O PLÁGIO CONSTITUI CRIME punível com pena de prisão até 3 anos pelo artº197 da lei 16/2008,de 01 de Abril, a mesma que, no seu artº1, ponto 1, refere que estabelece medidas e procedimentos necessários para assegurar o respeito dos direitos de propriedade intelectual.
O artª180, no seu ponto 3, diz: "Presume-se artista,intérprete ou executante,aquele cujo nome tiver sido indicado como tal nas cópias
autorizadas da prestação e no respectivo invólucro ou aquele que for anunciado como tal em qualquer forma de utilização lícita, representação ou comunicação ao público."
This work is licensed under a Creative Commons License.
quinta-feira, 31 de maio de 2007
Amantes dos reis de França - Agnès Sorel (1422-1450)
Esqueçamos um pouco os problemas diários das guerras, políticas, fomes, ciclones assassinos, destruição do meio ambiente,... e façamos uma viagem no tempo. Agnès, Anne, Diane, Gabrielle, Athénaïs, Françoise, Jeanne, Marie, Virginie,... Trago-vos nomes, imagens e um pouco da história das amantes que ao longo dos séculos acompanharam os reis de França. São belas, cultas, mulheres sedutoras e inteligentes que testemunham bem a arte de viver raffiné que a França desenvolveu a partir...de sempre, ouso dizer.
Obs: Publico o texto em francês para não lhe retirar alguma "patine". Dependendo da vossa recepção poderei, nas outras publicações sobre o tema, passar a traduzir.
- La Dame de Beauté -
Ce beau portrait attribué à l'atelier de Jean Fouquet nous montre Agnès Sorel que l'on disait la plus belle femme de son temps.
Aimée du roi Charles VII le Bien servi (1403-1461), celui-là même qui fut sauvé par la foi de Jeanne d'Arc, elle tint pour la première fois en France le rôle officiel de maîtresse royale.
Soucieuse de son rang et de sa beauté, entourée d'amis influents comme le marchand et financier Jacques Coeur, Agnès Sorel se montra de bon conseil auprès du roi, lequel la récompensa par de somptueux cadeaux et notamment le château de Beauté-sur-Marne... ce qui, dit-on, lui permit de la complimenter en lui disant : "Vous êtes deux fois ma Dame de Beauté."
En sept ans, Agnès Sorel donne quatre enfants à Charles VII. Le dernier lui est fatal.
Elle meurt le 9 février 1450 sur la route de l'abbaye de Jumièges (Normandie), en allant rejoindre le roi à la guerre (dos Cem anos), alors qu'elle est sur le point d'accoucher.
Le bruit courra plus tard qu'elle aurait été empoisonné mais rien ne viendra le confirmer ; les analyses ADN pratiquées en 2005 sur sa dépouille ont révélé des traces de substances toxiques sans qu'il soit possible d'affirmer si elles étaient dues aux remèdes qui lui ont été administrés pendant sa maladie ou d'origine criminelle.
Parece que chegará a Portugal em breve. É um modelo japonês e será importado por troca com os já nossos famosos camelos do Desertolino. Cada carruncho por um camelo!
Será que finalmente o país se livrará da produção excedentária? Ou ainda nos farão falta para o previsto afluxo de turistas rumo aos safaris no nosso deserto?
Todos saberão do elevado interesse dos russos pelo futebol. Existem actualmente no país investidores nesta indústria que estão a tentar elevar a um patamar europeu superior os antigos clubes pertencentes ao exécito e controlados pelo poder central de Moscovo. E sempre vai dando para o branqueamento de capitais ganhos em indústrias mais "pesadas".
Fora da Rússia, todo o português já terá ouvido falar de um tal Abrahamovic, dono de um modesto clube de um bairro de Londres - Chelsea, assim como um Atlético à escala da capital do "fish & chips". Pois bem, esse senhor investiu na indústria da "bola". Comprou o clube, treinadores com êxito no mercado e jogadores dos mais cotados. Depois de um italiano que nada ganhou no Chelsea, o olho aguçado de Abrahamovic juntou-se à sua carteira e contratou um jovem portuga que havia ganho em Portugal o que qualquer treinador se arriscaria a ganhar se estivesse no FCP (até Fernando Santos e Jesualdo foram campeões, pasmai! ).
Chegado à capital do Império, Mourinho, setubalense de gema, não foi de modas. Pediu os jogadores que queria e o Atlético londrino lá ganhou tudo o que nunca havia ganho em muitos anos de história. Mas antes de triunfar, e isto é que é importante, Mourinho soube conduzir muito bem a sua imagem, tirando os muito circunspectos Brits do sério quando anunciou que vinha para ganhar.
Riram-se muito por aquelas bandas e os tablóides logo começaram a engraçar com o José (pronunciado à espanhola, claro) pois este, com as suas entrevistas desconcertantes em que nunca dizia o óbvio, lhes fazia vender mais papel do que o inefável Mr. Blair. Fizeram-se canções a Mourinho, uma estação de rádio lançou um disco com um sujeito a imitar na perfeição o nosso Zé, o sobretudo pardo do coach foi imagem de marca e depois leiloado para fins de benemerência, os cartoons com a figura dele saltaram como popcorn por toda a Velha Albion e não só. Os Brits renderam-se à evidência menos de um ano após a chegada da embaixada moura a Heathrow. Mourinho empregou - bem - figurinhas do futebol que com ele tinham trabalhado baratinho no FCP. Honra lhe seja feita, criou mais uns milionários que só terão de lhe estar gratos por toda a vida.
E venceu! Decididamente, confiadamente, com arrogância para muitos e com uma tremenda esperteza para outros tantos, auto-intitulou-se, um belo dia, dizendo : I'M THE SPECIAL ONE !
Foi o máximo! As edições vespertinas daquele dia esgotaram-se mais cedo que os teatros do Soho ou os modernos prostíbulos de Chinatown designados por Night Clubs.
London , a velha Londinium que os romanos fundaram no ano 43 da era cristã, e o U.K. itself, nunca haviam albergado um SPECIAL ONE tão special, apesar de Nelson, apesar de Shakespeare, apesar de Churchil e da Rainha mãe!
