O PLÁGIO CONSTITUI CRIME punível com pena de prisão até 3 anos pelo artº197 da lei 16/2008,de 01 de Abril, a mesma que, no seu artº1, ponto 1, refere que estabelece medidas e procedimentos necessários para assegurar o respeito dos direitos de propriedade intelectual.
O artª180, no seu ponto 3, diz: "Presume-se artista,intérprete ou executante,aquele cujo nome tiver sido indicado como tal nas cópias
autorizadas da prestação e no respectivo invólucro ou aquele que for anunciado como tal em qualquer forma de utilização lícita, representação ou comunicação ao público."
Antes de se mudar mais uma página do calendário do tempo, não posso deixar de ter uma palavra muito especial para os pais, avós, responsáveis caseiros pela educação dos vossos garotos. Faço-o enquanto pre-avô, professor, pedagogo e cidadão deste Portugal onde a Educação em geral, e a educação para os valores em particular, tão mal vêm sendo tratados por quem deveria auxiliar na formação cívica e cultural das próximas gerações.
Ofereço-vos hoje uma página conjunta, para pais/avós e filhos/netos.
Leiam -na, conversem e divirtam-se juntos!- Jorge Guedes, Professor há 30 anos e Pai há 26.
PARA OS PAIS
15 Coisas Simples que qualquer Pai ou responsável pode fazer para ajudar os seus filhos/educandos a aprenderem mais.
1 - Escute-os e preste mais atenção aos seus problemas ou "probleminhas";
2 - Leia com eles;
3 - Conte-lhes histórias da família;
4 - Limite o seu tempo de ver TV ou Internet e zele pelos conteúdos visionados;
5 - Tenha sempre livros e outros materiais de leitura espalhados pela casa;
6 - Ajude-os a encontrar "as palavras difíceis" no dicionário;
7 - Motive-os a usar e consultar uma Enciclopédia;
8 - Compartilhe as suas histórias, poemas e canções favoritas com eles;
9 - Leve-os à Biblioteca para que tenham o seu próprio cartão de acesso aos livros; 10- Leve-os aos Museus e Lugares Históricos, sempre que possível;
11- Discuta as novidades do dia ou o que achar mais interessante com eles;
12- Explore as coisas juntamente com eles e aprenda sobre plantas, animais, história, geografia... 13- Arranje um lugar sossegado para eles estudarem;
14- Faça sempre uma revisão nos seus "trabalhos de casa" e leia a Caderneta do Aluno;
15- Mantenha um contacto regular com a Escola / Director de Turma.
PARA OS FILHOS
Os casos do Inspector Arruda*
Hoje: "O RAPTO DA CACHORRA DE MADAME RIKALHAÇA"
O Inspector Arruda foi chamado à casa de Madame Rikalhaça pois a sua cachorra de estimação fora raptada. Chegando lá, ela entregou-lhe o bilhete que era um pedido de resgate, e que dizia:
A sua Fifi bebeu, pensando que era água, gasolina misturada com um veneno de que, apenas eu, tenho o antídoto. Se não pagar um milhão de euros, ela "já era", e não avise à polícia!
Depois de analisar o bilhete, o Inspector foi falar com os frequentadores da casa.
Chamou as pessoas que frequentavam todos os dias a casa e que tinham contacto directo com a cachorra. Eram elas: o Veterinário da família, o Advogado e o Motorista, que não sabia ler.
Após conversar com cada um saparadamente, o Inspector Arruda concluiu que já sabia quem era o autor do rapto.
De quem suspeita o Inspector e o que foi que o levou a chegar a essa conclusão?
Dentro de uns dias aqui terás a solução.
* - Mais casos do Inspector Arruda já foram publicados no meu sítio "Quinta dos Bichos". Pede ao pai ou à mãe para irem até lá contigo! - Link:www.quintadosbichos.blogspot.com
Para amenizar, um pouquinho de curiosidades da História. Em dias 30 de Dezembro, vários factos tiveram lugar. Aqui os deixo como os bebi. Se precisarem de tradução, digam que eu ajudo. - Jorge g
- Le 30 décembre 1916 (selon le calendrier grégorien actuel), le moine Gregori Iefimovitch Raspoutine (44 ans) est empoisonné et achevé de deux coups de revolver. Son cadavre est jeté dans la Neva. Dix ans plus tôt, ce moine illettré s'était acquis à la cour du tsar une réputation de thaumaturge grâce aux soins qu'il prodiguait au tsarévitch, le jeune prince héritier, atteint d'hémophilie. Protégé par l'impératrice Alexandra Fedorovna, qui le considérait comme un envoyé de Dieu, il profita de son immunité de fait pour placer ses protégés à des places de haut rang. Il se signala aussi par des orgies avec les femmes de la haute société, ce qui le fit haïr du peuple et des nobles. Malgré ses défauts, Raspoutine fut assez lucide pour tenter de dissuader le tsar Nicolas II d'entrer en guerre contre l'Autriche et l'Allemagne en 1914. Son pacifisme lui valut d'être soupçonné d'être à la solde de l'Allemagne ennemie. Son assassinat par le prince Youssoupov et le grand-duc Dimitri Pavlovitch n'arrêta pas la course à l'abîme de la Russie impériale. *** -Le 30 décembre 1905, La Veuve Joyeuse triomphe à Vienne. Le compositeur austro-hongrois Franz Lehar renouvelle l'opérette. Dans le même temps, la ville impériale voit le triomphe de l'Art nouveau ou Jugendstil, inventé par les artistes de la Sécession. *** -Le 30 décembre 1911, Sun Yat-Sen proclame la République de Chine. Il devient le premier président du gouvernement provisoire installé à Nankin. Les républicains dénoncent la légitimité du gouvernement impérial de Pékin. Celui-ci, affaibli par les séditions et les humiliations que lui ont fait subir les puissances occidentales, ne tardera pas à disparaître. *** - Le 30 décembre 1922, la Russie change son nom pour celui d'URSS. Il s'agit d'une fédération qui regroupe la Russie proprement dite, l'Ukraine, la Biélorussie et la Transcaucasie. Au fil des décennies, elle en viendra à compter quinze Républiques à l'autonomie très formelle. L'avènement de l'Union des Républiques Socialistes Soviétiques, un nom sans référence géographique, veut témoigner de la vocation du marxisme-léninisme à s'étendre à toute l'humanité et à abolir les vieilles nations. Tandis que Lénine, le fondateur du régime communiste, disparaît peu à peu de la scène politique, ses héritiers putatifs se disputent sur l'opportunité de privilégier ou non la révolution mondiale. Finalement Staline partisan de consolider avant tout la révolution en URSS, l'emporte sur son principal rival, Trotski. Ces débats ne sont plus de saison. L'URSS est morte avant son soixante-neuvième anniversaire (a été dissoute le 21 décembre 1991) et les anciennes nations d'Europe orientale, bien que très affaiblies par les drames des dernières décennies, tentent tant bien que mal de retrouver leur place.
