sábado, 28 de fevereiro de 2009
UM DOS MAIORES CRIMES DA HISTÓRIA
Queima de livros em Alexandria A BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA
“Os que queimam livros acabam queimando homens” - Heinrich Heine.
Na sexta-feira da lua nova do mês de Muharram, (1) no vigésimo ano da Hégira(2) (isso equivale a 22 de Dezembro de 640), o general Amr Ibn al-As (3), o emir dos agareus, conquistava Alexandria, no Egipto, colocando a cidade sob o domínio do califa Omar. Era um dos começos do fim da famosa Biblioteca de Alexandria, construída por Ptolomeu Filadelfo(4) no início do terceiro século a.C. para "reunir os livros de todos os povos da Terra" e destruída mais de mil anos depois. Como nos mitos, há na extinção da Biblioteca de Alexandria uma série de componentes políticos. A historieta com a qual iniciei esta coluna é uma das versões. É contra os árabes. Existem outras, contra os cristãos, contra os pagãos. Nenhum povo quer ficar com o ónus de ter levado ao desaparecimento da biblioteca que reunia "os livros de todos os povos". É curioso, a esse respeito, que o site oficial da biblioteca (http://www.bibalex.gov.eg/) só registe as versões anti-cristã e anti-pagã. A contrária aos árabes é descartada sem nem mesmo ser mencionada. Utilizo aqui principalmente informações apresentadas pelo italiano Luciano Canfora(5),in "A Biblioteca Desaparecida". . Voltemos à velha Alexandria. Amr Ibn al-As não era “uma besta inculta”, como se poderia esperar de um militar daqueles tempos. Quatro anos antes da tomada de Alexandria, em 636, ao ocupar a Síria, Amr chamara o patriarca e propusera-lhe questões bastante subtis acerca das Escrituras e da suposta natureza divina de Cristo. Chegou a pedir que se verificasse no original hebraico a exactidão da "Septuaginta", a tradução grega do Antigo Testamento, em relação a uma passagem do "Genesis" que surgira na discussão. . Logo que chegou a Alexandria, Amr passou a relacionar-se com João Filopão, um então já avançado em anos comentador de Aristóteles, cristão, da irmandade dos "filopões". Era também um quase herético, que defendia teses monofisistas(6), mas essa é outra história. No decorrer de uma das longas e eruditas discussões que travavam, Filopão falou a Amr da Biblioteca, contou como ela surgiu, que chegou a reunir quase 1 milhão de manuscritos e pediu a libertação dos livros remanescentes, que, como tudo o mais na cidade, estavam sob poder das tropas do general. O militar afirmou que não poderia dispor dos códices sem antes consultar o califa e prontificou-se a escrever ao soberano.Algum tempo depois (estou relatando a versão curta da história), o emissário de Omar chegou com a resposta, que não poderia ser mais clara: "Quanto aos livros que mencionaste, eis a resposta; se seu conteúdo está de acordo com o livro de Alá, podemos dispensá-los, visto que, nesse caso, o livro de Alá é mais do que suficiente. Se, pelo contrário, contêm algo que não está de acordo com o livro de Alá, não há nenhuma necessidade de conservá-los. Prossegue e destrói-os ". . Foi o que fez Amr. Dizem que ele distribuiu os livros entre todos os banhos públicos de Alexandria, que eram em número de 4.000, para que fossem usados como combustível. Pelos relatos, foram necessários seis meses para queimar todo aquele material. Apenas os trabalhos de Aristóteles teriam sido poupados. A história é curiosa, mas, como toda a história, diz apenas parte da História. Em termos mais objectivos, o mais provável é que a Biblioteca tenha sucumbido a vários incêndios. O iniciado por Amr a pedido do califa Omar teria sido o último dos últimos e também o mais credível, a confiar em Luciano Canfora. Outro incêndio frequentemente citado é o que teria sido provocado por Júlio César em 48 a.C., quando o general romano decidiu ajudar Cleópatra, que travava então uma espécie de guerra civil com seu irmão Ptolomeu 13, e ateou fogo à esquadra egípcia. O incêndio teria consumido entre 40 mil e 400 mil livros. Uma outra versão diz que o que sobrara da Biblioteca foi destruído em 391 da Era Cristã. Depois do Imperador Teodósio ter decretado a proibição das religiões pagãs, o bispo de Alexandria Teófilo (385-412 d.C.) determinou a eliminação das secções que haviam sido poupadas por incêndios anteriores, pois considerava-as um incentivo ao paganismo. . Na verdade, todas essas versões merecem alguma consideração e não são necessariamente incompatíveis, pois a Biblioteca, ao longo de mais de dez séculos de existência, foi-se espalhando por vários edifícios e depósitos da cidade. O fogo num deles teria poupado os demais, e vice-versa. (O incêndio provocado por César, por exemplo, ocorreu no porto. Só poderia, segundo Canfora, ter destruído livros recém-chegados ou prontos para ser embarcados, pois os edifícios principais da Biblioteca, o Museum e o Serapeum, ficavam longe do porto).