A grande mentira de José Mourinho acaba de ser divulgada ao mundo, assim, a frio, sem pre-aviso sequer, nesta visita do primeiro Ministro de Portugal ao coração da mãe Rússia - Mockba!
Num rigoroso exclusivo, O Sino da Aldeia conseguiu ter acesso à imagem do presente oficial do Senhor PM ao Presidente Putin. Nesta oferta, um quadro a óleo do nosso líder, ele fez questão de repor a verdade.
Mourinho mente, O VERDADEIRO SPECIAL ONE é este português que o mundo inteiro admira e as lusitanas gentes veneram. A Sócrates o que é de todos!
" Sur les bords de la Bresbre, dans un cadre de verdure magnifique, la ville de Lapalisse, au passé prestigieux, abrite le très beau Château de La Palice. L’histoire de Jacques II de Chabannes La Palice est connue internationalement grâce aux fameuses vérités. Mort durant le siège de Pavie en 1524, les troupes de Jacques II de Chabannes rendent hommage à leur Seigneur et Maréchal de France, en chantant quelques vers : "La Palice est mort… S’il n’était pas mort, il ferait encore envie " : mais le "f " a été déformé au cours du temps en "s" et la phrase devint "il serait encore en/vie"… La première lapalissade était née. Bâti entre le XIème et le XIIIème siècle, le château féodal devint propriété de la famille de Chabannes en 1430. Jacques II de Chabannes fit construite une aile Renaissance très élégante en briques roses au début du XVIème siècle. A l’intérieur, les plafonds à caissons rehaussés d’or et de couleurs sont vraiment splendides. "
Esta introdução, que me dispenso de traduzir por confiar nos leitores, mostra-nos o castelo que fica em La Palice, cidadezinha de poucos milhares de habitantes , no centro de França, e que já pertencia à família de Chabannes quando Jacques II nasceu, em 1470 e que está na posse da famíla Chabannes desde 1430. Pode visitar-se por 5.50 Eur ou 13.50 Eur , preço de um bilhete de famíla. O chamado Monsieur de La Palice (ou Palisse), "seigneur de La Palice, de Pacy, de Chauverothe, de Bort-le-Comte e de Héron", portanto, rapaz de parcas posses, serviu a três reis e participou gloriosamente em todas as guerres d'Italie do seu tempo. Esteve, entre outras batalhas, na tomada de Nápoles em 1495 e na conquista do ducado de Milão em 1500. Ferido em algumas refregas e feito prisioneiro pelo Duc de Terranova no cerco de Rouvre, em 1502, foi dois anos depois libertado, para continuar a tomar parte em batalhas - d'Agnadel e de Ravenne - tendo de novo sido ferido com gravidade. Em 1511 recebeu o título de Grand Maître de France. Feito outra vez prisioneiro em 1513, conseguiu escapar e ainda tomar parte na tomada de Villfranche e na batalha de Marignan. Feito Marechal em 2 de Janeiro de 1515, prosseguiu no seu combate até ao fim da vida em 1525, em Pavia, comandando a ala avançada do seu destacamento contra os exércitos de Espanha e do Sacro Império. E aí foi feito prisioneiro François I de França e morto Jacques II de Chabannes, sendo a sua espada disputada por espanhois e italianos.
Então, uma canção dos seus soldados em sua homenagem foi deturpada. "Hélas, s'il n'était pas mort, il ferait encore envie" foi transformado em "...il serait encore en vie".
Esse verso truncado deu origem mais tarde a uma canção burlesca de Bernard de la Monnoye, que o substituiu por "Un quart d'heure avant sa mort, il était encore en vie." A partir de então, muitas frases semelhantes - truísmos ou tautologias - foram atribuídos ao valente Jacques de la Palisse que morreu sem que , muito provavelmente, tenha alguma vez proferido qualquer Palissade.
Bernard de La Monnoye é o responsável pelas "palissades"
Dessa canção , por ter letra muito extensa, apenas reproduzo alguns versos, destacando os mais engraçados ou curiosos.
LA PALISSE
Messieurs vous plaît-il d'ouïr l'air du fameux La Palisse/, Il pourra vous réjouir pourvu qu'il vous divertisse./ La Palisse eut peu de biens pour soutenir sa naissance,/ Mais il ne manqua de rien tant qu'il fut dans l'abondance. Il voyageait volontiers, courant par tout le royaume,/ Quand il était à Poitiers il n'était pas à Vendôme!/ Il se plaisait en bateau et, soit en paix soit en guerre,/ Il allait toujours par eau quand il n'allait pas par terre. Il buvait tous les matins du vin tiré de la tonne,/ Pour manger chez les voisins il s'y rendait en personne./ Il voulait aux bons repas des mets exquis et fort tendres/ Et faisait son mardi gras toujours la veille des cendres. Il brillait comme un soleil, sa chevelure était blonde,/ Il n'eût pas eu son pareil, s'il eût été seul au monde./ Il eut des talents divers, même on assure une chose:/ Quand il écrivait en vers il n'écrivait pas en prose. Il fut, à la vérité, un danseur assez vulgaire,/ Mais il n'eût pas mal chanté s'il avait voulu se taire./ On raconte que jamais il ne pouvait se résoudre/ A charger ses pistolets quand il n'avait pas de poudre. Monsieur d'La Palisse est mort, il est mort devant Pavie,/ Un quart d'heure avant sa mort il était encore en vie/ Il fut par un triste sort blessé d'une main cruelle,/ On croit, puisqu'il en est mort, que la plaie était mortelle. Regretté de ses soldats, il mourut digne d'envie,/ Et le jour de son trépas fut le dernier de sa vie./ Il mourut le vendredi, le dernier jour de son âge,/ S'il fût mort le samedi, il eût vécu davantage.