2006 foi o ano do fim da vida para dois dos maiores ditadores da segunda metade do séc.XX.
Pinochet já arde no cadinho da nossa revolta e Saddam foi esta noite executado e para lá se encaminha. Um de forma natural, como não merecia, e o outro morto por sentença de um tribunal, como não mereciam os que em tantas partes sempre lutaram pela extinção da pena de morte, no que Portugal foi pioneiro.
Tivesse ele morrido de outra forma e o facto nem para aqui seria, talvez, chamado. Mas a filmagem da execução pública do antigo ditador iraquiano, enquanto à sua volta se dançava, foi um espectáculo deprimente e bárbaro que apenas pode levantar uma questão: O que aprendeu o Homem até hoje com os crimes cometidos por tantos facínoras da História ? - Jorge G
Imagens do Pitecas e do La Repubblica. Texto de jorgg ~~ Publicação nº 236 - jorgg
A Fada dos Lares portugueses, que aqui se vê dando graças à sua própria existência, vai ser a intérprete principal do remake nacional de "Sound of Music". Trocando os belos Alpes, paredes meias da Alemanha com a Áustria, pelo cenário da Serra da Estrela e com um elenco nacional de actores e técnicos formados nos Estúdios da Academia de S. Bento, o filme promete desde já um festival de representação da sua cabeça-de-cartaz.
No decurso de 2007, outros remakes serão apresentados aos espectadores portugueses e contracenados pelo mesmo naipe de actores, de entre os quais : O Padrinho,com Nibinho de Boliqueime como actor principal ; o clássico Os Doze Indomáveis Patifes,com um grupo de actores da Academia de S.Bento;eHá Lodo no Cais do Sodré com Mary Zesita e Kamone Rodrigues, o par amoroso. Entretanto, e em exclusivo na cidade do Porto, estreia da versão nortenha de O Exterminador Implacável, com a super-estrelaRuy River.
A partir de 1 de Janeiro de 2007, em qualquer sofá perto de si!
Cartoon de R. Pimentel in "Visão nº 721" e Texto de Jorgg - Publicação nº 235 - jorgg
Há muito tempo que venho dizendo que não é o excesso de velocidade que mais mata nas estradas portuguesas. Muitos discordam, mas os números deste período natalício e as causas da maioria dos grandes acidentes ocorridos, talvez levem a repensar muitos dos que entendem que circular nas auto-estradas a 140/150 Km/hora é o grande responsável pelos desastres. A 120 Km/hora se podia circular em auto-estrada quando tirei a carta de condução há 34 anos atrás. 90/100 Km/hora nas restantes estradas. De 1972 até hoje, pensemos na modernização evidente do nosso parque automóvel, na segurança adicionada às características dos veículos, à clara melhoria do traçado e do piso da grande maioria das estradas. Os limites de velocidade são os mesmos. Tenho para mim que , para um condutor experiente e bem preparado, num automóvel em bom estado de conservação, circular na A1 , na A2, na A8, a 120Km/h pode dar lugar a um adormecimento da velocidade de reacção perante um inesperado acontecimento que implique uma solicitação imediata da capacidade de reflexos ao volante. Por outro lado, conduzir nessas estradas e condições a uma velocidade cerca de 20 a 25% mais elevada, promove a chamada constante da adrenalina necessária ao reflexo pronto e atempado. Mas o mais importante , na minha opinião, é o investimento absolutamente premente que deveria ser feito na instrução dos candidatos a condutores, na reciclagem dos encartados e na prevenção rodoviária. A instrução continua a processar-se em moldes perfeitamente obsoletos, permitindo-se que possa conduzir nas estradas quem nunca por nenhuma passou como instruendo. A condução nocturna, tão diferente da diurna, não faz parte do ensino nas nossas escolas de condução. Não se faz nada em matéria de prevenção do acidente. Acabou-se com a Prevenção Rodoviária porque a verba dispendida fazia falta para pagar à polícia. Aumentaram-se as coimas e multas para valores pesados para a bolsa dos portugueses comuns. Reduziram-se os valores de álcool permitidos ao condutor. Fizeram-se mais estradas com pisos bons, mesmo se comparados com estradas estrangeiras onde estou farto de conduzir. Então, porque há cada vez mais acidentes? Por falta de civismo dos condutores? Concordo, alguns não apresentam perfil psicológico para andar por aí com perigosa arma nas mãos, mas será apenas por isso? Por falta de vigilância e policiamento das estradas? Concordo, mas não me parece suficiente. Penso que o grande problema se situa na área da educação, do ensino da condução perfeitamente desadequado que ainda se pratica em Portugal. Um condutor mal preparado pode despistar-se a 100 Km/hora, não havendo limite de velocidade que lhe atenue a impreparação para conduzir. Apenas dará maior receita aos cofres do Estado, que não investe essa verba num sério abordar da questão.
Em resumo: - Defendo um ensino de qualidade nas escolas de condução, treinando-se os instruendos para conduzir em condições de piso molhado e com instrução nocturna obrigatória e em estrada. - Defendo um limite de velocidade de 150 Km/hora em auto-estrada e de 120 em outras estradas fora das localidades. - Defendo uma tolerância máxima de 8% aos limites máximos de velocidade, e que os condutores que excedam esses limites de tolerância sejam imediatamente impedidos de conduzir até que um juíz lhes pronuncie a sentença.
- Defendo um sistema anual de bonificação ou de agravamento dos prémios de seguro até ao limite de 50% do valor do mesmo, consoante o comportamento dos condutores e que a participação à entidade seguradora se torne obrigatória em caso de acidente ocasionado por infracção grave. - Defendo que as verbas provenientes das multas arrecadadas sejam investidas por inteiro em acções de prevenção, na conservação e na sinalização extremamente deficientes em tantos locais, no policiamento das estradas por carros perfeitamente identificados e dissuasores de comportamento gravoso de condutores indisciplinados e irresponsáveis. - Defendo o ensino obrigatório das regras de condução e de civismo ao volante, no Ensino Secundário. - Defendo a reciclagem de encartados por entidades insuspeitas e controladas por organismos oficiais ligados a um Ministério dos Transportes e da Segurança Rodoviária. - Defendo uma inspecção de veículos regular a cargo de organismos oficiais ou devidamente controlados por entidades oficiais fiscalizadoras. - Defendo uma política de verdade tendente à real diminuição dos sinistros, abandonando a política actual do faz-de-conta em que o importante tem sido o aumento de receitas provenientes das multas, sem que ninguém saiba para onde é canalizada essa verba significativa. - E, por fim, que a polícia seja dotada dos meios necessários para a cabal execução das suas atribuições.