***** [1] - Primeiro mês do calendário islâmico e um dos quatro meses santos do ano. Visto que o calendário é lunar, o Muharram é móvel de ano para ano quando comparado com o calendário gregoriano. O 1º dia do Muharram é o início do ano novo islâmico.
[2]- Fuga de Maomé, de Meca para Medina, no ano 622 da nossa era,e que marca o início da era muçulmana.
[3] - Companheiro do profeta Maomé
[4] - Filho de Κλεοπάτρα θεά φιλοπάτωρ (Cleópatra VII do Egipto), tornou-se Governador da Fenícia, Síria e Cilícia.
[5]- "Mi chiamo Luciano Canfora, insegno Filologia greca e latina e mi occupo di storia. Come mai questo mestiere? Credo che le cause siano sempre molto soggettive, comunque ne immagino una. Quando facevo il liceo, eravamo alla metà degli anni Cinquanta, cioè in un'epoca di grandi contrapposizioni ideologiche, politiche, e questo spingeva a studiare la storia per capire il presente in un modo abbastanza cogente e anche, direi, drammatico. Ma, nel prosieguo di tempo, mi sono reso conto che questo studio, senza una buona attrezzatura, non si può condurre e allora il lavoro che faccio è un lavoro che si potrebbe definire un lavoro preparatorio allo studio della storia appunto, allo studio dei testi. Si discute molto se questo sia un mestiere produttivo, quello di studiare la storia. Molti dubitano che sia utile. Io credo che per cominciare una discussione sulla storia, possiamo vedere la scheda che racconta in breve di che la storia per lo più tratta. Sosteneva Cicerone che chiunque non fosse a conoscenza del proprio passato non avesse alcun futuro davanti a sé. L'affermazione, almeno in teoria, - nella pratica le cose stanno un po' diversamente e la storia la si insegna e la si studia poco - raccoglie il consenso dei più, ma non di tutti. Un filosofo, sicuramente un po' estremo, ma non per questo meno importante, come Friedrich Nietzsche, sosteneva infatti che la storia fosse una disciplina deprecabile e fuorviante, l'espressione massima di quel pensiero razionale, che impedisce di seguire gli istinti più profondi e vitali della natura umana. Maestra di vita per alcuni, come Tucidide, Erodoto e Marx, o esercizio inutile e addirittura dannoso per altri, vedi Seneca o Voltaire, comunque sia la storia occupa un ruolo decisivo nell'agire umano, dalla cultura alla politica. Quest'ultima, in particolare, è costantemente soggetta alle interferenze dell'interpretazione storica, fino a ingenerare l'annosa polemica sull'uso politico della storia. Qui il rischio della mistificazione è sempre in agguato. Sicuramente però lo studio della storia può aiutare a interpretare correttamente il presente. Non a caso alla storia, e al rigore analitico che essa richiede, i regimi totalitari di questo secolo, hanno contrapposto il mito, cercando, in presunte età dell'oro - la mitologia germanica per il nazismo, l'Impero Romano per il fascismo nostrano -, le proprie radici. Chissà se nei primi vent'anni del secolo ci si fosse applicati un po' di più allo studio della fine di imperi centrali e un po' meno a mitizzare i Nibelunghi, forse la barbarie nazista avrebbe trovato terreno meno fertile."
[6]- Defendem que há em Cristo apenas uma natureza, a divina
- Adaptado do “Site of Empires” por JPG - Notas de rodapé elaboradas por JPG
A nova Biblioteca
Publicação nº 695 de "O SINO DA ALDEIA" - Jorge P.G.
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fevereiro 28, 2009 -
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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
O GRANDE ESPECTÁCULO DE VARIEDADES LUSITANO
Terminado o Carnaval, já se prepara cá pelo burgo um espectáculo de variedades para ser vendido à Eurovisão. Diversificado, com música clássica, magia e números de music-hall, o nosso Show decerto irá ser bem recebido por uma Europa sempre ávida a consumir produtos nacionais. Isto porque, para além do mal designado Vinho do Porto, os nossos parceiros da UE só conhecem o Cristiano Ronaldo e os discos de 33 rotações da Amália. Os Magalhães, esse recente fenómeno de vendas, foram todos para a Venezuela e nem chegaram para distribuir pelas crianças, coitadinhas...
O Sino da Aldeia revela, aqui e agora, algumas das estrelas do "Grande Espectáculo de Variedades Lusitano"(o GEVL) a realizar em breve nas alamedas dos Jardins de Belém.