Quisera eu sempre de ti guardar em sonhos d’água e suor vividos tua imagem onda de um mar de rochas erguida ao tecto do sol da vida desta vida não por nós vivida mas sentida envolta no desejo de se enlaçarem um dia nossos corpos nossos beijos reflexos de raios da tua luz que me ilumina
Quisera eu sempre trazer-te de volta Dançando numa nuvem Com asas de papel Tocar teus seios Percorrer-te o ventre Com dedos doces de algodão Tu e eu eu e tu Um só em nós O mesmo sol O mesmo mar O mesmo porto E então amar amar Amar até o Sol Nos levar por fim na viagem
Não, não ando com uma crise de identidade. Apenas busco uma imagem de perfil. As outras estavam muito de frente.
Venho de mota para chegar mais depressa e me safar ao trânsito.
Como o tempo já é curto hoje, apenas quero transmitir-vos esta importantíssima mensagem e aproveito para saudar todas as entomatadas e entomatados do país inteiro, especialmente as/os que o foram por indicação minha.
Postfácio: Meus amigos, amanhã, dia 24, não estranhem a minha menor presença mas vou estar aplicadamente a aplicar, salvo seja, a prova de aferição de Matemática!
( Um utensílio que se diz capaz de colocar uma camisinha em menos de três segundos ganhou um prémio de objecto mais bonito numa feira de design na Cidade do Cabo (sem trocadilho), na África do Sul. Segundo o inventor, o aparelho é tão fácil de manusear (sem trocadilho) que o seu uso se torna um prazer, não uma obstrução ao prazer. Ele disse que levou seis anos para desenvolver o projecto. Embrulhado num pacote serrilhado, o aplicador coloca uma camisinha previamente encaixada que escorrega pelo pénis até à sua base. Então, por fim, o aplicador sai.
Segundo o criador, o aparelho elimina a possibilidade de rasgar a camisinha, ou de colocá-la de modo errado e estragar todo o clima da relação.
Atenção, consumidores precoces: o aplicador ainda não está à venda no mercado.
O Editor do UOL Tablóide gostou da ideia e concordou com o prémio de "objecto mais bonito". Mais bonito, mas só antes do uso, é claro! )
***
Amanhã, estou certo que todos se entregarão contrariados, mas aplicadamente, a aplicar o que nos foi aplicado pelos aplicantes do texto do “Manual do Aplicador” das provas de aferição para os aplicados e os não-aplicados alunos do 6º ano do ensino aplicado que temos e que os professores se vêem obrigados a aplicar.
Amanhã, a minha voz juntar-se-á em uníssono, às 10:00 em ponto, às vozes de outros milhares de aplicadoras e aplicadores do país. Que podem eles fazer? Desafinar? Já ontem à mesma hora, pude ouvir o eco imenso do coro de aplicadoras/es que percorreu Portugal, do Minho ao Algarve, lendo clara e pausadamente o belíssimo texto da autoria de ilustres porém modestos, pois ignotos, membros do Ministério da Srª Drª. Dos meus correspondentes espalhados pelas escolas deste país (assim lhe chamam agora muitos deputados da Nação !) têm-me chegado a cada momento relatos da profunda alegria e regozijo vividos entre a população portuguesa. Que arraial viveu ontem, 3ºa feira, Portugal!
As crianças do 6ºano estiveram 2 (duas!) horas caladas, sem contactar os companheiros, sem perguntar coisa alguma pois tal lhes era vetado. Ficaram a saber que a prova era muito importante e que não lhes servia para nada no que respeita ao "3" que é preciso "arrancar". Por isso, tinham que “dar o seu melhor”! E, de acordo com relatos, foi vê-los a escrever, a verificar o material emprestado e a sua “utilizabilidade”(palavra que foi cortada à última hora do Manual do Aplicador), a escrever…até as mãozinhas doerem. Voltaram a ”escrever escritas e a desenhar desenhos”, como sabiam que lhes era permitido, pois todos entenderam perfeitamente e sem a mínima dificuldade as palavras que as senhoras aplicadoras e os senhores aplicadores haviam lido. Pais, avós, tios e tias, maninhos e maninhas, até vizinhas, concentraram-se nas praças municipais ou em redor dos pelourinhos, escutando no maior silêncio o coro sincronizado dos aplicadores. Afinal, todos sabiam que as provas de aferição eram boas para os petizes e depois, aquela melodia harmoniosa… No final da manhã veio a explosão. Contidas as gargantas durante duas horas, crianças e famílias deram largas ao seu entusiasmo e montaram-se arraiais nas ruas livres de automóveis, e dançou-se até às tantas…nos pátios das escolas sem aulas. Os aplicadores sentiram-se igualmente felizes. Aplicaram e foram trabalhar para casa. Afinal, na 6ªfeira voltarão a ser professores!
No Ministério da SrªDrª Ministra os corredores encheram-se de convivas sorvendo a Festa da Educação, tendo mesmo a Srª Drª Ministra sido transportada em ombros pelas ruas da capital até ao Jardim da Estrela onde, à direita do Sr. Engenheiro, inaugurou uma nova estátua. Amanhã às 10:00 há mais!
Não poderei deixar de me pronunciar sobre o recente caso do professor destacado na DREN e que foi vítima da instauração de "processo disciplinar"por, alegadamente, no seu local de trabalho, ter comentado com colegas sobre a possibilidade de obter um mestrado por fax.
Preceitua a lei que os agentes do Estado, e são-no todos os ligados à Função Pública, não poderão tecer considerações públicas sobre órgãos de soberania.
Ou seja, por exemplo, um representante do Conselho Executivo de uma escola, por exemplo, não pode publicamente dar opinião sobre qualquer acontecimento relacionado com factos ou palavras que tenham relação com o Estado e seus agentes.
Daí que não se deva estranhar que, na grande maioria dos casos, os meios de comunicação não consigam obter declarações dos órgãos de gestão das escolas quando se dirigem a estas para a cobertura de qualquer acontecimento.
No caso vertente, um funcionário do Ministério da Educação, destacado numa Direcção Regional do mesmo ministério, terá proferido entre colegas um comentário que a sua superior hierárquica e zelosa directora considerou integrar-se na categoria de infracção à lei de "auto-censura" a que os funcionários públicos estão sujeitos.
Vai daí, fazendo uso das suas prerrogativas, suspendeu de funções o "seu" funcionário, fazendo-o regressar à escola de onde havia sido destacado.