É evidente que estas medidas aqui preconizadas custam dinheiro. Mas os condutores portugueses há muitos anos que bem pagam para isso!
Não, não tem a ver com o ser "Blogue da Semana" no SOL. O destaque, é mais para o semanário que se anunciava vir revolucionar o panorama dos jornais portugueses do que para o "We have kaos in the garden". É esse jornal que se promove antes de promover este meu amigo. O Kaos não é para mim "Destaque da Semana", é-o há muitas semanas e muitos "bonecos" atrás. Mas não apenas pela arte de fazer humor "kaótico" e certeiro sobre as "vítimas" escolhidas.
O maior destaque, para mim, é o próprio autor das divertidíssimas e talentosas montagens, duas e três por dia num exercício de imaginação constante, metendo a ridículo os políticos que temos, sem descer à ofensa vulgar. O homem que dá vida aos "bonecos" é que é o meu destaque, e desde que me deixou conhecê-lo um pouco. As suas montagens, por tantos solicitadas, são colocadas à disposição de quem queira. Nem mesmo uma citação da fonte é solicitada. Os amigos são por ele visitados diariamente, arranjando sempre tempo para deixar uma palavra de simpatia nos seus blogues. A sua verticalidade vai ao ponto de, publicamente, classificar (e bem!) como pasquim o jornal que acaba de o referenciar e "premiar" como Blogue da Semana.
Ofereço-lhe o que tenho: a minha solidariedade, amizade e estas simples e sentidas palavras. Obrigado por seres meu amigo, Kaos. - Jorge G, o sineiro
Quando entrei nestas vidas, no início do ano que agora termina, criei no meu primeiro blogue "O Canto das Palavras"(já extinto, porque descobri que havia outro com o mesmo nome), estes Diálogos sem Espinhas. Com a sua extinção, aparecereu o "Bigodes do Gato", 1ª edição, também já findo por problemas com o template.
Naquela altura, e porque falava praticamente sozinho, escolhi para parceiro da redacção este gato que tinha a mania de que não era gato, mas sim gente. Era mal-disposto, irritadiço, truculento, e ficava furioso sempre que eu lhe chamava "gato". Carregava nos erres e nos esses de forma acentuada. Tinha, porém, um sentido de crítica apurado e disso dava mostras nas conversas que tínhamos.
Eu era o editor e ele, por assim dizer, julgava-se o meu chefe. Desses Diálogos deixo hoje um deles à vossa consideração, já que na altura não foi possível aquilatar do possível interesse que suscitavam devido à quantidade dos leitores, entre o zero e o dois.- Jorge
Agora é que a Educação vai melhorar, não achas Gato?
Clarrro! E a ssaúde...ass finançass...oss trribunaiss...oss sserrviçoss públicoss...
This is Christmas, John Lennon - Vídeo animado para toda a Família
FUNNY SANTA - Se não conseguir ver, mande o seu e-mail que eu envio gratuitamente. Querem mais?!... AH! Use o cursor para escrever o seu primeiro nome na caixinha do vídeo, e depos clique em "submit".
O Natal aí está e, com ele, todos os símbolos da tradição natalina. Decoramos a árvore de Natal com bolas e laços, colocamos coroas e grinaldas nas portas, acendemos velas, as cidades enfeitam-se com luz, o clima de Natal toma conta das pessoas... E a noite de Natal é coroada com a ceia... às vezes à meia-noite, às vezes mais cedo, mas todos, de uma forma ou de outra, comemoram essa data com um jantar feito especialmente para a família.
Durante uma semana de Dezembro, os pagãos saíam às ruas para comemorar a Saturnália. Música, comezaina e sexo - tudo era permitido. Além disso, as pessoas trocavam presentes como forma de confraternização. Quando a Igreja Católica escolheu o dia 25 de dezembro como a data oficial do nascimento de Jesus, a Saturnália foi proibida, mas alguns dos costumes pagãos, como a troca de presentes, acabaram por ser adoptados pelo cristianismo. Caso parecido é o da árvore de Natal. Antes do nascimento de Jesus, os egípcios usavam galhos verdes de palmeiras nas festas de dezembro como sinónimo de vida, energia e fertilidade. Os druidas decoravam carvalhos nas suas festividades. A proximidade com o dia 25 acabou fazendo com que esse costume fosse trazido para o Natal. Séculos depois, por influência do clima do norte da Europa, o carvalho foi substituído pelo pinheiro. O presépio é um dos poucos símbolos que têm a sua origem religiosa comprovada. Quando São Francisco de Assis decidiu construir o primeiro modelo, em 1223, inspirou-se no relato da visita dos Reis Magos. A ideia era reconstituir o ambiente onde Jesus nasceu, com a manjedoura, os reis do Oriente, pastores e outros presentes. Depois o costume difundiu-se entre os cristãos.
Sabe a origem da ceia de Natal ?
Durante a Saturnália, festa pré-cristã da Roma Antiga, as pessoas enfartavam-se em banquetes. Como a festa terminava em 25 de Dezembro, a mesa farta foi incorporada no Natal. A presença de frutas secas e cristalizadas deve-se ao inverno rigoroso na região.
Conforme consta na literatura, há centenas de anos, os europeus deixavam a porta de suas casas abertas, no dia de Natal, para que os peregrinos e viajantes entrassem e, juntamente com a família, convivessem nesse dia. Daí o motivo de o Natal ser uma data de confraternização entre amigos e familiares.
E o prato mais clássico nesta ocasião é o peru. O consumo dessa ave teve origem nos EUA. Lá, o peru é um prato tradicionalmente servido no Dia de Acção de Graças, uma data muito importante para os americanos, sendo essa tradição exportada para outras paragens. Os índios americanos já criavam perus antes de ocorrer a colonização inglesa. Durante a colonização, os índios serviram peru para comemorar a primeira grande colheita, e assim surgiu o hábito de o consumir para celebrar datas importantes.
Outros alimentos tradicionais do Natal são as frutas secas, as nozes, as castanhas e o panetone, na Itália e no Brasil, por exemplo, para onde foi levado por imigrantes italianos depois da Grande Guerra.