MÚSICA CLÁSSICA, PELA ORQUESTRA SANFÓNICA NACIONAL REGIDA PELO GDANDE MAESTDO ALGADVIO A.CAVAQUINHE MAGIA, COM O NOSSO MELHOR ILUSIONISTA - O PROFESSOR SAKUMEUMUSIC-HALL A CARGO DAS "S.BENTO SISTERS", ESCULTURAIS "STAGE-DANCERS" DO CASINO DE LISBOA, COREOGRAFADAS PELO CONSAGRADO CENÓGRAFO PEDRO DE SANTA ANA F.LOPESBILHETES À VENDA EXCLUSIVAMENTE AOS BALCÕES DA SECRETARIA DO MINISTÉRIO DA CULTURA Publicação nº 694 de "O SINO DA ALDEIA" - Jorge P.G.Sineiro
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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
SURPRESA NESTA NOITE DE CARNAVAL
Mais logo, quando for noite no Rio de Janeiro, Lula da Silva vai marcar presença no maior Carnaval do mundo.
O presidente talvez até sambe para transmitir esperança aos brasileiros e talvez seja influenciado pela folia carioca.
Alguns empresários hoteleiros falam já no Carnaval mais triste dos últimos anos e até o Banco Central do Brasil já deu conta dos efeitos da recessão internacional no fluxo de turistas estrangeiros.
As receitas obtidas nas praias brasileiras caíram 17 % em relação ao mesmo período do ano passado. Mais moderada, a associação brasileira da indústria de hotéis estima que a quebra de visitantes chegue apenas aos 4% e reconhece que o cenário financeiro afastou sobretudo turistas europeus.
Além da crise internacional, o aumento do desemprego e a onda de violência da última semana no país enfraquecem a folia do Rio de Janeiro. – Notícia 'TSF'
Por cá, passa-se o contrário.
O Carnaval vai de vento em popa, com milhares de pessoas nas ruas e os hoteis esgotados. Os portugueses saíram de casa e encheram os diversos locais onde se celebra o Entrudo.
Acredita-se que o anúncio feito há dois dias pelo PM da criação de mais 30 mil empregos só no sector social, aumentou exponencialmente a já tradicional esperança e optimismo dos portugueses.
Por outro lado, a quase ausência de violência no país muito contribui decerto para este ambiente de esfusiante alegria e folguedo.
O Sino da Aldeia soube ainda, por fonte bem informada, que Sócrates tem preparado em segredo a sua apresentação no sambódromo do Rio ao lado de Lula da Silva e de umas boas garrafas de Whisky 20 anos.
Em rigoroso exclusivo e antecipando-nos às imagens que esta noite poderão ser vistas em directo do Rio de Janeiro, O Sino da Aldeia revela na foto que se segue o ensaio geral dos líderes dos dois países irmãos, efectuado na noite de sábado passado no calor do sambódromo carioca. – Notícia ‘O Sino da Aldeia’
Publicação nº 693 de "O SINO DA ALDEIA" - Jorge P.G.Sineiro
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domingo, 22 de fevereiro de 2009
PELO CARNAVAL, COM DEDICATÓRIA ESPECIAL - AO PINÓCRATES
CHÁVEZ FOI CONVIDADO PARA O CONGRESSO DO PS
NO PRÓXIMO FIM-DE-SEMANA A COMÉDIA DESTE CARNAVAL RECOMENDADA PELO SINEIROE POR FIM, À CONVERSA COM O SINEIRO...Publicação nº 692 de "O SINO DA ALDEIA" - Jorge P.G.Sineiro
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
O AMBICIOSO CICLISTA E A PUDICA PRESSUROSA
Nascido em Tavira no Dia das Mentiras do ano de 1957, José Macário Custódio Correia é, depois de Joaquim Agostinho, o nosso mais renomado ciclista. Filho de pais agricultores, como qualquer ás do pedal que se preze, fez parte da equipa do chefe-de-fila também algarvio Cavaco Silva e vereador da Câmara Municipal de Lisboa, onde começou por ser “aguadeiro”, termo da gíria velocipédica que Macário bem conhece. Rapidamente se destacou no pelotão e, em 1998, após vencer a longa etapa Lisboa-Tavira, ganhou asas de líder de equipa na sua cidade natal, onde é ainda Presidente do Crédito Agrícola do Sotavento Algarvio e de mais umas quantas instituições e órgãos da vida regional, como a Associação de Municípios do Algarve e a Agência Regional da Energia e Ambiente do Algarve, isto para além de integrar o Comité das Regiões da União Europeia. Foi ainda Presidente da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Ciclismo e ficou célebre a sua “boutade”: “beijar uma mulher fumadora é como lamber um cinzeiro”.