Não me compete, a mim, claro está, pronunciar-me sobre o aspecto jurídico da questão.
Já é da minha competência pronunciar-me como cidadão. E, como não estou em exercício de funções, mas sim em minha casa, fá-lo-ei sem medo que a lei me corte a palavra ou me suspenda o blogue.
A senhora directora, cuidando que ia agradar ao seu primeiro-ministro, acabará nesta história muito pior do que o "seu funcionário". Esta é a minha previsão. E porquê, perguntarão?
O senhor primeiro-ministro não terá gostado mesmo nada do que sucedeu, sobretudo pela onda de revolta que gerou. Na actual conjuntura, convirá muito mais ao senhor primeiro-ministro convencer os portugueses de que é um democrata e de que consegue conviver com uma brincadeira em relação à sua pessoa.
A censura só existe quando os governos e os governantes são prepotentes, fracos ou têm uma débil base de sustentação.
Poderá, então, o senhor PM agir de outra forma que não seja "desculpar" o atrevimento de um e "punir" o excesso de zelo da "sua funcionária" directora geral'?
Ou muito me engano, ou "o vilão" terminará em "mocinho" desta "historinha de cowboys & girls" à antiga portuguesa.
------------***------------
E agora, referência para um prémio com que o Sino da Aldeia foi, hoje mesmo, agraciado.
O Anarquista, do amigo Jorge B. Savo, decidiu atribuir a este espaço o Prémio "BLOG COM TOMATES".
Agradecendo-lhe evidentemente a distinção, o que mais me alegrou foi que o Sino atingiu hoje o reconhecimento de "ter tomates". Até aqui tinha apenas dois sininhos.
ADENDA: Fui hoje, dia 23, ao "Blog com Tomates", que instituiu a brincadeira, e verifiquei que sou obrigado a nomear 5 outros.
Contrariado, lá vou ter que indicar 5 quando todos têm tomates para andar nestas vidas.
Sem cuidar se já têm o prémio ou não, eles aqui vão por ordem alfabética:
O Sino da Aldeia, por intermédio da amigaPorca da Vila do "Braganzónia",foi convidado a integrar um grupo de blogues que defende a necessidade de um conjunto de princípios e de regras, se bem entendi, na blogosfera do futuro.
Foram elaborados "10 Prolegómenos", sujeitos a correcção e melhoramento por quem quiser juntar-se à iniciativa.
Para o efeito, quem pretender saber mais sobre esse movimento, poderá consultar a página construída especificamente para tal em www.blogosferafutura.blogspot.com .
Porque não li em nenhum lado que seria necessário passar a outros esta mensagem, não o faço, até porque sou pouco dado a participar em "correntes" e em acções de carácter colectivista que não resultem da minha própria vontade.
No entanto, reconheço que a ideia de existir um documento qualquer sobre a questão da Censura na web, não me parece desadequada.
Por isso, divulgo a existência da iniciativa, mas não convido ninguém a participar.
Cada qual que se inteire do que se trata e que tome a resolução de a acompanhar, ou não.
Uma espécie de manifesto contra a censura não deverá, na minha opinião, sujeitar ninguém a regras estabelecidas, chamem-se prolegómenos ou tenham qualquer outra designação.
O encanto que tem, para mim, esta nova forma de comunicação entre as pessoas, é justamente não ter nem obedecer a outras regras que não sejam as do bom senso e honestidade intelectual dos autores dos blogues.
Um muito obrigado a quem se lembrou do Sino da Aldeia, ou seja, à Braganzónia.
O Sino sabia da sua existência. Capa da Time, Newsweek, International Healthcare Magazine, Scientific American, Spiegel, Komsomolskaya Pravda e outras revistas e jornais de referência, este português, mais um dos esquecidos na lista dos Grandes Portugueses, tem percorrido o mundo desdobrando-se em palestras e conferências, mas acima de tudo em curas que a comunidade científica reconhece à boca pequena mas não consegue explicar à luz da ciência.
Pois bem, colocámos em acção todos os meios, sem olhar a custos nem horários, e finalmente conseguimos uma pequena mas esclarecedora entrevista. O curandeiro, num breve intervalo entre duas curas , foi descoberto pela reportagem do Sino da Aldeia num restaurante afamado na região da Beira Alta, lá para os lados de Viseu.
Simpaticamente, colocou-se à nossa disposição e ainda curou um dos membros da equipa de repórteres do mal de que padecia há longos anos. Assistimos, pois, ao vivo, à cura total de uma úrsula.
Eis a reportagem que hoje mesmo nos chegou à redacção.
Em meados do século XVI, Rabelais, romancista francês de grande expressão, como tantos sabem, escreveu vários contos com um herói criado pela sua imaginação.
Este era Gargantua, um gigante andarilho. Gargantua tinha um filho, Pantagruel. O que os caracterizava era a aguçada inteligência e a vasta cultura, além de um grande senso de humor. Pois bem; esta dupla, nas narrativas de Rabelais, percorreu a pé quase toda a Europa, amealhando histórias interessantes por onde passavam. De volta a Paris, onde residiam, convidavam os amigos para escutar as suas aventuras, construídas em torno de lautas mesas bem sortidas de vinhos finos e iguarias requintadas, sempre dentro de um clima amigável e alegre. Daí, a palavra pantagruélico, adjectivo indicador de fartura e bom gosto no que se refere a comidas e bebidas em ambientes alegres. Portanto, nos dias actuais, uma farta refeição ou banquete pode ser considerado “pantagruélico”.
A festa Excerto do Pantagruel (em francês d'époque, para não lhe tirar o sabor!)
