O PLÁGIO CONSTITUI CRIME punível com pena de prisão até 3 anos pelo artº197 da lei 16/2008,de 01 de Abril, a mesma que, no seu artº1, ponto 1, refere que estabelece medidas e procedimentos necessários para assegurar o respeito dos direitos de propriedade intelectual.
O artª180, no seu ponto 3, diz: "Presume-se artista,intérprete ou executante,aquele cujo nome tiver sido indicado como tal nas cópias
autorizadas da prestação e no respectivo invólucro ou aquele que for anunciado como tal em qualquer forma de utilização lícita, representação ou comunicação ao público."
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domingo, 12 de abril de 2009
AMÊNDOAS AMARGAS PARA 6 MILHÕES(?)
A leitura de alguns dos comentários gentilmente deixados na caixinha, e aos quais circunstâncias várias me têm impedido de responder com regularidade, levou-me a sentir necessidade de explicar estes bonecos feitos logo no próprio sábado.
Não quis dizer que deixei de ser benfiquista. O que senti, e sinto, é que chegou ao fim aquele Benfica em que me revia. A crise actual de resultados desportivos mais não é do que vários anos, décadas, de uma política completamente errada no que ao edifício do futebol diz respeito. Mas esses mesmos resultados são para mim acessórios. O grave é a falta de visão e de humildade dos dirigentes do meu clube de sempre. Grave é um treinador dizer que a equipa não joga como ele quer, sem explicar porquê. Grave é vir um assalariado director para a comunicação, que ao que sei nem benfiquista é, e atirar para cima dos árbitros as culpas internas. Grave é o desentendimento reinante, a ser verdade ao que já consta, entre o Presidente e o Director para o futebol e administrador da SAD, Rui Costa. Grave é escolher jogadores pelo nome que algum dia conseguiram mas que por várias razões não puderam/souberam manter. Grave é não se aproveitar quase nenhum jogador vindo das camadas jovens. Grave é o contínuo endividamento do clube sem resultados desportivos que são a base para a exequibiidade dos pagamentos à Banca ou a outros credores. Grave é o alienamento do património que foi feito, não restando hoje mais do que o valor, altamente flutuante, dos passes desportivos de alguns atletas.
Não se trata, esta minha desilusão e tristeza, de nenhuma pena especial ou de despeito pela ausência de vitórias, mas sim da verificação de que por este caminho nunca o Benfica irá chegar perto dos que sabem trabalhar e o demonstram em campo. O resto é secundário. Quique não serve, é certo. Não demonstra competência para formar uma equipa com os profissionais de que dispõe e apresentar um fio de jogo constante e minimamente eficaz. Porém, a política para o futebol é que é a principal culpada da situação. Qualquer treinador que venha será pasto fácil da terra contaminada que por cá encontra.
É PRECISO E URGENTE LANÇAR NOVAS SEMENTES EM TERRA NOVA E DESCONTAMINADA. Continuo do Benfica, é claro, mas não me revejo neste Benfica de Rui Costa que continuou com as contratações de nomes sonantes teimando estupidamente na mania pequeno-burguesa de que "para nós só os nomes feitos contam". As transferências dos nomes fabricados é que dão dinheiro, hoje, ou fazem perdê-lo. O meu Benfica, o que lançava jovens e apostava em gente humilde e trabalhadora, ambiciosa, ganhadora, vinda de Moçambique ou de Angola, é certo, mas também do Barreiro, do Montijo, de qualquer terra de pequeno clube de Portugal, esse, morreu.