Alvo de uma queixa por assédio sexual e moral a uma alta funcionária da Câmara de Tavira, em 2007, era então o porta-voz da candidatura de Marques Mendes à liderança do PSD, nada mais se soube sobre o caso participado à Procuradoria-Geral da República em Março do mesmo ano a não ser que o próprio reconheceu ter sido constituído arguido, embora “tal nada signifique sob o ponto de vista judicial”, como afirmou à LUSA, em Janeiro de 2008
Hoje, prestes a completar 52 anos, Macário está de novo na estrada para mais uma etapa da sua vida de político-ciclista de hábitos limpos e saudáveis, sem se conspurcar com beijos a fumadoras. De Tavira para Faro segue a caravana macarista, na qual, claro, é proibido fumar. CENSURA FRESCA Vem de Torres, onde mora o melhor Carnaval de Portugal. Uma douta juíza do Ministério Público local, atendendo de imediato e sem prévia visão da matéria protestada à queixa de "um cidadão" escandalizado, ordenou à autarquia que retirasse do Carnaval as imagens de nus femininos que estavam no ecrã de uma reprodução de um computador Magalhães que faz parte de um "monumento" ao Entrudo da cidade, por considerar que se tratava de "imagens pornográficas".
Mostrava-se um adolescente a pensar no futuro, com um computador Magalhães que apresentava pequenas imagens de nus femininos numa página de pesquisa do Google.
DE IMEDIATO SE PERCEBE QUE A "OFENSA" NÃO ESTAVA NOS NUS, MAS SIM NO FACTO DE ESTAREM ASSOCIADOS AO MAGALHÃES(INHO) QUE O PM ANDOU A TENTAR VENDER AO MUNDO COMO SE SE TRATASSE DE UM GENUÍNO PRODUTO NACIONAL. ESTÚPIDO ACTO DE CENSURA EVIDENTE, É O PRIMEIRO QUE A FESTA DOS FOLIÕES DE TORRES VEDRAS SOFRE DESDE HÁ 35 ANOS!
PARA A SIMPÁTICA GENTE DA CIDADE DO OESTE O ABRAÇO SOLIDÁRIO DO "SINO DA ALDEIA".
PARA A SENHORA DO MP A DEDICATÓRIA DO "BONECO" CARNAVALESCO QUE SE SEGUE.
Publicação nº 691 de "O SINO DA ALDEIA" - Jorge P.G.Sineiro
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fevereiro 20, 2009 -
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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
A BAIXA DE LISBOA, AS CONVERSAS DO SINEIRO E O 10º TRABALHO DE MANUELIX
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sábado, 14 de fevereiro de 2009
NOTAS AVULSAS DESTE MUNDO
1. Todos estarão lembrados da felicidade do obscuro fabricante turco de calçado que se viu, de um dia para o outro, elevado a figura internacional e que teve de aumentar o número de empregados para responder aos pedidos dos sapatos "Byebye Bush" que choveram de toda a parte. Já fiz referência ao assunto e até sugeri a criação das socas "Byebye Socas", n'Os Bigodes do Gato de 13 de Janeiro, e que hoje recordo.
Pois bem! Há poucos dias, em Tikrit, cidade iraquiana a cerca de 100Km de Bagdad e berço de Saddam Hussein, um escultor, Laith al-Amiri, com ajuda de miúdos de um orfanato local, resolver erigir uma estátua do sapato atirado a Bush com cerca de 3,5 metros de altura, tendo o sapato a generosa medida de 2,5 metros de comprimento. Para o director do orfanato, tratou-se de uma homenagem ao jornalista Muntazer Al-Zaidi, autor do lançamento e que ainda se encontra preso. "É uma forma de lhe mostrarmos o nosso reconhecimento pelo acto. Estes garotos que o auxiliaram são, na sua maioria, órfãos de pais mortos na guerra", referiu.
A verdade é que a "estátua da glória e generosidade", uma obra de discutível mestria e bom gosto, poucos dias se manteve de pé, mandada demolir de pronto pelas autoridades iraquianas. "We will not allow anyone to use the government facilities and buildings for political motives", disse Abdullah Jabara, governador da região. E lá se foram 5 mil dólares. O jornalista, que no final de Janeiro cumpriu o 30º aniversário na prisão, é visto na região como um herói nacional e a tonelada e meia do sapato recoberto a bronze considerada uma dádiva às futuras gerações para que recordem o jornalista como um herói nacional.
Se a moda pega, vamos ter por cá várias esculturas a serem construídas... e demolidas de seguida. Só de ovos, teremos um Portugal bem engalanado.
2. Em seguida, um curto apontamento para um facto relatado pelo jornal "Público" e que diz respeito aos nossos "Super-Espiões". Cartões com identificação e fotografia dos directores e chefes de divisão dos serviços secretos militares (são 23 os altos quadros) estiveram acessíveis a mais de uma centena de funcionários utilizadores do sistema informático da Presidência do Conselho de Ministros. O próprio governo revelou desta forma os nomes e fotos dos seus super-secretos agentes.