---x--- Chapitre 2 - De la nativité du très redoubté Pantagruel
(Excerto) "Gargantua, en son eage de quatre cens quatre vingtz quarante et quatre ans, engendra son filz Pantagruel de sa femme, nommée Badebec, fille du roy des Amaurotes en Utopie, laquelle mourut du mal d'enfant : car il estoit si merveilleusement grand et si lourd qu'il ne peut venir à lumière sans ainsi suffocquer sa mere. Mais, pour entendre pleinement la cause et raison de son nom, qui luy feut baillé en baptesme, vous noterez qu'en icelle année fut seicheresse tant grande en tout le pays de Africque que passerent XXXVI moys, troys sepmaines, quatre jours, treze heures et quelque peu dadvantaige, sans pluye, avec chaleur de soleil si vehemente que toute la terre en estoit aride, et ne fut au temps de Helye plus eschauffée que fut pour lors, car il n'estoit arbre sus terre qui eust ny fueille ny fleur. Les herbes estoient sans verdure, les rivieres taries, les fontaines à sec ; les pauvres poissons, delaissez de leurs propres elemens, vagans et crians par la terre horriblement ; les oyseaux tumbans de l'air par faulte de rosée ; les loups, les regnars, cerfz, sangliers, dains, lievres, connilz, belettes, foynes, blereaux et aultres bestes, l'on trouvoit par les champs mortes, la gueulle baye. Au regard des hommes, c'estoit la grande pitié. Vous les eussiez veuz tirans la langue, comme levriers qui ont couru six heures ; plusieurs se gettoyent dedans les puys ; aultres se mettoyent au ventre d'une vache pour estre à l'hombre, et les appelle Homere Alibantes."
Sobre Rabelais (Breves notas)
François Rabelais é o pseudónimo de Alcofribas Nasier (Chinon, 1483— Paris, 9 de Abril de 1553) foi um escritor e padre francês do Renascimento. Dois livros do autor são muito importantes - Gargantua e Pantagruel, publicados em feiras e tendo na época despertado a fúria da Igreja. A epopéia de Pantagruel e seu pai Gargantua, gigantes de apetites imensos, critica uma certa estagnação medieval, atacando a Igreja, a Cavalaria e as convenções e foi considerada obscena, na época, devido à expressão dos instintos. Com os seus romances Gargantua e Pantagruel, Rabelais revolucionou a estética literária. Muitos especialistas colocam-no hoje ao lado de Shakespeare e de Cervantes.
Cerdeiras ou cerdeiros lá para o Norte, ou simplesmente cerejeiras, elas dão-nos as belas e carnudas cerejas - brincos das meninas do meu tempo de criança.
Vindas em seu tempo, anunciam o degelo, a Primavera, e os dias em que as brincadeiras se prolongam por mais umas corridas ao por-do-sol, agora que as noites se atrasam.
Delas se diz que atrás de uma vem outra, são como as palavras.
Le temps des cerises
Paroles: Jean-Baptiste Clément - Musique: Antoine Renard (1868)
NOTA: Esta cantiga é anterior à Comuna de Paris e foi adoptada como Hino dos Revolucionários
Antes da canção, porém, aqui recordo em traços necessariamente muito breves o que foi a Comuna de Paris."Ela anunciou o futuro. Não deu à luz o socialismo, mas trazia-o no ventre".
“Há 136 anos, a França sofria a humilhação nacional da ocupação pela Prússia de numerosas províncias, com a capitulação do governo de Thiers. Junta-se a este facto a intensa exploração em que vivia a classe operária francesa em plena ascensão – ainda que ‘adolescente’- e o descontentamento dos sectores da manufacção, artesanais e da pequena indústria que, empobrecidos, resistiam à grande indústria. Estavam criadas as condições para a insurreição popular de 25 de Março de 1871.
A revolta espontânea do povo francês transformou-se na primeira revolução operária internacional – A Comuna de Paris. Este ‘assalto aos céus’, como Marx lhe chamou, duraria apenas 72 dias, após os quais o governo de Thiers – então sediado em Versailles – desencadearia uma repressão terrível, traduzida no massacre de 25 a 30 mil pessoas abatidas em quartéis, nas ruas, nas praças, na prisão e na deportação de milhares de outras.
"O cadáver está no chão, mas a ideia está viva", disse Victor Hugo a respeito dos acontecimentos.
De uma entrevista com o historiador francês e estudioso da Comuna de Paris, Claude Willard, cito:
Pergunta - "Este 'interregno' de 72 dias no capitalismo do século XIX, que foi a Comuna de Paris, pode ser considerada como uma experiência democrática?"
Claude Willard - "A democracia foi o seu traço mais marcante. O que a Comuna de Paris teve de essencial foi o facto de ser um governo do povo, pelo povo e para o povo. Ela é a democracia mais autêntica que existiu no mundo: um democracia directa, que atribuía aos seus eleitos um mandato imperativo e revogável, com um controle permanente pelas massas populares, ou seja, pelos sindicatos e outras associações. É, portanto, a democracia directa que se exerce."
Uma pausa na política de bolso e regresso a outros tempos e saberes.
Girolamo Savonarola (21-09-1452 /23-05-1498)
Trago hoje uma figura importante na História da actual Itália, e mais propriamente da bela cidade de Firenze, a Florença del fiume Arno, esse rio verde que a banha, testemunha secular da grandeza e do declínio da cidade, a Florença de algumas das mais belas praças de Itália.
Pois foi numa destas, na Piazza della Signoria que, em 23 de Maio de 1498, foi enforcado e queimado Girolamo Savonarola, numa fogueira que abriu caminho ao declínio da prestigiada cidade toscana.
Nascido em Ferrara, este monge tornara-se em 1491 prior do convento dominicano de São Marcos, em Florença.
O seu talento de profeta/pregador ultrapassa rapidamente os limites do convento e torna-se o confidente de certos humanistas como Lourenço de Medicis, o senhor Todo-Poderoso da riquíssima cidade.
Mas as pregações inflamadas de Savonarola tornam-se cada vez mais violentas. O prior de são Marcos denuncia os usos e costumes dissolutos da Renascença italiana e a depravação do clero.
Refere-se à Florença dos Medicis, amante da riqueza e das artes, e mais ainda ao papado. Contra o humanismo da Renascença, Savonarola apelo a um regresso ao ascetismo cristão.
Ele exerce uma enorme influência sobre o povo da cidade, mas também sobre a própria burguesia, convencendo uns e outros, com as suas lúgubres profecias, ao retorno a uma maior austeridade. Milhares de ouvintes escutam os seus sermões.
