O PLÁGIO CONSTITUI CRIME punível com pena de prisão até 3 anos pelo artº197 da lei 16/2008,de 01 de Abril, a mesma que, no seu artº1, ponto 1, refere que estabelece medidas e procedimentos necessários para assegurar o respeito dos direitos de propriedade intelectual.
O artª180, no seu ponto 3, diz: "Presume-se artista,intérprete ou executante,aquele cujo nome tiver sido indicado como tal nas cópias
autorizadas da prestação e no respectivo invólucro ou aquele que for anunciado como tal em qualquer forma de utilização lícita, representação ou comunicação ao público."
This work is licensed under a Creative Commons License.
domingo, 28 de outubro de 2007
Flávia em coma vigil há 9 anos
NOTA IMPORTANTE:Não sendo hábito meu publicar posts sobre "dramas humanos", pois logo alguns dirão que se trata de uma forma capciosa de caça ao comentário, faço-o aqui hoje e incluído neste post porque a situação já é revoltante.
Conta-se em poucas palavras: Com 10 anos de idade, Flávia, era uma menina feliz que brincava numa piscina lá no seu Brasil querido.
Num momento, a sua vida foi arruinada quando os cabelos ficaram presos e foram sugados por um ralo da piscina. Flávia sofreu várias intervenções cirúrgicas e está em coma vigil desde então. Hoje com 19 anos, a sua mãe, Odele, tem tido a coragem e o amor necessários para cuidar dela e alertar para outros casos semelhantes, enquanto aguarda que a justiça brasileira lhe devolva aquilo a que tem direito: não é a saúde da filha, essa parece não ser possível recuperar, mas parte dos gastos que teve que suportar para lhe dar uma vida digna, ou seja, o que é justo receber.
Apelo assim aos poderes brasileiros para que devolvam a esta família, pelo menos, o orgulho de ser brasileira. Mais pormenores detalhados clicando aqui -->: Flávia vivendo em coma
*****
O que hoje poderá ler-se foi aqui escrito e publicado há um ano, em 18 /Out./2006. E porque a experiência de um ano me serviu para reconfirmar o que então escrevi, aqui ficam de novo as palavras que muitos não leram. Sem retirar uma única ao original, hoje acrescento apenas que prefiro poucos mas interessados e sinceros comentadores a muitos que me venham dar beijinhos e dizer que gostam muito, que vão à praia ou já voltaram, que o meu blogue é uma das maravilha do mundo, e outras patacoadas do género, já que esses nem sequer lêem o que escrevo.
Continuo, pois, a afirmar: Seja Bem-Vindo quem vier por bem!
FALTAM OS OLHOS ...
Já muitos se têm perguntado. Chegou agora a minha vez. Para quê manter um blogue? Esta recente possibilidade de comunicação à distância que tem crescido no mundo de uma forma galopante nos últimos tempos, será motivada pelos mais diversos factores. Desde a necessidade de aproveitar um meio rápido de transmissão de ideias e informações, à libertação de um ego que, por não ser pequeno, pretende a leitura e a aprovação, a admiração, de quem lê. No mundo bloguístico, encontramos todo o género de autores e todos os tipos de leitores/comentadores ou não. Há os que escrevem para si próprios sem cuidar da clareza e do presumível interesse geral da mensagem, como também existem os que ambicionam abrir caminhos para reflexão, maior informação e troca de ideias. Existem os que usam os blogues como um elemento de catarse das suas inquietações e os que mais não pretendem que fazer ouvir a sua voz, sobre temas que lhes suscitam uma investigação ou uma opinião que querem partilhar com os possíveis leitores, dos quais esperam um retorno construtivo e enriquecedor. Ao longo dos meses vai-se estabelecendo uma bem curiosa relação entre pessoas que se não conhecem pessoalmente e delas se vão construindo imagens físicas e psicológicas, com base no que escrevem. Imaginamo-las novas ou mais velhas, altas ou baixas, mais gordas ou magras, louras ou morenas, sinceras ou bajuladoras, leitoras atentas ou superficiais, conhecedoras dos temas ou não,… Enfim, à distância, elaboramos delas a imagem que nos forneceram apenas através do que quiseram escrever. Fazem-se amigos virtuais, desfazem-se por vezes amizades que julgávamos sólidas, habituamo-nos a visitar certos amigos feitos e a sermos visitados por eles. Mas toda esta forma de comunicação enferma de um mal sem cura. Não vemos os olhos uns dos outros. E é nos olhos, amigos, que se desvanecem as dúvidas. Só os olhos podem explicar o que fica mal entendido, deformado pelas palavras que nunca os poderão substituir. Nos olhos se vêem os verdadeiros amigos e só através deles me conformo a perdê-los!
Publicação nº 108, em 18/10/2006 e republicado hoje, 28 de Outubro de 2007, com o nº de public. 490- Texto de Jorge G