O PLÁGIO CONSTITUI CRIME punível com pena de prisão até 3 anos pelo artº197 da lei 16/2008,de 01 de Abril, a mesma que, no seu artº1, ponto 1, refere que estabelece medidas e procedimentos necessários para assegurar o respeito dos direitos de propriedade intelectual.
O artª180, no seu ponto 3, diz: "Presume-se artista,intérprete ou executante,aquele cujo nome tiver sido indicado como tal nas cópias
autorizadas da prestação e no respectivo invólucro ou aquele que for anunciado como tal em qualquer forma de utilização lícita, representação ou comunicação ao público."
This work is licensed under a Creative Commons License.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
QUE FUTURO QUEREMOS?
Qualquer um que lide diariamente com crianças em idade escolar poderá verificar que os casos de falta de atenção e de dificuldades de concentração e de memorização, assim como outros de hiperactividade impeditivos de bons resultados a nível das aprendizagens e da sociabilização, se têm vindo a multiplicar nas últimas décadas. Até agora têm sido sobretudo os psicólogos e os professores a intervir na tentativa de auxílio aos alunos que apresentam estas características.
No passado sábado, um artigo da correspondente de educação do "Daily Mail", Laura Clark, veio acrescentar algo sobre o problema que me deixou meditabundo e preocupado.
Diz a correspondente que em breve, dentro de uma geração, as escolas terão de assegurar a todos os alunos o acesso a "smart drugs", medicamentos que visam a potencialização das "performances" do cérebro, e isto de acordo com peritos oficiais. Estes avisam, mesmo, que os professores poderão vir a ser acusados de discriminação contra as crianças mais pobres se não lhes oferecerem as mesmas oportunidades de tomar uma nova geração de comprimidos que maximizam a atenção, a concentração e a memória. Dentro de uma geração, prevêem os cientistas, as "drogas do conhecimento" - as cogs - estarão tão avançadas que pais e professores serão capazes de "manipular a biologia" para aumentar o poder do cérebro dos miúdos. Se as "cogs" não estiverem disponíveis para todos mas somente para os que as possam adquirir, onde estará a igualdade de oportunidades, perguntam. Assim, caberá aos educadores saber o que tomam os alunos e dar uma ajuda na decisão sobre quem precisa das "cogs" e para que finalidade. As escolas realizarão então testes para regular e acompanhar o uso desses estimulantes, ainda de acordo com os pesquisadores. Dentro de 25 anos, as chamadas "smart-drugs" serão suficientemente específicas para que se possam escolher as indicadas para as dificuldades apresentadas pelos alunos.
O Ritalin, medicamento bem conhecido, está já a ser correntemente administrado por médicos para tratamento de défices de atenção e em casos de hiperactividade. Outras drogas, como Modafinil, Donepizil, Inderal, Dexedrine vêm sendo prescritas, apresentando todas os mais variados efeitos secundários, desde a falta de apetite, dores de cabeça, náuseas, insónias, fadiga, olhos secos, palpitações, até mesmo a redução do ritmo cardíaco e ataques de coração. O mercado negro já começou na Internet e há relatos de que estudantes da famosa Oxford University comercializam estes produtos nas bibliotecas.
Perante um tal quadro, que regulamentação irá ser feita para que o uso destes potencializadores cerebrais se torne comum entre os adolescentes? Ser "menos brilhante" ou morrer mais cedo, eis a questão do futuro!