudo, que utilizou a denominada Escala de Percepção do Sorriso, elaborada pelo psicólogo Freitas-Magalhães, que se dedica ao estudo das funções e repercussões do sorriso no desenvolvimento das emoções e das relações interpessoais.
Esta notícia, que li há dois dias, deixa-me boquiaberto e preocupado.
Eu até posso compreender que uma Universidade tenha que produzir os seus estudos. E também posso aceitar que os mentores do serviço tivessem boas intenções. Quais, não consigo adivinhar, mas boas...certamente que sim. Mas dar como um estudo científico a apresentar numa Reunião Internacional de Psicologia uma sondagem sobre a fiabilidade de uma pessoa porque se ri muito, pouco, ou nada, já me parece demasiado amadorismo.
Na verdade, fiquei algo preocupado, porém. Receio que um próximo estudo possa vir a revelar que os portugueses confiam menos nos políticos carecas ou naqueles que não usam gravata ao fim-de-semana, por exemplo.
E, de estudo em estudo, se venha ainda a concluir que as lusitanas gentes desconfiam mesmo é de qualquer político! Coisa de que, por ora, e sem nenhuma base científica que a suporte, eu estou mesmo desconfiado!... Quem nos salva?