O PLÁGIO CONSTITUI CRIME punível com pena de prisão até 3 anos pelo artº197 da lei 16/2008,de 01 de Abril, a mesma que, no seu artº1, ponto 1, refere que estabelece medidas e procedimentos necessários para assegurar o respeito dos direitos de propriedade intelectual.
O artª180, no seu ponto 3, diz: "Presume-se artista,intérprete ou executante,aquele cujo nome tiver sido indicado como tal nas cópias
autorizadas da prestação e no respectivo invólucro ou aquele que for anunciado como tal em qualquer forma de utilização lícita, representação ou comunicação ao público."
This work is licensed under a Creative Commons License.
segunda-feira, 2 de março de 2009
CONGRESSO DO PS - «OU NÓS... OU O DILÚVIO !»
Eu bem quero deixar de falar tantas vezes da política interna, mas eles obrigam-me...
No Congresso da entronização de Sócrates deste sábado, assistiu-se à abertura oficial das campanhas eleitorais de 2009. E até já chovem as costumeiras promessas.
Mas mesmo antes, já um dos pontas-de-lança do chefe do Partido lançara as primeiras farpas para animar não as próprias hostes, mas o Bloco de Esquerda. António Costa encarregou-se, pois, do ataque à esquerda apelidando de parasitas os bloquistas. Prosseguindo "a malhação" de Santos Silva, uns dias antes, Costa quis agora levar os potenciais eleitores da ala mais à esquerda a concluir que o PS é o Único Partido de Esquerda. Partido Único, realmente, parece querer ser. Baseando-se por certo em sondagens que terão por muito fiáveis, os PSs terão concluído que o eleitorado a captar não está perto do PSD de uma Manuela Ferreira Leite cada vez mais isolada e frágil. O perigo vem da esquerda, é por lá que têm que atacar a maioria absoluta que almejam com uma sanha que nunca se viu.
Em pleno Congresso, mais um ponta de-lança foi arremessado para unir a tal esquerda: Vital Moreira. Retirando-o de uma reforma política a que se votara, Sócrates desfez-se em encómios ao ex-comunista dissidente e este, tendo Bruxelas à vista, não resistiu e abraçou o chefe como se fossem amigos de longa data. Homem monocórdico no discurso, de longas arengas embora de valor intelectual inatacável, muito trabalho irá dar a Ana Gomes para lhe traduzir os discursos em linguagem que o povão entenda.
O PS, uma vez mais, passeou a sua arrogância pretendendo mostrar a Louçã que não vai precisar dele para nada. Como, de resto, já procedera relativamente ao PSD. «Ou nós ou o dilúvio», é a mensagem que os socratianos bem instalados no poder tentam fazer passar junto de um eleitorado que, na sua maioria, sabem ser pobre de ideias e facilmente manobrável.
Todo este circo em que se transformou o actual partido único no governo vem provar o que parece a muitos evidente: O PS não está interessado em governar bem Portugal mas em governar-se a si próprio, segundo as linhas traçadas por um cada vez menor e mais fiel grupo avançado de Sócrates, uma espécie de guarda pretoriana que lhe protege a imagem imaculada e abre trincheiras no terreno ao mesmo tempo que vai minando o terreno ao inimigo. Uma espécie de corpo de sapadores atentos e veneradores da figura do Grande Líder.
Onde é que a História já nos mostrou esta estratégia?
Publicação nº 696 de "O SINO DA ALDEIA" - Jorge P.G.Sineiro