Só esta, não merecia uma dúzia de caixas de sapatos, digam lá! Das duas uma: ou andam completamente desorientados a tapar os buracos das tropelias do menino Zézito... ou andam a gozar connosco que nem uns alarves! O SINO DA ALDEIA, embora ficando muitíssimo atrás do sistema informático da Presidência do Conselho de Ministros, aqui divulga uma apenas das 23 identidades SUPER-SECRETAS dos nossos SUPER-ESPIÕES MILITARES ao serviço do HIPER SISTEMA DE CONFIDENCIALIDADE DOS HIPER SERVIÇOS DE SEGURANÇA DA REPÚBLICA PORTUGUESA.
BOM FIM-DE-SEMANA!
Publicação nº 689 de "O SINO DA ALDEIA" - Jorge P.G.Sineiro
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
VATICANO - 80 ANOS do Estado fundado por acordo com Mussolini
A assinatura deste Tratado de Latrão, em 11 de Fevereiro de 1929, com a presença de representantes do papa e o próprio Mussolini, legitimou o ditador fascista aos olhos do mundo católico, vindo a formar uma bizarra aliança entre um regime que exaltava a guerra e a violência com uma religião que pregava a paz e a tolerância. E do Duce, apesar de nunca se terem dado bem, disse o papa dez anos depois, apesar de tudo o que fez o ditador: " Il più grande uomo da me conosciuto, e senz’altro tra i più profondamente buoni" (Foi o maior homem que conheci, e sem dúvida um entre os mais profundamente bons).
Em Setembro de 1870, quando as tropas de Vittorio Emanuelle II, proclamado rei da recém-unificada Itália, subjugaram e anexaram a cidade de Roma, o papa Pio IX enclausurou-se nos muros do Vaticano. A essa altura, o Risorgimento italiano já havia tomado a maioria dos estados papais, e o pontífice, para não se submeter à nova ordem política, rompeu relações com a monarquia e declarou-se um prisioneiro do poder laico. Este mal-estar permanente entre o estado e a Igreja aparentemente chegou ao fim em Fevereiro de 1929, faz hoje 80 anos, quando o papa Pio XI e Benito Mussolini, "Il Duce", assinaram o Tratado e a Concordata de Latrão, que determinaram a criação do estado soberano do Vaticano, reconheceram o catolicismo como religião oficial da Itália e ainda garantiram à Santa Sé uma choruda compensação financeira pelas anexações dos rincões papais.
Pio XI
Tendo a garantia da indemnização da administração italiana, de 750 milhões de liras, à vista, e de um bilião de liras em títulos do governo, o chefe da Igreja Católica começou a estruturar toda uma pesada aparelhagem estatal – boa parte dela, a seu serviço imediato. Para além de um diário oficial, o L’Osservatore Romano, Pio XI planificou estruturar num futuro próximo uma rádio oficial para difundir o cristianismo e, evidentemente, a palavra papal. O maior candidato para a empreitada era Guglielmo Marconi. Estava em circulação a moeda corrente do Vaticano, a lira vaticana, com a efígie do sumo pontífice, também aceite na Itália e com valor igual ao da lira italiana. O serviço postal foi inaugurado ainda em Fevereiro e tanto o Corpo da "Gendarmarie" Pontifícia como o Corpo da Guarda do Papa, com as suas coloridas fardas desenhadas no séc.XVI por Michelangelo, ganharam ainda mais liberdade dentro do novo Estado para assegurar a protecção do recém chefe de estado Pio XI.
4 meses depois, em Junho, foi promulgada a Lei Fundamental do Estado do Vaticano, que dava ao sucessor de São Pedro a plenitude dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário no enclave de 0,44 km2 a norte de Roma e em mais doze edifícios espalhados pela cidade, incluindo o Palácio de Castelgandolfo. Os bens da Santa Sé, a sua administração, a biblioteca, o arquivo, a livraria e a tipografia também ficaram directamente subordinados à vontade do pontífice. Tal lei criou a figura do governador, que podia criar regras para a ordem pública na cidade-estado, com a anuência do Conselho. Porém, a escolha do governador era da competência exclusiva do papa, e podia ser revogada por ele a qualquer momento e de forma sumária. Qualquer semelhança com os plenos poderes de Mussolini não é mera coincidência – ao menos para os cartunistas locais, que não se cansavam de desenhar caricaturas retratando Pio XI com a camisa negra do fascismo e o Duce com a tiara papal na sua careca.
Os dois poderosos homens, aliás, trocaram algumas farpas durante o ano – Mussolini dizendo à Câmara dos Deputados que "a Igreja é soberana apenas no Reino da Itália, e não no Estado italiano", com a resposta de Pio XI lamentando as declarações hereges do fascista.
Hoje, os conflitos entre o poder papal e o estado parece agudizarem-se de novo. No início de 2009, Bento XVI decidiu não incorporar de forma automática as leis civis e criminais no direito do Vaticano e, entretanto, outras disposições legais em matérias como o divórcio, as uniões de facto, o casamento entre homossexuais ou a eutanásia são fortemente contestadas e não aceites pelo Vaticano. A recente morte de Eluana Englaro, apesar de ter havido uma certa convergência entre o Vaticano e o Executivo, trouxe para plano de relevo novas e evidentes tensões na sociedade italiana. Fontes e fotos:
- revista "Veja" - leituras várias.