O panetone foi criado em Itália, mas não se sabe exactamente a sua origem. Existem várias versões. De acordo com uma delas, um padeiro de Milão chamado Tone, em aproximadamente 900 d.C., fez um pão no qual misturou alguns ingredientes como frutas secas e nozes. Esse pão fez muito sucesso e ficou conhecido como pane di Tone. Uma segunda versão diz que, entre 1300 e 1400, um italiano, também de Milão, com o nome de Ughetto, estava apaixonado por uma jovem que se chamava Adalgisa e, para poder ficar junto dela, empregou-se na padaria de seu pai. Lá, criou um pão especial que conquistou tanto a filha quanto o pai. E assim, o pai de Adalgisa “concedeu a mão da filha” a Ughetto. Ainda uma outra versão conta que um chef de cuisine chamado Gian Galeazzo Visconti,duque de Milão,em 1395 criou um pão diferente para uma festa, na qual fez muito sucesso por causa do seu sabor.
Hoje é uma publicação levezinha, pois os afazeres de última hora são sempre muitos e não há tempo para grandes leituras. Temos o ano inteiro para isso, não é?
Então, reparada a casa, aqui vos deixo um vídeo para a família toda. E, mais uma vez, obrigado a todos os que aqui têm vindo.
Exactamente! Foi assim que fiquei com a quebra súbita do meu template a noite passada, cerca das 22:00/22:30 !
3/4 do template foram à vida, talvez passar o Natal com a família Blogger, quem sabe!
É claro que, avisado, tinha salva um template , embora não com as últimas actualizações feitas aquando do início do período natalício. E avisado estava porque esta é a 3ª vez que os templates do Blogger "rebentam", explodem como se vítimas de terrorismo.
Por isso, é necessário que a minha paciência seja testada para repor as coisas mais ou menos como as tinha. E porque são 4:00 da madrugada e o trabalho a fazer ainda vai demorar umas horas, vejo-me forçado a deixar assim o template , por agora.
As minhas desculpas aos amigos que, durante as obras forçadas, não verão os respectivos links para os seus blogues. Prometo que amanhã darei conta da encomenda natalícia com que me presentearam os senhores do Blogger.
Entretanto, têm muito que ler se o pretenderem fazer, visto que nenhuma postagem foi afectada pela bomba. Apenas os acessórios foram ao ar e terão que ser repostos.
UM ABRAÇO E FELIZ NATAL, mesmo sem adereços alusivos por enquanto !
Esta lenda passou-se no ano de 1166, no tempo em que Évora era ainda a Yeborath árabe, para grande desgosto de D. Afonso Henriques que a desejava como ponto estratégico da reconquista de Portugal aos Mouros. Geraldo Geraldes, um homem de origem nobre que vivia à margem da lei, era chefe de um bando de proscritos que habitavam num pequeno castelo nos arredores de Yeborath. Conhecido também pelo Sem Pavor, Geraldo Geraldes decidiu conquistar Évora para resgatar a sua honra e o perdão para os seus homens. Disfarçado de trovador rondou a cidade e traçou a sua estratégia de ataque à torre principal do castelo que era vigiada por um velho mouro e pela sua filha. Numa noite, o Sem Pavor subiu sozinho à torre e matou os dois mouros, apoderando-se em silêncio da chave das portas da cidade. Mobilizou os seus homens e atacou a cidade adormecida numa noite sem lua que, surpreendida, sucumbiu ao poder cristão. No dia seguinte, D. Afonso Henriques recebeu surpreendido a grande novidade e tão feliz ficou que devolveu a Geraldo Geraldes as chaves da cidade, bem como a espada que ganhara, nomeando-o alcaide perpétuo de Évora. Ainda hoje, a cidade ostenta no brasão do claustro da Sé, a figura heróica de Geraldo Geraldes e as duas cabeças dos mouros decepadas, para além de lhe dedicar a praça mais emblemática de Évora. -De " Lendas de Portugal"
Claustro da Sé de Évora.Fundada em 1186 e consagrada em 1204, a Sé Catedral de Évora, dedicada a Santa Maria, é a maior catedral medieval do país, e um incomparável exemplar da arquitectura de transição romano-gótica.
Tem planta de estilo românico, com estrutura e decoração góticas, estilo bem visível nas abóbadas e nos arcos ogivais.
O portal é um dos mais impressionantes exemplares góticos portugueses. É ladeado por estátuas dos apóstolos, da autoria de Mestre Pêro, também autor das esculturas do claustro e da capela do fundador, espaço funerário do bispo D. Pedro IV, encomendador destes trabalhos.
É ainda de realçar a Capela de Nossa Senhora da Piedade, ou do Esporão, do século XVI, com portal tardo-manuelino de mármore e retábulo maneirista.
O coro alto, também do século XVI, conserva o cadeiral renascença e um orgão da mesma época e estilo.
De destacar também a torre-lanterna, com corpo de planta octogonal, encimado por janelas góticas e coroado por uma agulha coberta de escamas de pedra.
A Sé inclui um Museu de Arte Sacra com um riquíssimo espólio.
Morada: Largo do Marquês de Marialva
Horário: das 9 às 12 e das 14 às 17.30 horas (entre 1 de Julho e 15 de Setembro, não fecha ao almoço); o Museu e o Claustro encerram às 16.30.
* Feliz Natal e Um 2007 com tudo de Bom, para os amigos de Portugal, do Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné, Macau, Timor. Obrigado pela vossa presença nesta aldeia de Portugal. Comentem o que lêem, mais uma vez faço este apelo. É bom comunicar. Um grande abraço a todos aí desse lado.
* My friends all around the world: I know you've been around. I know you are there now. Merry Christmas to you all and a Happy Year 2007. Please send your comments, don't be shy...
* Mes amis dans le monde: Je sais que vous me lisez d'habitude et que vous le faîtes même maintenant. Je vous souhaîte a tous un Joyeux Noël et un très heureux 2007. Contactez "Sino da Aldeia", ne soyez pas timides...
* Amigos de Galicia, Catalunya, toda España y Argentina, Colombia, Peru, Venezuela, Mexico, de todos los países de lengua espanõla: yo sé que tenéis visitado a mi "Sino da Aldeia". Para todos Feliz Navidad y un Año Nuevo lleno de Salúd y de Paz. Porqué no escríben ? Vamos, enseñadme las opiniones vuestras...
* Deutsche Sprache Freunde: freulige Weihnacht und ein fröhliches neues Jahr. Vielen Dank für Ihren Besuch. Warum schreiben Sie nicht? Sie müssen nicht so scheu sein...