Em 1492 anuncia a morte de Lourenço de Medicis e a do Papa Inocêncio VIII, assim como a eleição de um Papa simoníaco...que será Alexandre VI BORGIA !
Pouco depois prevê uma invasão estrangeira, e eis que em 1494 é anunciada a travessia dos Alpes pelo rei Charles VIII de França à frente de um fortíssimo exército.
Em Florença, todos tentam atrair os favores do poderoso monarca francês e foi assim que Savonarola se encontrou com ele em Pisa e lhe suplicou, não sem uma certa presciência, para organizar um concílio que devolveria a ordem à Igreja.
Pelo seu lado, Pedro II de Medicis, filho e sucessor de Lourenço O Magnífico, procura a aliança francesa para reconquistar a sua autoridade sobre a cidade, o que não consegue, sendo até perseguido pelo povo.
Então, a administração de Florença é confiada a um Grande Conselho sobre o qual Savonarola vai exercer uma severa ditadura moral . Ele não hesita em se apoiar para tal numa rede de espiões e de polícias, de que até crianças faziam parte.
A população divide-se até à delação e à violência entre "arrabiati" ou encolerizados, hostis a Savonarola, e "piagnoni" ou "carpideiras", os seus apaniguados.
Entretanto, os franceses forçam a passagem a 6 de Julho de 1495 em Fornoue e retiram-se da península deixando Savonarola como aliado.
Não obstante o seu enfraquecimento diplomático na cena italiana, Savonarola acentua a sua ditadura.
A 7 de Fevereiro de 1497, organiza, na grande Piazza della Signoria, uma "grande fogueira da vaidade", onde são lançados todos os atributos de luxo: jogos, instrumentos musicais, obras de arte inclusive trabalhos de Boccaccio e de Petrarca...
Muitos artistas são, então, constrangidos ao exílio.
Tal foi demasiado para o Papa Alexandre VI Borgia que excomunga o intolerante prior a 12 de Maio de 1497. E Florença, ameaçada de ser dada como interdita, isto é, de toda a possibilidade de praticar o culto, distancia-se do seu líder.
Convidado pelos rivais da ordem franciscana a submeter-se ao julgamento de Deus, ou seja, ao suplício do fogo, Savonarola sai de cena. A população retira-lhe em definitivo o apoio. É entregue à Inquisição, preso, torturado, condenado e executado junto com dois outros monges. Com 46 anos...
Os florentinos continuaram, depois da sua morte, a viver em República e somente em 1512 o Papa Júlio II reinstalará os Medicis no comando da cidade.
Perto de vinte anos depois do desaparecimento de Savonarola, do outro lado dos Alpes, ao abrigo da vingança papal, um outro reformador lançará, com maior êxito, os seus anátemas contra Roma. O seu nome? Martinho Lutero!
No Diário Digital de hoje li a primeira medida socializante da era socrática:
“O acesso às carreiras mais altas da função pública vai deixar de exigir licenciatura aos candidatos, salienta o Diário de Notícias esta quarta-feira
Esta é, segundo o jornal, uma das novidade do novo regime de vínculos, carreiras e remunerações que se encontra em fase final de negociação e que deverá dar entrada na Assembleia da República até final de Junho de modo a entrar em vigor em Janeiro do próximo ano.
Até aqui, a candidatura ao concurso de acesso à carreira de topo na função pública - designada, no regime geral, de técnico superior e cujos vencimentos brutos oscilam entre um mínimo de 1300 euros e um máximo de 2940 - exigia a apresentação de uma licenciatura.
No futuro, esta será ainda a regra geral, mas deixa de ser uma condição necessária. O n.º 1 do artigo 50.º refere que «em regra, pode apenas ser candidato ao procedimento quem seja titular do nível habilitacional [...] correspondente ao grau de complexidade funcional da carreira e categoria caracterizadoras dos postos de trabalho para cuja ocupação o procedimento é publicitado». Porém, refere o n.º 2, »a publicitação pode prever a possibilidade de candidatura de quem, não sendo titular da habilitação exigida, considere dispor da formação e, ou, experiência profissionais necessárias e suficientes para a substituição daquela habilitação». O n.º 3 do mesmo artigo coloca um travão a esta liberdade concedida aos serviços e portanto aos seus dirigentes: a dispensa de habilitação não é admissível quando exista uma lei especial a exigir para determinada carreira um título específico.”
Comentário: Ora, lendo tudo muito cuidadosamente, verifiquei que, no futuro, a regra não muda. Mas, no nº 2 do artigo 50º, já se prevê que possam existir excepções e no nº 3 há um “espera aí que isto assim também não pode ser” e, vai daí, lá vem que só nos casos em que não exista uma lei especial a exigir título específico para determinada carreira. Ou seja, para se ter acesso às mais altas carreiras da Função Pública, é necessário ter título académico, ou talvez não… às vezes sim…outras não… depende…logo se vê…
Pelo sim, pelo não, mantenha o seu cartão actualizado e em bom estado de conservação, de preferência plastificado e com as quotas em dia. Fiquei esclarecidíssimo!
Um caso de sucesso
Este menino? Era duro e difícil ! Insultava os árbitros, faltava à escola, extorquia guloseimas aos colegas, atirava pedras aos professores e dava caneladas nas agentes auxiliares de acção educativa. Desesperados, os pais tiraram-no da escola e deram-lhe de presente, para o acalmar, uma T-shirt que lhe mudaria a vida.
Mas não se ficaram por aí os esmerados pais. Matricularam-no em outra escola, onde os coleguinhas e mestres o compreendiam melhor e aceitavam bem a sua hiperactividade.
Assim, aos 16 anos, o então jovem terminou o 2º ciclo. e gostou tanto, tanto... da nova escolinha que lá se manteve até aos 20, quando apresentou em casa, todo orgulhoso, o certificado do 12º e com altas notas! Mercê das boas referências do Sr.Director da escola, arranjou emprego numa EP mas nunca conseguiu ir além de Director de Serviços. E via-se, ano a ano, injustamente ultrapassado na carreira por gente que vinha de outras escolas, cheios de diplomas mas sem passado histórico. Hoje, com 35 anos feitos, mercê da nova lei que aí vem, pode finalmente ser o que sempre, no fundo, desejou : Director Geral de uma EP. Por agora...