Haverá brevemente novos Tratados? E a sociedade civil italiana estará disposta a manter os enormes privilégios concedidos ao Papa e ao Estado de que ele é chefe supremo e vitalício? Será que aos olhos das novas gerações se justifica este Estado dentro do Estado apenas porque a Igreja católica se reclama de direitos divinos na Terra e difusora "oficial" dos ideais cristãos? Será que um italiano que trabalhe e pague impostos no Vaticano é mais italiano do que outro que faz a sua vida em Roma? Os tempos mudam e a época é de profundas alterações em muitos conceitos tomados como verdades absolutas e incontornáveis. Prevejo, assim, tempos difíceis nas relações estado/igreja de Roma.
Publicação nº 688 de "O SINO DA ALDEIA" - Jorge P.G.
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fevereiro 11, 2009 -
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domingo, 8 de fevereiro de 2009
...e PORQUE HOJE É DOMINGO...
FOMOS À MISSA! E QUEM LÁ VI EU?Publicação nº 687 de "O SINO DA ALDEIA" - Jorge P.G.Sineiro
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fevereiro 08, 2009 -
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sábado, 7 de fevereiro de 2009
O METRO DE MOSCOVO - Grandezas e Misérias -
Mockba Mетрополитен
Com a 1ª linha de 11,2 Km a ser inaugurada em 1935, entre Sokolniki e Park Kultury, o Metro moscovita apresenta hoje 12 linhas e cerca de 300 estações. Com todas as indicações em russo, como de resto se verifica por toda a parte, entrar no Metro de Moscovo pode constituir uma interessante aventura para quem nada conheça da língua. Em qualquer parte da cidade se pode apanhar o mais confortável e rápido meio de transporte da capital.
O bilhete pode ser adquirido em qualquer estação, devendo-se optar por um que dê direito a 10 viagens, no mínimo, por uma questão de economia. Desde Janeiro do corrente ano que uma viagem custa 15 rublos (EUR 0.40). Mas o bilhete para 60 viagens custa 470 rublos, ou seja, EUR 13.40, o que represente uma economia de quase 50% e deverá ser adquirido nas máquinas automáticas à entrada. Depois, poder-se-á viajar para qualquer estação, em qualquer das múltiplas linhas e durante o tempo que se quiser, desde que se não saia para o exterior.
A estação de Komsomolskaya, projectada em 1852 por Alexei Shchusev obteve o 1º prémio na New York World's Fair em 1938. Naturalmente destinada a servir de estação de combóios, como tantas outras em diferentes países, esta belíssima jóia do actual Metro tem as paredes e os tectos decorados com mosaicos representando cenas de paradas militares e de figuras da história russa. E para além destas cenas, são de pasmar os pesados candelabros,os estuques e o chão de mármore. De particular interesse, um mosaico de uma parada na Praça Vermelha que tem sido “alterada” ao longo dos últimos tempos para remover Staline, Beria e Khrushchev, quando estes caíram em desgraça.
Assim, tomar o Metro em Moscovo é fazer uma visita a um autêntico museu subterrâneo, assemelhando-se muitas estações a verdadeiros palácios, sendo Komsomolskaya, Arbatskaya e Mayakovskaya, três das mais belas de todas.
É permitido fotografar, embora uma boa foto seja difícil de obter devido ao aglomerado de gente sempre presente.
Mas o Metro de Moscovo serve igualmente de base para prostitutas que aguardam clientes, de músicos de rua à procura de vender a sua música abrigados dos dias de intenso frio nas ruas, e de outros street performers que no agasalho do Metro comercializam a sua arte.
E, ao lado do fausto pressurosamente conservado de outros tempos, dentro das carruagens são comuns cenas como as que se seguem. Moscovo é, cada vez mais, uma metrópole imensa de gigantescos contrastes.
Um STALINE, sentado tranquilamente numa carruagem Jovens completamente bêbedos
...A beleza de mais uma Estação - Trubnaya Publicação nº 685 de "O SINO DA ALDEIA" - Jorge P.G.Sineiro
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fevereiro 07, 2009 -
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
NÃO SE PODE TER MEDO !
Confesso-me um pouco cansado das últimas "charges" da política no nosso país, mas medo não tenho.
Sei que é isso mesmo que querem os que não gostam de se ver retratados na opinião pública que não seja através de cartazes de loas e bem-dizer. Era assim com Hitler, Estaline, Mao, Salazar... Quem vive da democracia tem que estar preparado, ou rapidamente preparar-se, para aquilo que ela tem na sua essência - liberdade de expressão responsável e consequentes incómodos para quem, uma vez no poder, terá de responder como qualquer cidadão perante a justiça e, mais do que isso, responder cabalmente perante a opinião pública sobre quaisquer factos menos claros que lhe possam ser ou vir a ser imputados. Diria que esta obrigação é uma obrigação de Estado. E vem no "pacote" das altas responsabilidades do comando de um país.