*Amici italiani: io sò che voi avete visitato questo sito per tante volte. Un Buon Natale per voi ed un anno nuovo pieno di felicità. Grazie per tutto. Spero tanto che vi piacerà questo sito. Se volete contattarmi per suggerimenti o semplicemente per amicizia, scrivetemi un'e-mail oppure un commento. - Jorge G
É ao som da voz da guitarra portuguesa de Carlos Paredes e das doces palavras por ela destiladas, que escrevo estas linhas. Chegado há sete meses, O Sino da Aldeia tem trilhado o seu caminho, avisando sobretudo do que entendo como necessário e urgente. Pouco me importam as mais de dez mil passagens por este espaço. Custa-me até a acreditar e, por isso, recorri a mais de um contador, que confirma os números. Desses, cerca de 20% são entradas minhas. Mas esses números, de facto, não significam nada de importante. O que verdadeiramente me interessa é o trabalho que fui capaz de produzir, sempre com prazer, e as pessoas que se foram tornando fieis leitoras ao longo dos meses, sem que eu lhes desse mais do que a minha honestidade e a amizade que merecem. Nesta hora de balanço, não posso nem quero deixar de ter para com elas uma palavra especial de carinho e de reconhecimento. Perdoar-me-ão se me esquecer de citar alguém, na certeza de que esses não estarão esquecidos na minha mente. - Jorge, o sineiro
Sem qualquer ordem especial, um Abraço Muito Forte e Um Natal Feliz especialmente para:
* mps - a mana Professora, da "urzeira"
*Miguel - o futuro Mestre, do "Ecce Homo"
*Marius - o romano, do "Rumo ao sul"
*Luísa - a fiel, do "Ecos do Tempo"
*Papoila - a poetisa, do " A Papoila"
*Bárbara - a misteriosa, do "no esquecimento"
*Chanesco - o arauto da raia, do "A arca velha"
*Kaos - o mago das montagens, do "wehavekaosinthegarden"
*Carminda -a minha alma gémea musical, do "Forum Cidadania"
*Renda de Bilros - a menina poética, do "Que conversa!"
*JLF - o "velho amigo" político, do "Notas e Reflexões"
*Rui F.L. - o atento, do "Pé-de-Cabra"
*kaotica - a menina dos contos, do "Conto Livre"
*padeirinha - a valente, do "A Padeira de Aljubarrota"
*Porca da Vila - a grande de Além-Montes, do "Braganzónia"
*Jofre - o iluminista, do "A Iluminura"
*Lúcia - a brasuca querida, do "Algo Diferente"
* O Corcunda - o guardador da Torre do Tombo, do "Quasimodo"
*Ana C. Neves - a mãe dos cães e das boas causas, do "angelusparks"
*Belzebú - o guardião dos infernos, do "O ContraBlog"
*piresf - o homem dos contos, do "O espreitador"
*dae-su oh - outro mago das imagens, do "Blog da nalga"
Para provar que as professoras e os professores portugueses são gente normal e com algum bom humor, para o qual não é de todo dispiciendo o contacto intenso que têm mantido com a distinta equipa ministerial da Educação, nomeadamente com a chefe-de-fila Senhora Doutora Maria da 5 de Outubro, aqui deixo para todas as portuguesas e portugueses, bom povo em geral, um postal de Natal que me foi enviado por uma amiga renda de bilros, que escreve no "Que conversa!" e que estará prestes, se é que já não é, a ser o mais recente reforço do blogue "CONTO LIVRE" da kaótica do "Pafúncio"(há links para todos aqui no Sino da Aldeia).
Pois aproveito, assim, para anunciar aqui esse projecto para que fui há uns dias convidado e que se destina a reunir em um blogue - o Conto Livre - os contos de gente que se sinta capaz de escrever sem erros e de transmitir qualquer coisa que os distinga da Margarida Rebelo Pinto, na certeza de que não irão vender o número de exemplares de escritos em papel que aquela e outras senhoras e senhores vendem.
Mas, se não souberem escrever, também não haverá problema, é só contactarem com a senhora professora (???) que escreveu o manual de roupa suja da Carol Lina S'Al Gado, um ex-amor do presidente de um clube do Porto. Arranjem umas picantes e torpes historietas, mandem fazer o exemplar escrito com uma capa de revista fim-de-semana, dividam os lucros com a professora(???) e cá estaremos nós , depois, para não o publicar!
Divirtam-se e façam o favor de ser felizes! - Jorge G, o sineiro
Coimbra é, como todos sabem, uma cidade de antiquíssimo povoamento. Alguns autores pensam que foi fundada no local que ocupa com o nome de Colimbria. Segundo eles, o seu fundador teria sido Hércules Líbio, filho de um rei do Egipto. Para outros, porém, teria sido fundada com o nome de Colimbriga, no local onde hoje é Condeixa-a-Velha. Na realidade, ambos os topónimos assinalados são posteriores ao verdadeiro nome da cidade, de origem celta, como tudo leva a crer, e que seria provavelmente Conenobriga. A lenda que vou contar relata o episódio donde se teria originado o nome da cidade e que, evidentemente, tem todos os foros de pura fantasia.
Diz essa lenda que em tempos houve na cidade uma princesa que era muito amada por um esforçado cavaleiro. Este tinha tentado por todos os meios ao seu alcance casar com ela, mas os pais da jovem não consentiram, porque nenhum feito até então efectuado era considerado suficientemente honroso e merecedor da princesa. O moço estava já a desesperar quando, de súbito, um pavor enorme tomou conta da cidade: aparecera, vinda dos céus, uma terrível e grande serpente que ameaçava destruir tudo o que encontrasse na sua frente. Conta a lenda que o povo chamava à serpente Coluber, sem contudo nos deixar dito porquê. A princesa, ansiando que o cavaleiro - que sabia corajoso como poucos - mostrasse o seu valor aos pais, inventou um estratagema para tornar possível a aproximação do rapaz. Pediu aos pais que mandassem anunciar na cidade que ela casaria com o cavaleiro que matasse a serpente. Os soberanos aceitaram a aposta e os arautos anunciaram por todo o lado a vontade da princesa. Muitos foram os cavaleiros que se apresentaram. Contudo, só o enamorado da princesa teve coragem suficiente de se aproximar da toca de Coluber. Desmontou do cavalo e acendeu à boca da gruta uma fogueira. Com o manto fez entrar todo o fumo que pôde, para obrigar a serpente a sair, e de facto, pouco tempo depois, o monstro saía meio sufocado. De espada em punho, o cavaleiro tentou cortar-lhe a cabeça, mas falhou, ao mesmo tempo que o instinto de defesa da serpente despertava. Deu-se então uma luta fantástica, em que o cavaleiro esteve por várias vezes a pontos de sucumbir apertado pelos anéis de Coluber. Num golpe de sorte e perícia, porém, conseguiu cortar a cabeça da serpente, quando estava já a atingir o desespero. Os pais da jovem cumpriram o prometido e foi assim que o cavaleiro matador de Coluber conseguiu a mão da sua amada princesa. Acrescenta a lenda que, no local onde a serpente foi morta, fundou-se uma povoação a que deram o nome de Columber Briga, que significa «Batalha da Cobra».