E já tem carta de recomendação do Sr. Director da Sua Escola.
Volto ao caso político do momento: as eleições para a Câmara de Lisboa. O assunto, dirão alguns, pouco interessa ao resto do país, ainda assim bem maior que a capital. Mas será bem assim? Não, e por várias razões, já que a campanha é onerosa e vai ser paga por todos pois ninguém acreditará que as verbas sairão dos cofres dos partidos; a presidência da Câmara da capital é um posto político de inegável peso em qualquer país; o primeiro-ministro parece estar a apostar fortemente na eleição de um homem de confiança do partido.
Nos últimos dias temos assistido a um desatino completo do maior partido da oposição. Ferreira do Amaral terá sido convidado e ficou uma semana aguardando que o convite oficial chegasse; depois surgiu Fernando Seara que, num programa sobre futebol, na TV, disse ao jornalista que não seria candidato; agora é Paula Teixeira da Cruz de quem se fala mas sem grande convicção; até um tal Manuel Lencastre é hoje referido como nome que circula entre os PSDs.
De tudo isto resulta que , como os treinadores de futebol, qualquer que venha a ser o candidato apoiado pelo PSD, ele aparecerá sempre aos olhos dos eleitores como uma segunda, terceira, quarta, sabe-se lá que ordem ocuparia na mente de Marques Mendes.
Por outro lado, Sócrates, a confirmar-se António Costa, puxou à partida do rei de ouros, já que o ás, e todos os ases dos outros naipes, está nas mãos do actual líder do PS. Com esta jogada, Sócrates colocou o PSD em transe, elevando de tal modo a parada que não restará muito à oposição que não seja escolher um que possa perder por números honrosos. E nem importou ao primeiro-ministro perder para o governo aquele que tem funcionado como escudo e que é considerado por todos como o nº2. O controlo de Lisboa será, então, prioritário para o “canibal” líder do PS. Mas como terá reagido António Costa, sempre no caso da sua indigitação vier a confirmar-se nas próximas horas? É que, sempre é descer de posto, convenhamos! António Costa tem construído uma carreira política com paciência oriental. Foi autarca, subiu a governante e já era para muitos um delfim. Tem passado a imagem de que é homem que fala pouco e que pensa bem antes de falar. Ver-se-á assim, agora, obrigado a um serviço ao líder. A que preço? O futuro o dirá.
Helena Roseta, ex-PSD, ex-PS, é brava e insubmissa. Por isso mesmo, estará fora da corrida. Exactamente por gostar de pensar pela sua cabeça, Roseta não tem parado em nenhum partido. Sem máquina de alimentação, nada poderá fazer.
Dos outros não reza a história, já que não se vislumbram acordos partidários para apresentação de um candidato conjunto.
Em resumo: abalado o seu prestígio, Sócrates procura agora recuperar uma certa aura de credibilidade através do sacrifício do seu delfim, aproveitando igualmente para avisar este que ainda se sente muito bem no poder. E, já agora, recuperar Lisboa aos infiéis!
Esperemos a resposta dos munícipes. Dar mais poder ao aplicado estudante de engenharia ou fazer-lhe saber que não somos todos tolos, eis a questão!
Confesso que começo a sonhar com as eleições para a CML. Com o foguetório, as promessas, os papelinhos, os aventais, sacos plásticos, enfim, com todos os presentes que serão distribuídos aos munícipes e mesmo aos não munícipes, aos que apenas trabalham na cidade. Uns bons milhares!
Pois hoje, ao abrir a página do sapo, depara-se-me esta imagem. Pedro Santana Lopes, o ex-tudo o que foi e futuro candidato ao que vier. Vincando uma rugazinha charmosa que a idade já não disfarça mas que pouco importará às Santanettes, PSL parece contrair o rosto num misto de riso e de sofrimento. A seu lado, uma testa lustrosa e um cabelo impecavelmente cortado muito provavelmento chez Pinto's e uma figura com ar de utente da Marina de Cascais, tez bem bronzeada e cabelo doirado ao sol do mar. Conheço a criatura mas não me recordo do nome.
PSL mostrou-se desagradado com os putativos candidatos à presidência da CML. De António Costa diz que se surpreende muito que Sócrates abdique do seu nº 2. De Fernando Seara afirma que não será o melhor candidato do PSD.
Desta vez, tenho que dar razão ao Pedro.
De acordo com um alvitre de um colega, um dos carrilhões de Mafra, O Sino investigou e traz hoje a público o projecto-mor de Fernando Seara para a sua presidência. A planta estará já pronta e a obra prometida a escultor amigo e insuspeito. Ela aqui fica, para contentamento de 6 milhões de bons chefes-de-família, a nova estátua na Praça do Marquês de Pombal se Seara for o eleito.
Quando o Papa Paulo VI veio a Portugal, vivíamos em ditadura, sendo 1º ministro Salazar.
O Papa perguntou-lhe qual o motivo de ter tantos ministros e obteve a seguinte resposta:
- Santidade, Jesus tinha 12 apóstolos, eu tenho 12 ministros.