Nos últimos tempos, Portugal tem assistido a um conjunto de situações que envolvem a pessoa do seu Primeiro-Ministro. Foram as casas por si projectadas, ou assinadas, foi a questão do exame de Inglês técnico e da Licenciatura na Universidade Independente, foi em 2005 o "caso Freeport", cuja investigação esteve parada sem se saber porquê durante 4 anos e que agora voltou à baila. O PM veio responder, célere, dizendo a tudo...nada. Nada tem a ver com esses casos, tudo faz parte de "campanhas negras ocultas" contra a sua figura. Não referiu quem está por trás dessas campanhas nem se justifica de outro modo. Deu ao país portanto, uma resposta política, desencadeando, ele sim, a teoria da conspiração, cabala, ou que outro nome lhe queiram dar.
Entendo que, por esse caminho, é tão lícito ao PM dizer que há conspiração contra si, como pensar-se que houve conspiração contra a verdade dos factos quando a investigação Freeport esteve parada durante 4 anos, precisamente a partir da altura em que o governo mudou.
Argumenta-se ainda da banda do partido governante que o PSD montou uma campanha "suja" contra o actual PM aquando da campanha para as legislativas, querendo com isso dizer ao país que, agora, esse tipo de campanha regressou e que, portanto, ninguém deve dar crédito ao que insinuam sobre a figura impoluta do Sr. Primeiro-Ministro. Ora, como qualquer ser pensante sabe, uma coisa não implica necessariamente a outra.
Mas o que mais irritará os portugueses que usam a cabeça para pensar são os serventuários do poder, figuras pequenas, rasteiras e de espinha quebrada, que se desvelam na defesa da honra do chefe. Tem-se distinguido nesse particular um tal Augusto Santos Silva, feito Ministro dos Assuntos Parlamentares, que depois de andar semanas a atacar professores para defesa da sua dama da Educação, veio agora, rapidinho, colérico e histérico, vociferar contra o cartaz da JSD que chama mentiroso ao PM na questão da criação dos 150 mil empregos e o apoda de Pinócrates (coisa que eu mesmo, por exemplo, faço há muito). Mas não se ficou por aí, disparou raiva e veneno para todos os lados, dizendo que adorava "malhar" em tudo o que há à direita do PS, incluindo nesse grupo o PCP da "esquerda plebeia" e o BE, da "esquerda chic", dos mais reaccionários que alguma vez viu, segundo palavras suas e públicas. Já na Madeira Alberto João Jardim assim actua há muito tempo. Nem sequer é original o Augusto Ministro! E se a função de um Ministro dos Assuntos Parlamentares é esta, defender a honra do Chefe, então mudem-lhe o nome e chamem-lhe por exemplo Ministro dos Assuntos do Sr. Primeiro-Ministro.
Começo a ficar farto de capangas, de esbirros, de filhos intelectuais da Pide. Mesmo que o seu desespero seja grande, tenham decência e não combatam com as armas "sujas" que dizem ser os outros a usar em exclusivo.
Entretanto, uma figuras histórica do PS como Edmundo Pedro, afirmou ontem mesmo que há quem confesse, dentro do partido, que existe medo. "Existem pessoas no aparelho do Estado que por "terem medo" de criticar, não falam" e disse ainda: "isto é uma coisa que não é admissível no partido, o partido da liberdade e da cidadania, que não pode promover este tipo de posições".
Já Alegre o dizia, pena é que não mostre na prática que não tem medo!
Dedicado a todos esses lacaios de espinha quebrada, o meu boneco desta edição. Claro, já sei, sou um reaccionário membro de uma qualquer cabala...
- Jorge P.G.
Publicação nº 684 de "O SINO DA ALDEIA" - Jorge P.G.Sineiro
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fevereiro 06, 2009 -
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
OS 12 TRABALHOS DE MANUELIX - VIII e IX
PROSSEGUINDO COM A SAGA... O desafio seguinte era domar e levar para casa as quatro éguas carnívoras do Rei Alegrete, do Reino do Contra, e que comiam apenas carninha do lombo da Bairradónia. Presas por correntes, Manuelix teve que usar um machado para as quebrar, tendo de seguida laçado e amarrado os focinhos das éguas para assim cumprir com sucesso a oitava missão.
Logo de seguida partiu em busca do cinto de ouro de Paulortas, a Rainha das Amazonas. Esta ia dar-lho em troca da sua amizade, mas a invejosa Luísa Filipa Gaiensis espalhou o boato de que Manuelix queria capturar Paulortas e levá-la ao Imperador. Então, houve uma batalha tremenda e Manuelix acabou por ter de adormecer a Rainha com uma cabeçada certeira nos seus alvos dentes para lhe apanhar o cinto e terminar vitoriosa o Nono Trabalho.