Retirado do livro “Lendas Portuguesas” - Investigação, Recolha e textos de Fernanda Frazão. Amigos do Livro, Editores, LDA.
Decididamente, estou em balanço. Há uns dias para cá, no tempo que me sobra das notas e dos planos de recuperação e de acompanhamento, e das pautas, e dos computadores que vão abaixo porque o servidor não serve, e do envelope com as fichas de avaliação que alguém fez desaparecer e que ficou por aparecer, e dos carimbos, das fotocópias de fotocópias, dos apoios que se propõem e que não apoiam porque não há mais horas, não há verba, nem professores, nem salas, nem cadeiras, há apenas um Ministério que manda mas não manda mais dinheiro… e os mestres no faz-de-conta, os pais no faz-de-conta, os garotos no faz-de-conta, neste país do faz-de-conta, amador por vocação e por necessidade…e eu a reflectir, em balanço, procurando os porquês e não encontrando os porques…porque são manhosos, escondem-se de todos dizendo-se abertos e transparentes. Estou em balanço, estadio natural do país onde vivo. Portugal está sempre a balançar, é um permanente peso e contra-peso, vem e vai com a maré, acende-se e apaga-se como as luzinhas de uma árvore de Natal, se sopra o vento espirra e na calmaria deita-se ao sol. E eu, português, me confesso: também estou em balanço. O sino da minha aldeia toca para anunciar a chegada, guia-se pela estrela para não perder o norte, e pergunta a quem vem porque tardam os magos na viagem. E junto dele, vêm as mulheres saber de novas e conversar, entram no adro e aquecem, que os homens não querem entrar. São elas que lhe dão força, querem o sino a tocar, abrem caminho e gritam, pretendem-no a badalar. Pois, pelas mulheres do Sino, hei-de eu fazê-lo cantar !
Vasco Fernandes (Grão Vasco), activo entre 1501 e 1540
1501-6, óleo sobre madeira 130,2 x 79 cm
Museu de Grão Vasco Viseu, Portugal
Vasco Fernandes(Viseu? 1475 -1572), mais conhecido por Grão Vasco, é considerado o principal nome da pintura portuguesa quinhentista. Nasceu provavelmente em Viseu e exerceu a sua actividade artística no Norte de Portugal na primeira metade do séc.XVI. A primeira referência a Vasco Fernandes data de 1501 quando se iniciou a feitura do grande retábulo da capela-mor da Sé de Viseu.
Vasco Fernandes foi um pintor de transição do manuelino, pintura flamenga e renascentista à custa do humanista D. Miguel da Silva, que com o seu conhecimento e biblioteca lhe cria influências renascentistas. Além dos traços italianizantes é também a utilização de uma iconografia humanista que mostra o impacto que as ideias de D. Miguel da Silva tiveram sobre a oficina de Viseu. A maior parte das pinturas de Vasco Fernandes está no Museu Grão Vasco em Viseu, com obras da sua primeira e última fases artísticas.
Na esperança de que mais do que uma ou duas pessoas, e são sempre as mesmas, me possam ler na íntegra, vou debruçar-me hoje sobre uma questão que julgo já ter sido posta por qualquer habitual escrevinhador de blogues – o porquê de manter um espaço como este. Quando, no início deste ano, comprei um brinquedo que se destinava a uso familiar, um portátil, longe estava eu de imaginar que lhe iria chamar “meu” em pouco tempo. Sem qualquer conhecimento destas coisas, andei aos tropeções durante uns dois meses, surpreendendo-me com as imagens que postava e não eram vistas senão por mim, das barras laterais que fugiam de repente, enfim, daquelas pequenas grandes contrariedades para quem começa e nada percebe da matéria. Fui aprendendo, como outros por certo, às próprias custas e com os erros cometidos. Hoje, naturalmente que sei mais do que sabia…não sou destituído de todo. Fui ganhando entusiasmo por esta possibilidade fascinante de aprender e comunicar os resultados das nossas aprendizagens. A quem? A quem nos leia, porventura, é a resposta lógica e imediata. Porém, com o passar do tempo, direi que talvez não seja bem assim!
O que procuram as pessoas num blogue seu ou alheio? Colher ideias, informação, pistas para os seus espaços, avisar, calar, rir, divertir, filosofar, observar calado, comentar, procurar o diálogo, expor-se, esconder-se, espreitar, avisar da sua presença, difundir boa-vontade e companheirismo, ser solidário, ser invejoso, destilar ódio, chatear, entusiasmar, entusiasmar-se, acicatar, denegrir, incentivar, e um sem número de outros motivos, que já vai demasiado longo o rol… Na verdade, todo este conjunto de propósitos está à mercê de quem se der ao trabalho de carregar numas teclas de um mero computador. A vaidade ou a modéstia de cada um, irão dar o mote para o trilho do blogue. Há os que colocam selos dizendo “eu fui destaque em…”, e os que acham ridículos esses mesmos selos, que se retiram a qualquer hora de um sem número de sites, a troco da publicidade aos mesmos. A partilha de conhecimentos e de opiniões é, a meu ver, o único motivo interessante deste género novo de comunicação. Não deverá ser por vaidade que se gosta de ter comentários ao que se publica. Antes deverá ser porque alguém, tantas vezes longe e que não conhecemos nem nos conhece, leu e reflectiu sobre aquilo que fizemos com o maior dos gostos e com toda a qualidade que conseguimos. Se tal não acontecer, um blogue torna-se um exercício prático de puro narcisismo e, por isso mesmo, tão desinteressante para os outros quanto para quem o mantem, a não ser que o autor se contente e regale na sua auto-contemplação e adore ler-se a si próprio. Para isso, comigo não contem. Eu sei que o número de pessoas que entram num blogue e nada lêem, ou lêem mal – o que é bem pior – até tenderá a aumentar, pelo menos enquanto esta moda febril não passar e a purga natural não se fizer. Mas também sei que não é para esses milhares que escrevo. É só para alguns, poucos… mas bons! Muito obrigado a esses. Este espaço é de livre acesso, os comentários não. Em nossa casa só entra quem vier por bem. Aos outros, não abro a porta. Chamem-me o que quiserem! -Jorge P.G.
