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domingo, 23 de março de 2008
PÁSCOA - FESTA DA LIBERTAÇÃO
Principal festa das religiões cristãs, a Páscoa celebra a ressurreição de Cristo.
Os Evangelhos dizem-nos que Jesus Cristo teria sido crucificado na véspera de um sabbat, logo, a uma sexta-feira, e que esse dia era também o da «preparação» da Páscoa judaica, ou seja, a 14 do mês de Nissan no calendário hebraico. Estes dois elementos coincidem no ano 30 da nossa era, ao dia 7 de Abril. A ressurreição de Cristo ao 3º dia da sua morte seria, pois, datada de 9 de Abril do ano 30. Assim sendo, este dia bem poderia ser reconhecido como a data de nascença do cristianismo.
A primeira Páscoa judaica terá acontecido, segundo o Antigo Testamento (Êxodo 12), quando Deus mandou Moisés tirar o seu povo do Egipto, pois estavam lá como escravos, e Deus queria que eles voltassem a ser livres.
Antes do povo hebreu partir, cada família deveria preparar em casa a última refeição antes da longa viagem que fariam pelo deserto.
Prepararam um cordeiro assado, pães ázimos (sem fermento, para lembrar que saíram com pressa do Egipto) e ervas amargas (para lembrar do sofrimento do povo no deserto, rumo à Terra Prometida). Todas as casas deveriam passar o sangue do cordeiro nos umbrais das portas, como sinal da submissão a Deus e também para preservar a vida. Esta Páscoa, para os hebreus, representou um tempo de esperança e libertação, a passagem pelo deserto para chegar a um lugar preparado por Deus, muito melhor para se viver.
Essa tradição foi mantida pelo povo de Deus ao longo dos anos e das gerações. O ritual era repetido para lembrar que Ele libertou e caminhou com o povo de Israel.
Para os cristãos, a Páscoa é a festa que comemora a ressurreição de Jesus Cristo. Para os judeus, os descendentes dos hebreus, a Páscoa é a festa que comemora a saída dos hebreus do Egito, onde eram escravos. Embora sejam acontecimentos diferentes, tanto a Páscoa cristã como a judaica têm o mesmo sentido: a libertação.