Em 2008, quando o Papa Bento XVI visitar Portugal e perguntar ao 1º ministro para quê tantos ministros e secretários de estado, este, certamente, responderá:
Turner, Joseph Mallord William - n. em London (April 23, 1775 – December 19, 1851)
"VOZES"
Quem te inveja
vento
por voares veloz
no tempo
semeando a voz
das silvas dos montes
e as velas dos poetas
que acendes
E tu
chuva fresca das folhagens
quem de ti
te quer dilúvio
e lamenta tuas águas
secando a secura
dos desertos
e das almas
Ó sol da solidão das tardes
tristes
dos que te não sentem
o abraço como abrigo
peles de mármore
ignavas ignaras
Numa folha de Setembro
numa gota na vidraça
na luz que acende o dia
que venha convosco
a voz dos simples
soar mais de perto
ao ouvido
dos que a não ouvem
- Jorge G
Ontem, hesitei em fazê-lo. Mas, não porque elogia, mas porque é uma exegese laboriosa e atenta do poema, entendo que estes comentários de uma amiga que a roda da vida tem afastado do nosso convívio deve ser lido, pois vale pela sensibilidade e valor literário. E ajudará a melhor compreender alguns aspectos menos visíveis, mais técnicos, do poema - Jorge G. Sáb. 12-05-2007
MPS disse... "Semeando a voz / das silvas dos montes" Ai estes dois versos, Jorge! Ai estes dois versos! Gostaria de tê-los escrito eu. Não é por inveja, é por admiração. 16 de Setembro de 2006 22:32
MPS disse... - São os vvvv onomatopaicos;- são as palavras curtas simulando, na leitura, o tic tic dos pingos da chuva;- são os versos mais longos e mais densos traduzindo o langor inevitável dos efeitos do Sol;- é a invocação constante dos elementos e o pedido que lhes é feito: pela beleza que tendes, vento, chuva e sol, pelos meios de que dispondes, mostrai aos cegos de espírito - porque eu já não sou capaz - que a beleza existe e vive nas coisas singelas.Por tudo isto, Jorge, ofereceste-nos mais um belo poema. E que outras leituras se façam! Domingo, Setembro 17, 2006 3:59:22 PM
Poema de: Jorge G. 16.09.2006 in "Tentativas poéticas" ed. autor Publicação nº 367 - Jorge G. Sineiro
"What the average man calls Death, I believe to be merely the beginning of Life itself. We simply live beyond the shell. We emerge from out of its narrow confines like a chrysalis. Why call it Death? Or, if we give it the name Death, why surround it with dark fears and sick imaginings? I am not afraid of the Unknown." -From Rudolph Valentino's diary.
Ao que o homem comum chama Morte, acredito eu ser apenas o princípio da própria vida. Vivemos simplesmente para lá da concha. Emergimos para fora das suas estreitas paredes como uma crisálida. Porquê chamar a isto Morte? Ou, se lhe dermos o nome de Morte, porquê rodeá-la de escuros medos e imaginários perversos? Eu não receio o Desconhecido.
- Extraído do Diário de Rudolfo Valentino.
Depois de terem vivido nas luzes da ribalta com a atenção da comunicação e das admiradoras, algumas das maiores celebridades parece não estarem prontas para nos deixarem. Por isso, se nunca teve a oportunidade de as conhecer na vida real, de acordo com estes relatos talvez seja ainda possível avistá-las pois continuam a assombrar os locais dos seus passados.
Rudolfo Valentino foi um dos maiores ídolos românticos de Hollywood na época do cinema mudo. Contudo, a sua carreira foi cortada aos 31 anos por complicações de uma úlcera. Imediatamente após a sua morte, o "Latin Lover" começou a assombrar os locais que frequentava em Hollywood e até hoje é considerado o mais activo dos fantasmas da cidade.
Valentino tem sido visto em vários locais, mas principalmente na sua antiga mansão - the Falcon’s Lair. Aqui, a sua imagem tem sido relatada na entrada, no antigo quarto, numa janela no 2º andar e nos estábulos, onde um trabalhador, depois de o ter avistado a acariciar o seu cavalo preferido, logo se despediu e nunca mais regressou.
Mas também tem sido espiado na sua casa de praia em Oxnard e numa estalagem, a Santa Maria Inn, onde ficou conhecido por bater continuamente à porta e se estender sobre a cama. Nos Paramount Studios igualmente há quem o tenha visto a flutuar sobre a secção do guarda-roupa ou vagueando pelas passerelles sobre o Studio Five.
E foi ainda avistado próximo do seu local de repouso no Cathedral Mausoleum em Hollywood Forever Memorial Park.
De outros, comoJames Dean, não tem havido qualquer notìcia do seu espírito. No entanto, persiste a lenda de que o famoso Porsche Spyder de Dean estará amaldiçoado.
O "menino sedutor" do início dos 50s, era conhecido também por viver na “fast-lane.” Pagou-o com a vida ao morrer num acidente de automóvel em 30 de Setembro de 1955.
Comprara o carro com o intuito de correr nele, o que nunca conseguiu, pois umas semanas apenas depois da aquisição morreu ao volante.
Após a morte do actor, todos os que contactaram com o carro começaram a sofrer ferimentos e a morrer, até que o veículo finalmente desapareceu de forma misteriosa.
E você, acredita em fantasmas? Tenha medo, TENHA MUITO MEDO! ...OU NÃO!
Peço desculpa se algum de vós já publicou uma igual, mas recebi-a de um familiar cerca das 18:00 e não resisti a este "Minotauro no Jardim"
Pois bem, já que pouca gente vai ao LUGAR AO SOM,
vem o SOM a este LUGAR e à hora do café!
"Forte" Angelo Branduardi Álbum: 'Si Può Fare' Ano: 1992
Sei cresciuto nei vicoli scuri, sei diventato forte, giù nella citta nascosta dove la gente ha paura. Un serpente velenoso nella sua tana, ti sorprende all'improvviso colpisce alle spalle. Sei cresciuto nei vicoli scuri sei diventato forte, tu cammini sicuro nel buio luogo queste strade vuote. I tuoi passi nella notte risuonano cupi, risvegliando di colpo dal sonno chi dorme nel suo letto. Sei forte, forte, sei diventato forte forte, sei diventato forte... Sei cresciuto nei vicoli scuri sei diventato forte, tu ti muovi protetto dal branco come i lupi. Un serpente velenoso nella sua tana, in agguato negli angoli bui mi guardi dritto negli occhi. Sei forte, forte, sei diventato forte forte, sei diventato forte...
E mais...
O que terão estas 4 pessoas em comum, Com excepção do "Pantera Negra" ( ...e não é a côr da pele !)
OK! Eu dou a resposta. Ela está no próprio enunciado! As 4 pessoas, com excepção do Pantera Negra são 3! Logo, em comum, as 4 não têm NADA!
Eheheheh!... (O que escrevi entre parênteses foi apenas uma rasteira para vos baralhar e distrair do essencial.)