O Museu de Évora passa a ter nas suas colecções a obra de um pintor mítico. Nunca até hoje tinha sido possível adquirir um Álvaro Pires para Portugal, mas a compra por 64 mil contos vai tornar a cidade um destino obrigatório para os amantes de pintura antiga. Foi difícil escolher uma iluminação adequada para o novo quadro do Museu de Évora. O ouro utilizado pelo pintor quatrocentista Álvaro Pires devolve um brilho esplendoroso e ofusca o olhar. O quadro, intitulado "A Virgem com o Menino entre S. Bartolomeu e Santo Antão, sob a Anunciação", é absolutamente singular nas colecções portuguesas e foi um inesperado presente de Natal para o museu, resultado de uma acção de mecenato como não há memória no Instituto Português de Museus (IPM). De facto, é uma obra de importância excepcional no âmbito da história da arte nacional, porque o autor desta tábua do século XV pode ser considerado o primeiro pintor português. "Tinha um desgosto imenso, porque não havia nenhuma obra de Álvaro Pires em Portugal. Foram feitas algumas tentativas nos últimos anos que falharam", diz a directora do IPM, Raquel Henriques da Silva. O quadro foi comprado com o apoio da Finagra de José Roquette e da Fundação BCP a um intermediário português que o trouxe da Irlanda. O valor da aquisição chegou aos 64 mil contos (320 mil euros) e trata-se, segundo a directora do IPM, da obra mais cara comprada até hoje para um museu nacional e de um caso pioneiro de mecenato desta envergadura. in: Público de 24 de Dezembro de 2001
Virgem com o Menino, S. Bartolomeu e Santo Antão - séc.XV
Álvaro Pires de Évora - Actividade conhecida 1411-1434
c. 1410, têmpera sobre madeira 92 x 54 cm Museu de Évora, Portugal
Pouco se sabe sobre a vida do pintor Álvaro Pires de Évora, sendo desconhecidas tanto a sua data de nascimento, como de morte. Conhecido por Álvaro Pietro di Portugallo, tem duas assinaturas conhecidas: Alvarvs Petri de Portogallo, em italiano e Álvaro Pirez Devora, em português (pelo menos num quadro); de onde se pode deduzir que foi paraItália em adulto uma vez que sabia escrever em português. Apresenta como estilo dominante a chamada Pintura Florentina do Primo Quatrocento. O percurso cultural do pintor moveu-se entre Firenze e Siena, de 1411 a 1434, sendo Pisae Volterra as cidades onde residiu após um período inicial em que teve residência na região de Firenze. Os clientes da pintura de Álvaro Pires dividem-se entre as ordens religiosas e a rica burguesia mercantil italiana. No que respeita às primeiras referências historiográficas a Álvaro Pires, são as seguintes: uma de Giorgio Vassari na obra "Le vite dei pueccelenti pintori, scultori e architecti" , publicada em 1808, em Itália, e a segunda deJosé da Cunha Taborda, na obra "Regras da arte da pintura" datada de 1815, em Portugal. -in Wikipédia
Vou já despachar mais dois S. Nicolaus, não vão os Correios atrasar-se! Mas estes são dedicados, um àsmeninase outro aosmeninos que aqui costumam vir. Para todos umNatalmuitoFeliz, com Paz e carradas de Saúde, Carinho e Amor. E não abusem dos doces nem dos salgados, por favor. Quero-os a todos saudáveis!
Apesar das mulheres no Uganda fornecerem 70-80% do trabalho agrícola e mais de 90% da produção e processamento das colheitas alimentares, apenas 7% das terras no país são propriedade das mulheres. Acresce que, hoje, as jovens ugandesas estão ainda em sérios riscos de contrair o HIV devido aos inúmeros casos de rapto e violação por parte dos rebeldes ugandeses. Aqui, como em outros países de África e em regiões menos desenvolvidas de todo o mundo, põe-se ainda com maior acuidade o problema do direito ao aborto.- Jorge G
Agnes Natinku tem 18 anos, mas ninguém lhe dará mais de 14. Quando na sua pequena e pobre aldeia de Namayumba, a poucos quilómetros da capital, Kampala, se soube que estava grávida, Agnes teve de abandonar a escola. Nada queria contar aos pais, mas estes vieram a saber de tudo. A garota fizera um aborto ilegal no seu país, acto passível de 14 anos prisão. Mas o caso de Agnes não é raro no Uganda. Aproximadamente 300 mil ugandesas abortam anualmente, segundo os mais recentes dados do Instituto Guttmacher, uma organização sem fins lucrativos. Neste país do coração de África, uma em cada cinco mulheres recorre à interrupção voluntária da gravidez. Há poucas alternativas. O país carece de contraceptivos e o aborto torna-se o método de rotina por falta de planeamento familiar. Submetem-se a abortos ilegais e perigosos. Uma em cada duas vezes são assistidas em consequência de complicações. Aliás, o aborto representa a principal causa de mortalidade entre as grávidas no Uganda, onde 21% dos óbitos maternais lhe são imputáveis. Agnes é, simultaneamente, uma adolescente agitada e uma adulta que aprendeu as duras lições da vida. “Quando estava grávida, expulsaram-me da escola”, conta com voz calma e sem emoção. Nessa altura , com 16 anos, era demasiado jovem e pobre para criar um filho Segundo o mesmo Instituto Guttmacher , que poderei livremente traduzir por Benfeitor, só 23% das ugandesas usam contraceptivos e 14% contraceptivos modernos. A escassez da oferta em relação à procura é a principal responsável por estes números. 33% das mulheres desejam praticar a contracepção, mas a ela não têm acesso. Por isso, 44% das gravidezes não são desejadas. Nas cidades, as pílulas abortivas são vendidas em farmácias a cerca de 5 euros , enquanto que o aborto praticado por um médico custa perto de 50 euros. Mas nas regiões rurais, mais pobres e onde vivem 85% das ugandesas as mulheres têm de gastar à volta de 8,50 euros para obter medicamentos à base de plantas ou recorrer a uma parteira ou curandeira. Muito dinheiro num país pobre! Os abortos mal praticados diariamente matam ou deixam sequelas permanentes, após complicações frequentes como: hemorragias, infecções, lesões internas, dores crónicas, doenças inflamatórias pélvicas e esterilidade. Os casos mais graves levam mesmo à histerectomia ou à própria morte. Hannington Burunde, responsável pela comunicação no Secretariado da População do Ministério das Finanças, do Planeamento e do Desenvolvimento Económico, afirmou: “Sempre que a questão da legalização do aborto é evocada no Parlamento, é evitada a sua discussão por grupos religiosos. E, assim, os abortos continuam a ser praticados na clandestinidade”.