Publicação nº 683 de "O SINO DA ALDEIA" - Jorge P.G.Sineiro
Etiquetas: 8º e 9º dos 12 Trabalhos de Manuelix, humor político, o sino da aldeia
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fevereiro 05, 2009 -
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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
CHIMPANZÉS BEBÉS MAIS INTELIGENTES DO QUE OS HUMANOS?
Li há dois dias, no Daily Mail, que os bebés chimpanzés podem ser mais inteligentes do que os nossos nos primeiros nove meses de vida, segundo cientistas que estudaram as suas competências e performances.
Chimpanzés órfãos aos quais foram proporcionados cuidados de maternidade pelos humanos tiveram melhores resultados em testes de capacidade cognitiva do que a média dos bebés humanos.
Nativos da África central e ocidental, estes primatas são os parentes mais próximos dos humanos, como sabemos, - ambos evoluímos de um comum macaco ancestral de há cerca de cinco milhões de anos e compartilhamos aproximadamente 94% de DNA.
A Professora Kim Bard, da University of Portsmouth, em Inglaterra, deu os mesmos testes cognitivos a bebés humanos e a chimpanzés, avaliando a sua reacção a estímulos emocionais tais como som e objectos. Descobriu então que os chimpanzés que tinham sido postos num "curso especial de base emocional de cuidados de amor", por parte de tratadores de zoos, estavam cognitivamente mais avançados do que crianças da mesma idade objectos dos cuidados dos seus pais naturais.
Mais tarde, somos nós que lhes levamos a palma, mas nos primeiros tempos assim parece ser.
O estudo revelou ainda que os animais ao cuidado do "Great Ape Nursery at the Yerkes National Primate Research Centre in Atlanta, nos U.S.A.", revelam-se mais felizes do que outros integrados em serviços de cuidados normais. E explicou: "Apresentam-se menos facilmente sujeitos a stress, têm um relacionamento mais saudável com os tratadores e são menos propensos a desenvolver acções e movimentos estereotipados". E a Professora Bard disse ainda que isso prova que os pequenos chimpanzés, tal como os seres humanos, necessitam de tanto apoio emocional como físico para se tornarem adultos "bem ajustados".
Esta não é a primeira investigação a demonstrar os notáveis níveis de inteligência dos chimpanzés. Há estudos que provaram que podem até superar alguns estudantes universitários na memorização de listas de números. Os chimpanzés conseguem fabricar utensílios para arranjar comida e são também capazes de compreender símbolos e mesmo de mostrar tristeza quando um familiar morre.Nota do autor: Sem duvidar minimamente dos estudos relatados, apenas quero acrescentar que, em minha opinião, nem todos os humanos ultrapassarão os chimpanzés após os primeiros nove meses de vida. Outros haverá que nunca se lhes aproximarão sequer.
Publicação nº 682 de "O SINO DA ALDEIA" - Jorge P.G. Sineiro
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fevereiro 04, 2009 -
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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
MAIS UMA CABALA ?
Tratar-se-á de uma gravidez indesejada mas, ainda assim, de gravidez. De acordo com a revista americana My Baby, o futuro papá/mamã terá deixado de suportar o incómodo causado pelas cintas e faixas em que se envolveu há uns meses e dedido assumir publicamente a sua condição, congratulando-se pelo facto de ser, também nesta matéria, o primeiro português a engravidar, apesar de não o ter desejado a princípio. Yes, I could parece demonstrar a alegria do grávido. O articulista Felício Cabrito, um português residente nos States, revela ainda que o pai, ou mãe, do nascituro, será alguém ligado ao affair Freeport que, assim, quis tramar (tradução soft) o PM português. O nome do bebé já terá mesmo sido escolhido e será bem português, Maria Crise, se for menina, ou José Crise, se for varão, prevendo-se o nascimento para a Páscoa.
Contactado o gabinete de Sócrates pelo Sino da Aldeia, o atendedor de chamadas referiu simplesmente: “Trata-se de mais uma cabala, mais uma peça da enorme campanha negra montada contra o Sr. Primeiro-Ministro pelos que não têm argumentos para derrotar nas urnas o Partido Socialista”. Por seu lado, a Presidência da República elaborou já um comunicado a transmitir brevemente à Imprensa em que o Sr. Presidente assinala: “Não tenho nada com a vida pdivada do Sr. Pdimeido-Ministdo. Deixem-me tdabalhad.” (sic)
O Sino da Aldeia , sem tomar qualquer posição no caso, limita-se a informar e a desejar felicidades no parto.
Publicação nº 681 de "O SINO DA ALDEIA" - Jorge P.G.Sineiro
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fevereiro 02, 2009 -
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