Foto de uma jovem do Uganda
Excertos de um artigo de Glenna Gordon, in “The East African”. Tradução e adaptação de Jorge G.
Tenham Um Bom Dia ou Uma Boa Noite, depende da hora e local onde me vejam. Trago-vos hoje mais uma grande voz em català. Senhoras e Senhores, a maiorquina Maria del Mar Bonet!
Have a Great day or else a Great night, it depends on the time and place you are watching me. Today I bring you another outstanding voice singing in català. Ladies and gents, the lady singer from Mallorca - Maria del Mar Bonet!
Que presente gostaria de dar no Natal ao seu chefe?
RESULTADO FINAL
24 votantes - 42 votos
Um par de patins 6 votos Um curso de Relações Públicas 5 votos O seu carro em troca do dele 5 votos A discografia completa do Zé Cabra 5 votos Um bilhete de ida p'ra Sibéria 4 votos Um açaime (com c de cedilha) 4 votos A ponta de um corno 4 votos Uma das sugestões do Sineiro 3 votos O livro do Santana Lopes 2 votos Uma cornada de touro-bravo 2 votos Nada disso. Somos colegas, seu comuna ! 1 voto Uma medalhinha de Nª Sra de Fátima 1 voto Um livro da M. Rebelo Pinto 0 votos
Pai Natal ou São Nicolau, chamem-lhe o que quiserem que o espírito é o mesmo. Poderão ler, se ainda o não fizeram, o artigo sobre S. Nicolau publicado aqui n'O Sino da Aldeia. Todos estes postais que escolhi e os que virão nos próximos dias, são colecções vintage de postais. A transformação de São Nicolau em Pai Natal deu-se fundamentalmente no séc.XX. Primeiro foi um ilustrador norte-americano que o começou a vestir de vermelho e ainda no séc.XIX se não estou em erro. Depois, a multinacional da Coca-Cola aproveitou a ideia e difundiu-a por todo o mundo. Daí, que se lhe atribua geralmente a paternidade do Pai Natal moderno. Mas não. A Coca-Cola só apareceu em princípios da década de 30 e já muito antes havia ilustrações com o velho de longas barbas e saco às costas vestido de vermelho. Portanto, todos estes postais são, de facto, de São Nicolau que tem a sua festa na noite de 5 para 6 de Dezembro. Ainda hoje, em alguns países ou regiões se celebra a festa de São Nicolau. Mas tudo isto está explicado no artigo de que vos falei. Leiam-no, se quiserem saber mais sobre o tema. Se chamo Pai Natal a este São Nicolau é porque, no fundo, hoje se celebra mais a vinda do Pai Natal. Mas, repito, a ideia é a mesma e as funções dos dois são as mesmas, premiar as crianças respeitadoras e obedientes. Digamos, apenas, que o actual ganhou maior visibilidade devido ao marketing.
Nota: Para quem não saiba, YULETIDE é o vocábulo literário, arcaico ou dialectal para designar Christmas ou Christmas season.
Quizá porque mi niñez sigue jugando en tu playa y escondido tras las cañas duerme mi primer amor, llevo tu luz y tu olor por dondequiera que vaya,
y amontonado en tu arena tengo amor, juegos y penas. Yo, que en la piel tengo el sabor amargo del llanto enterno que han vertido en ti cien pueblos de Algeciras a Estambul para que pintes de azul sus largas noches de invierno.
A fuerza de desventuras, tu alma es profunda y oscura.
A tus atardeceres rojos se acostumbraron mis ojos como el recodo al camino...
Soy cantor, soy embustero, me gusta el juego y el vino, Tengo alma de marinero...
Qué le voy a hacer, si yo nací en el Mediterráneo.
Y te acercas, y te vas después de besar mi aldea. Jugando con la marea te vas, pensando en volver. Eres como una mujer perfumadita de brea
que se añora y se quiere que se conoce y se teme.
Ay, si un día para mi mal viene a buscarme la parca. Empujad al mar mi barca con un levante otoñal y dejad que el temporal desguace sus alas blancas.
Y a mi enterradme sin duelo entre la playa y el cielo...
En la ladera de un monte, más alto que el horizonte. Quiero tener buena vista.
Mi cuerpo será camino, le daré verde a los pinos y amarillo a la genista...
Eu avisei. O Sino ia entrar num período de tréguas com a luta política. Ia passar uns tempitos a distribuir só paz e amor. Hoje, continuo a mandar-vos postais de Natal. Mas não quaisquer postais. Estes, têm em comum serem vintage emostrarem unicamente Pais Natais a.c.c., isto é, antes da coca-cola. Ora aí vai o nº2, para vós, com amizade. Em azul, especialmente para quem prefere esta cor.
MAS NÃO É TUDO ! POR FAVOR, CLIQUEM NESTE LINK. FAÇAM O DOWNLOAD E GUARDEM OU ENVIEM AOS AMIGOS. É LINDO, NÃO PERCAM! OBRIGADO AO RUI POSTITO ! - Jorge
Foi em 1975 que conheci Lluís Llach, num inolvidável concerto no Auditório da Reitoria da Universidade Clássica de Lisboa. Tinha eu 22 anos e ele 26 apenas. O grande cantante da Catalunha, proibido em tantos lugares, veio a uma Lisboa e a uma sala repleta de jovens universitários entrados numa era que desejávamos todos nova e livre, ansiosos por ver ao vivo um insubmisso catalão, que a par de Juan Manoel Serrat e outros lutavam aqui ao lado pela liberdade em Espanha e pela autonomia da Catalunha. Hoje, um amigo fez-me recordá-lo. Ao Rui F. do "Pedecabra", é dedicada esta canção. Com uma grande interpretação de Carreras e de Llach.
Dona bó escoltar la música amb aquests artistes! - Jorge G
ABRIL 74 - Letra e música de Lluís Llach, 1975 Intérpretes: Lluís Llach & Josep Carreras (Junts-2003-Barcelona)
Abril 74 ~~ Companys, si sabeu on dorm la lluna blanca,